No
seu artigo “Ukraine & Europe: What Should Be Done?”, que foi publicado na
edição do “The New York Review of Books” de outubro, o conhecido financista e
filantropo de origem húngara, George Soros, anuncia a sua “estratégia vencedora” para a Ucrânia.
A
minha “estratégia vencedora” defende assistência financeira eficaz à Ucrânia,
que combinaria apoio orçamental em grande escala com seguro de risco político
acessível, juntamente com outros incentivos ao setor privado. Juntamente com as
reformas económicas e políticas radicais de que a nova Ucrânia está ansiosa
para introduzir, tais medidas iriam transformá-la em um lugar atraente para o
investimento. O ponto fulcral das reformas económicas é a reestruturação do
monopólio estatal de gás, a “Naftogaz”, passando dos atuais preços
artificialmente baixos do gás aos preços determinados pelo mercado e fornecendo
subsídios diretos para compras de gás às famílias carentes.
O
centro de reformas políticas e a criação de um sistema judiciário e meios de
comunicação honestos, independentes e competentes, o combate à corrupção, fazendo
o serviço público servir o povo em vez de explorá-los. Essas reformas também serão
atraentes para muitas pessoas na Rússia, que exigirão as reformas semelhantes.
Disso é que Putin tem medo. É por isso que ele tem tentado tão fortemente desestabilizar a nova Ucrânia.
Ler o texto integral “Ukraine
& Europe: What Should Be Done?”:
Os
riscos e a lógica por detrás do patrocínio russo dos quase-estados
A
analista da empresa de inteligência privada americana “Stratfor”, Reva Bhalla,
publicou um artigo intitulado “Os riscos e a lógica por detrás do patrocínio russo
dos quase-estados”, no qual explica a sua visão das ações russas na Ucrânia, no
espaço pós-soviético e na Síria.
Autora
acredita que Rússia usará a Síria como a moeda de troca nas negociações com os
EUA e que também, independentemente dos quaisquer acordos, não se irá retirar da
Ucrânia, pois o território ucraniano ocupado é uma prioridade para Kremlin e
será defendido à qualquer custo. Autora também acredita que Kremlin gostaria de
ocupar toda a margem esquerda da Ucrânia, mas não possui os meios suficientes
para o efeito.
Reva
Bhala diz: “a estratégia russa pode não ser barata, mas é racional do ponto de
vista geopolítico”, pois o país “enfraquece por dentro”. Pelos cálculos da “Stratfor”,
a Rússia gasta anualmente cerca de 5 bilhões de dólares, menos de 3% do seu
orçamento do estado (206 bilhões em 2015) para garantir a sobrevivência dos
quase-estados.
Ler o texto integral “The
Logic and Risks Behind Russia's Statelet Sponsorship”:
Blogueiro
Alguma
imprensa costuma chamar o “Stratfor” de “CIA na sombra”, no entanto é do
conhecimento geral que CIA real não previu nem o fim da URSS, nem diversos outros
acontecimentos históricos. Por isso, a previsão do “Stratfor” na nossa análise
vale o que vale e recorda-nos vivamente o “cocktail Woody Allen” da comédia
americana “Plump Fiction”
– “é um copo de água que custa 60 dólares”.
1 comentário:
Sobre o vídeo do Cristiano Alves recrutando brasileiros para o conflito no Leste da Ucrania isso eh a prova de uma crime! Veja o que diz a legislação brasileira sobre isso:
" ''Incorre nas mesmas penas o agente que, com o propósito de praticar as condutas previstas no caput:
I - recrutar, organizar, transportar ou municiar indivíduos que viajem para país distinto
daquele de sua residência ou nacionalidade; ou
II - fornecer ou receber treinamento em país distinto daquele de sua residência ou
nacionalidade.'' "
Acredito que deve ser crime na legislação ucraniana tb!!!
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