domingo, fevereiro 28, 2016

Marcha “2 anos da agressão russa” decorreu em Lisboa

Cerca de 200 ucranianos manifestaram-se neste domingo em Lisboa contra a guerra russa na Ucrânia. Na marcha lenta, que partiu do Terreiro do Paço com destino ao Largo de Camões, esteve presente a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Sra. Inna Ohnivets. A iniciativa fez parte de um movimento pan-europeu, que reuniu os milhares de ucranianos em várias cidades europeias à apelar ao fim da guerra que começou há já dois anos.
Em Portugal também foi entregue a carta ao presidente da Assembleia da República para pedir ao Governo português continuar a vigência de sanções económicas e políticas contra o país agressor, a federação russa, como deixou bem claro Pavló Sadokha, o líder da Associação de Ucranianos em Portugal (www.spilka.pt).
As principais mensagens que os ucranianos residentes em Portugal queriam fazer chegar à sociedade portuguesa eram simples e diretas: Rússia é um país agressor; Crimeia é Ucrânia; na Ucrânia decorre a guerra russa contra Ucrânia e não a guerra civil; o Mundo deve parar a agressão do Putin!
Durante a ação foi exibida a exposição fotográfica “Guerra pela Paz”, que retratava a vida dos voluntários da companhia de assalto “Karpatska Sich”, pertencentes à 93ª Brigada especial motorizada das Forças Armadas da Ucrânia (FAU).
Os ucranianos e amigos da Ucrânia presentes empunhavam as bandeiras da Ucrânia, dos tártaros da Crimeia, seguravam o retrato do político democrata russo Boris Nemtsov, assassinado um ano atrás nos arredores do Kremlin na cidade de Moscovo. Como o acompanhamento musical durante a ação os presentes ouviram a composição “1944” da cantora ucraniana Jamala, que irá representar Ucrânia no concurso Eurovisão-2016 (fonte e fotos; fonte 2).
A ação foi organizada pela Associação “Centro cultural e social luso-ucraniano” e pela Associação de Ucranianos em Portugal (www.spilka.pt).
Bónus
No dia 27 de fevereiro os militares da FAU retiraram da localidade de Shyrokyne, o BTR-3, danificado mais de um ano atrás e deixado lá pelo regimento “Azov”, no decorrer dos combates pelo controlo da vila. Recentemente, Shyrokyne novamente passou ao controlo da Ucrânia e assim a viatura foi recuperada pelas forças ucranianas. Os terroristas russos minaram a viatura, mas engenhos explosivos foram neutralizados pelos sapadores ucranianos. Devido a sua inatividade por mais de um ano, o blindado passará pelo restauro e recuperação que poderão demorar por cerca de um mês (fonte e fotos). 

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