O
repórter russo Pavel Kanygin foi
novamente
raptado pelos terroristas de Donetsk. Após um interrogatório de 5 horas, algum espancamento ligeiro e, desta vez, sem pedir o resgate, ele foi levado até a fronteira ucraniano-russa, nas
parte temporariamente controlada pelas forças russos-terroristas.
Pavel
Kanygin foi detido pelo “ministério da segurança estatal” dos terroristas por
não possuir a acreditação dos mesmos. Embora os funcionários do “ministério da
informação da dnr” prometiam que essa acreditação será pronta em breve.
Durante
interrogação de 5 horas o repórter foi acusado de ser “espião-especialista em
explosivos”, “agente do SBU”, “pago pelos americanos em droga”, etc. No fim, os
terroristas remataram que “não precisam do jornalismo objetivo”.
O
olho negro repórter recebeu após um murro na face. O terrorista em camuflado o
perguntou:
–
Tu, cabrau, és por nos ou pelos ucranianos?
–
Não sou por ninguém. Sou pela paz.– Pela paz, cabrau?! – Pela paz, então?!
E, então,
bateu com toda a força.
No
dia 15 de junho, Pavel Kanygin reportou no seu jornal, Novaya Gazeta, um dos
primeiros comícios de Donetsk em que os moradores da cidade exigiam publicamente
o fim da guerra. Cerca de 500 pessoas presentes queriam a retirada dos
equipamentos militares, principalmente do bairro residencial Kyivsky, próximo da
zonas de combates, o fim dos disparos contra as forças ucranianas, que apenas
provocavam as respostas esporádicas das FAU. As pessoas também exigiam os novos
apartamentos no bairro central mais calmo, ajuda com dinheiro, gasolina, pensões, eletricidade,
comida, reparações, etc.
Uma
mulher idosa gritava ao líder terrorista Zakharchenko (aos canadianas, cercado
pelos guarda-costas armados com pistolas automáticas):
–
Vocês prometiam nós a paz durante as eleições! E onde está a paz?
–
Como é o seu apelido? – perguntava o líder separatista.– Não é preciso! Para que me fuzilam?! (vídeo).
Sem comentários:
Enviar um comentário