quinta-feira, fevereiro 11, 2016

A vida do bestiário terrorista (4)

O comércio da região de Donbas, sob ocupação terrorista, começou comercializar os preservativos, dedicados à liderança terrorista da dita “dnr”. Ou, como escreveu um blogueiro ucraniano: “camisinhas fabricam os preservativos”.

Os preservativos terroristas se chamam “Vitória” e são fabricados em 3 variações:
  • “Ultra resistente e altamente forte preservativo “Subversivo” é a melhor arma do “miliciano” para as operações súbitas na retaguarda e na luta contra as doenças DTS e outras surpresas”. 
  • “Forte como um verdadeiro zakharovista, confiável como o ombro do camarada das armas, o preservativo clássico “Zakharovski” é a melhor arma do “miliciano” na luta contra doenças DTS e a gravidez indesejada. Usar somente segundo a descrição”.
  • “Equipado com os bigodes bacanas, o preservativo “Strelkovsky” é a melhor arma do “miliciano” na luta contra doenças DTS,  a gravidez indesejada e a monotonia sexual”.
A embalagem indica que os preservativos são alegadamente produzidos na Fábrica de galochas de Donetsk (fonte). O genial George Orwell previu todo este bacanal na sua distopia “1984”, apenas errando nas datas e nos produtos.

Ele levou da prateleira uma garrafa de líquido incolor com uma etiqueta branca simples “Gin Vitória”. O cheiro de gim era desagradável, oleoso, como da vodka de arroz chinesa. Winston encheu quase um copo cheio, ganhou a coragem e engoliu, como um remédio.
Seu rosto ficou imediatamente vermelho, e as lágrimas escorreram dos olhos. A bebida parecia um ácido nítrico; mais do que isso, depois de um gole parecia que você levou nas costas com um cassetete de borracha. Mas logo a queimação no estômago acalmou e o mundo começou parecer mais alegre. Ele tirou um cigarro do maço amarrotado com as palavras “Cigarros Vitória”, distraidamente, segurando-a na vertical, como resultado todo o tabaco de cigarro caiu no chão.
George Orwell, “1984

A educação na/da “dnr”
O vice-chefe da Cátedra das Ciências de Computação da Universidade de Donetsk (sob liderança terrorista), Vuktor Tolstykh (57) em aulas particulares com a sua estudante, menor de 17 anos (fonte).

Blogueiro: já imaginamos o seguinte diálogo, algures na “novaróssia”...

Bro Raphael: Oi, bro, que tal passarmos hoje às operações súbitas na retaguarda confiável do camarada das armas, segundo a descrição?
Bro Rodolfo: Bacana, bro, sou contra a gravidez indesejada e a monotonia sexual!

Bónus

À partir de 1 de abril de 2016, autoproclamada Abecásia, o território temporariamente ocupado da Geórgia, promete introduzir os vistos de entrada aos cidadãos de todos os países que não reconheceram a sua independência.
Após a guerra russo-georgiana de 2008 a “independência” da Abecásia foi reconhecida pela Rússia (2008), Nicarágua, Venezuela e mais três ilhas-estados do pacífico, dois deles denunciaram este reconhecimento em 2013 e 2014, respetivamente. Como escreve o blogueiro georgiano mais influente, cyxymu, a decisão irá prejudicar, em primeiro lugar, a numerosa diáspora abecasa radicada na Turquia.  

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