A
principal publicação americana publica o artigo “O governador do Banco da
Ucrânia renunciou e recebeu um caixão como aviso. É um escândalo que ameaça a
saúde económica”.
The
Washington Post escreve que Ucrânia está procurando um novo chefe do Banco
Nacional (NBU), mas quem quiser se candidatar ao cargo deve ter cuidado: “Nervos
fortes serão necessários aqui. Porque a posição envolve ataques constantes de
canais de TV e pessoas influentes. Também há pressão dos políticos. Manifestações
pagas podem chegar à sua porta. E essas não são ameaças teóricas”.
O
jornal informa que um caixão foi trazido à porta da casa de Yakov Smoliy, que
deixou o cargo do chefe do NBU devido à pressão. Tudo isso, segundo a WP, abriu
outro “buraco” nas promessas da governação imaculada, preferidas pelo Zelensky”.
Por
fim, o governo Ze pode enfrentar um conflito sério com aqueles de quem Ucrânia
mais precisa. São seus amigos na Europa, Estados Unidos e nas instituições
financeiras globais.
A
crise relacionada ao NBU, segundo o jornal americano, aumenta acentuadamente os
riscos na Ucrânia. Dúvidas sobre a independência do banco central ucraniano
põem em causa os bilhões de possíveis ajudas financeiras do FMI, bem como da
UE.
De
acordo com o especialista em novos mercados Timothy Ash, o ataque ao NBU vem do
influente oligarca Igor Kolomoisky na tentativa de recuperar o controlo/e de
seu antigo banco, que foi nacionalizado em 2016. A publicação indica que foi
Kolomoisky quem tentou se livrar de Yakov Smoliy como chefe do NBU.
Além
disso, Timothy Ash diz abertamente que “as reformas na Ucrânia estão mortas”.
Além disso, existe uma séria preocupação de que estamos testemunhando um
retorno da Ucrânia às políticas económicas destrutivas, seguidas pelo fugitivo ex-presidente
Viktor Yanukovych.
O jornal americano conclui
que o prazo da amarga renúncia do presidente do banco central da Ucrânia também
é um golpe, já que Ze assinou um memorando com o FMI há apenas três semanas,
concordando com todas as condições para que a assistência financeira seja
canalizada à Ucrânia. Em vez disso, escreva o jornal: “Zelensky parece ter
disparado um míssil Javelin contra independência do NBU”, citando Timothy Ash.
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