Cerca das 4h00 na madrugada do dia 3
de junho, as forças russo-terroristas atacaram a vila de Marʼinka, nas proximidades de Donetsk, usando no ataque cerca de 10 blindados, canhões de autopropulsão “Gvozdika”
e a força de infantaria entre 500 à 1500 homens.
A localidade de Mar´inka no mapa, marcada à vermelho no canto inferior esquerdo |
Durante o dia foram
registadas pelo menos duas levas dos ataques continuadas que resultaram em
perdas avultadas entre os atacantes e algumas baixas nas forças ucranianas.
Cidade de Mar´inka em 3.06.2015 após ataque dos terroristas russos |
O militar do batalhão
ucraniano “Kyiv-2”, Ihor Savchuk, escreveu no seu FB que as forças ucranianas
estão fazendo uma limpeza na localidade, eliminando os restos dos russo-terroristas.
Ele também informa que “uma parte dos blindados foi destruída, outros se bateram
em retirada”.
O oficial do seriço de
imprensa do Estado-maior das FAU, Oleksiy Mazepa, informou que às 16h20 do dia
3 de junho, a localidade de Marʼinka estava totalmente sob controlo das forças
ucranianas. O ataque dos russo-terroristas resultou em 1 morto e 4 feridos
entre os moradores locais (a localidade que já abrigava cerca de 10.000 pessoas
agora está bastante deserta).
«Situação está sob
controlo, temos forças e meios para dar uma resposta condigna», – afirmou o
ministro da Defesa da Ucrânia, general Stepan Poltorak, informa Hromadske.tv
O conselheiro do
Ministro do Interior da Ucrânia, Zoryan
Shkiryak, escreve na sua página do FB que as forças russo-terroristas estão
reunir nos arredores da Marʼinka diverso material pesado da guerra: blindados,
sistemas de artilharia auto-propulsada, sistemas de mísseis “Grad” e a
infantaria com uma elevada percentagem dos militares russos.
As perdas dos
terroristas
O blogueiro ucraniano Olexander
Mykhelson escreve que o Centro de trauma de Donetsk às 15h00 recebeu cerca
de 60 terroristas feridos, maioria atingida pelos estilhaços, alguns com mãos
ou pernas arrancadas. Todos foram registados como “moradores locais pacíficos”,
vítimas alegadas dos disparos da artilharia ucraniana (no total a cidade recebeu cerca de 130 terroristas feridos).
O assessor do chefe da
secreta ucraniana SBU, Markian
Lubkivskyi, informou sobre as perdas entre as forças invasoras: 10 mortos,
mais de 80 feridos. Os dados da contrainteligência do SBU também apontam a
morte, só nessa operação, de pelo menos 4 militares do GRU do exército russo. (Os dados mais recentes, mas não finais do Yuriy Biryukov apontam 24 mortos e 91 feridos entres as fileiras terroristas, dos que deram entrada nos morgues e hospitais de Donetsk).
As perdas dos
terroristas relatadas por terroristas
“... na direção de Marʼinka
se moveram os destacamentos da dnr, mas era uma armadilha: junta [...] abriu o
fogo [...] os milicianos [...] tiveram perdas muito grandes. A nossa fonte não
sabe o resultado da batalha, pois também ferido foi enviado para o hospital de
Donetsk...” (FONTE).
As diversas publicações
terroristas também escrevem sobre aniquilação em 80% dos efetivos do grupo de ataque e sabotagem
“Ryazan” (até 60 mortos, 12 feridos e 2 capturados), entre os capturados o
líder do bando, Eduard Gilazov (1984).
As perdas ucranianas
O conhecido voluntário
ucraniano Yuri Biriukov
cita os dados do Estado-maior das FAU (às 19h00 de Kyiv do dia 3.6.2015): 2 militares mortos e 39
feridos (1 – 43ª Brigada especial de infantaria móvel; 1 – Guarda Nacional da Ucrânia; 26 – 28ª Brigada especial móvel de Odessa; 11 – 30ª Brigada
especial móvel).
As forças ucranianas
perderam três viaturas ligeiras: um “GAZ-66” e dois “UAZ-452”. As posições ucranianas
foram alvejadas 142 vezes (!), os bandos russo-teeroristas usavam os morteiros
de 82 e 120 mm; sistemas de mísseis “Grad” BM-21.
As forças ucranianas
repondiam com o armamento permitido pelo acordo de Minsk-2 e algumas vezes não
respondiam com o armamento não permitido pelo Minsk-2. O Estado-maior recebeu a permissão
do presidente da Ucrânia de usar em resposta aquilo que não pode ser usado até
que a situação seja estabilizada.
Às 17h45 os combates e
alvejamento das posições ucranianas pararam, embora aqui e ali decorrem os contactos
de combate esporádicos.
A reação governamental
“Rússia impossibilitou ontem
(2.6.2015) o encontro do grupo tripartido de contato e hoje [nas vésperas da
cimeira de G-7], deu a ordem aos seus terroristas de começar a operação militar [em
forma de ataque contra Marʼinka perto de Donetsk]”, disse o primeitro-ministro
da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, citado pela Newsru.ua
Por sua vez, na Rússia
decorre a reunião de emergência do Conselho da Federação (câmara alta do
parlamento russo), na mesa, aparentemente, outra vez está a possível decisão de
usar «forças armadas no exterior, contra as ameaças graves».
O cessar-fogo de Minsk-2
se não está completamente morto, está bastante moribundo...
Bónus
É sempre muito interessante
seguir o modus operandi dos terroristas. Por exemplo, neste vídeo o
terrorista “Givi” (Nikolay Tolstyh) e um outro terrorista russo anónimo andam pela
estação de caminhos-de-ferro à caça dos “voluntários”, recebendo as respostas
negativas dos homens e mulheres que deixam os terroristas furiosos. Em algum momento o
terrorista russo diz algo como: “seria ótimo se algum obús os atingir aqui todos”:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WJEil5MpR84
E já no dia 3 de junho,
a cidade de Donetsk é novamente atingida, o local mais fustigado pelo fogo foi o mercado “Sokil”,
há muitos feridos entre os civis. Coincidência? Pensamos que não... (FOTOS).
Bazar "Sokil" atingido em Donetsk |
1 comentário:
Porcos malditos, esses terroristas cínicos ainda vão pagar por seus crimes
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