Diversos militares do exército
da federação russa foram mortos na Ucrânia desde o verão de 2014, quando começaram
à serem usados em massa para travar a ofensiva liberadora das FAU. Geralmente, os
seus pais e familiares ficam calados, à troca dos subsídios financeiros e
coersão diversa. Mas uma das mães decidiu contar a verdade...
Andriyanov Sergey Viktorovich
(27.03.1994 – 28.08.2014) era militar das
forças armadas russas no ativo, pertencia à unidade militar № 41450 (137º
regimento dos paraquedistas, com o quartel-general na cidade de Riazan). Em 28 de agosto de 2014 ele foi morto
algures na Ucrânia.
A mãe conta no seu
depoimento em vídeio que os representantes do exército russo lhe propuseram o equivalente aos cerca
de 1600 dólares americanos (ao câmbio oficial de agosto de 2014) para que ela simplesmente
esquecer a existência do seu próprio filho.
Segundo os documentos
do exército russo, o seu filho morreu “vítima de rebentamento de uma mina [...]
no local da colocação temporária da unidade militar [...] desempenhando a
tarefa especial”, ao mesmo tempo, os documentos frisam que os papeis servem
para o “tránsito do corpo através da fronteira da federação russa”. O que
claramente indica que Sergey Andriyanov morreu, no mínimo, fora do território
russo.
“Nós ligamos para a
unidade militar do filho, oficial disse: “O que vocês querem? Eu posso vós dar
100.000 rublos, chega para comprar vodka e o lembrar solenamente”. Até parece
que só estamos beber e não precisamos de mais nada”, disse a mãe do soldado
russo morto. Ela também conta que
durante o enterro do filho, os seus companheiros se recusaram falar sobre as
circunstâncias da morte do Sergey, evocando o segredo do Estado, escrevem Podrobnosti.ua.
Ver o filme documental “The Kremlin's Secret War:
Russia's Ghost Army in Ukraine” (29´15´´):
Sem comentários:
Enviar um comentário