quarta-feira, julho 08, 2020

Ucranianos na guerra do Vietname/ Vietnã: coronel Roman Rondiak

Roman Rondiak nasceu em 1936 na cidade ucraniana de Lviv. Foi escuteiro, coronel e depois major das Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA (SOF). Filho de um militar ucraniano da Legião dos Atiradores da Sich.

A sua primeira temporada no Vietname/ Vietnã começou em 29 de junho de 1966. Durante um ano ele lutou nas Forças Especiais do Exército dos EUA, comandou a companhia “Bravo” – uma centena de forças especiais do 2º Batalhão Aerotransportado do 327º Regimento de Infantaria.

Efetuou mais de 50 missões de combate no território inimigo e recebeu duas vezes a medalha “Estrela de Bronze” pela bravura – a quarta distinção mais importante do exército americano.

A descrição de uma de suas batalhas: “Em 27 de janeiro de 1967, perto de Pan Rang, o capitão Rondiak liderou sua pequena unidade em um ataque frontal ao inimigo.

Ferido na perna, ele continuou a liderar a batalha, abatendo os comunistas, a quem derrotou, capturando muita munição e materiais valiosos para o serviço americano de inteligência. Uma pequena unidade derrotou inimigo, composto por um batalhão...
Depois daquela luta heróica e comportamento exemplar no campo de batalha (o capitão não permitiu que ele fosse levado ao hospital até que a batalha terminar) – a condecoração: a medalha de bronze pela bravura”.

Durante a sua segunda temporada no Vietname/Vietnã (1969-1970), ele serviu no 5º Grupo de Forças Especiais. Ele combateu em Pleiku, Planalto Central do Vietname/Vietnã, como vice-comandante e depois comandante da Companhia “Bravo” de Forças Especiais.

Sua centena de forças especiais foi ampliada numa brigada de infantaria e consistia em cinco batalhões, recrutados entre os moradores locais – montanheses de etnia dega. As unidades desta minoria étnica foram conhecidas ao mundo graças ao filme “Apocalypse Now”.

Na década de 1980, Roman Rondiak chegou ao posto de coronel. Durante os seus 24 anos de serviço militar, recebeu três vezes a medalha “Estrela de Bronze”, a medalha da Força Aérea “Pela Bravura” (por duas vezes), “Coração Purpuro pelos ferimentos em combate”, a medalha “Pelo serviço especial na defesa” e medalha “Por méritos especiais ao serviço”.

Roman Rondiak também possuía o crachá de infantaria pela participação em combates, faixa do ranger, crachá de pára-quedista e do Estado-maior do exército.
Major Roman Rondiak, com o seu irmão, capitão Petro Rondiak, Vietname/Vietnã, 29 de junho de 1967
Durante a guerra do Vietname/Vietnã, major Roman Rondiak se encontrou, por apenas uma única vez com o seu irmão, capitão Petro Rondiak, aconteceu no final da primeira temporada do Roman – em 29 de junho de 1967.

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