terça-feira, agosto 16, 2016

A imprevisível e complicada vida dos terroristas russos no leste da Ucrânia

No dia 14 de agosto de 2016, nos arredores de Popasna, uma companhia de assalto das forças ocupacionais russas estava efetuando a marcha encoberta até a linha de confrontação, próxima de um dos pontos da defesa ucranianos. Graças ao sistema competente de vigilância, montado pelos batedores ucranianos do 11º Batalhão de Infantaria motorizada “Kyivska Rus” da 59ª Brigada das FAU, o inimigo foi detetado à tempo.
11º Batalhão "Kyivska Rus"
O combate se deu às distâncias muitíssimo curtas de até 20 metros, ambos os lados abriram o fogo quase simultaneamente e lançaram as granadas. Os ocupantes não aguentaram o tempo de combate corpo a corpo e começaram a recuar. Dois dos mercenários russos foram abandonados pelos seus comparsas no campo de batalha e sangraram até a morte. Contra o inimigo em fuga foram efetuados os golpes de fogo com auxílio dos meios reforçados.
A parte ucraniana não teve nenhuma baixa, as fotos dos terroristas liquidados podem ser conferidos neste artigo.

O combate bem-sucedido foi organizado graças ao comando competente do comandante do pelotão, aka “Sherman” e do comandante da companhia, aka “Professor”. Os militares ucranianos que sobressaíram na ação foram propostos para as condecorações.

O comandante “Sherman” se alistou voluntariamente nas FAU em março de 2014, desde então, sem interrupção, tem vindo a servir nas partes mais quentes da linha da frente. Neste ano, a sua companhia participa nos combates, quase sem as rotações. Ao longo dos dois anos e meio “Sherman” não recebeu nenhuma condecoração estatal, embora foi proposto à algumas pelo comando do seu batalhão. Esperamos que estas imagens fotográficas sejam vistas pela liderança do Ministério da Defesa que, por sua vez, mudará a situação atual da falta de condecorações aos guerreiros honrados da 59ª Brigada de infantaria mecanizada das FAU (por Yiriy Butusov).

Torturado por e pela ... “novoróssia” (!)
O terrorista russo Aleksandr “Baksan” Rubliov veio à Ucrânia da cidade russa de Iaroslavl para participar na “guerra civil ucraniana”. Mal sabia ele que um dia os seus comparsas o vão acusar de colaboração com a secreta ucraniana SBU, o colocando nas masmorras das suas caves de torturas.
    
Os problemas do Rubliov começaram quando ele divulgou publicamente as fotos e a informação sobre a morte dos terroristas russos, ocorrida na noite de 23 para 24 agosto de 2015. Na altura, os terroristas estavam bêbados e, por isso não conseguiram escapar dos morteiros ucranianos. As fotos do Rubliov foram divulgadas nas redes sociais russas, no intuito de servir de alerta aos terroristas: “a frente de combate não é um lugar para os terroristas bêbados”.

Rubliov também explica que estava convencido que os mortos serão “despedidos” do bando terrorista “dnr”, com a data anterior à sua morte, essa será reportada como um “acidente”. Tudo, para não pagar nenhum tipo de compensação aos familiares, a prática muitíssimo comum entre os responsáveis dos grupos terroristas “dnr” e “lnr”.

Depois seguiram as masmorras, experiência contada pelo Rubliov na primeira pessoa:
Ver o vídeo e escutar o depoimento em russo (o sistema pedirá o log inn)
Os “investigadores” disseram que pensavam que eu sou totalmente sincero e por isso eles vão usar em mim os métodos especiais. Colocaram uma faca por cima de mesa. Disseram que eu deveria pensar muito bem na minha cela, pois mais tarde virá um “checheno bondoso” que irá falar comigo de uma maneira diferente. O investigador de polícia militar decidiu verificar até que ponto eu tenho uma cabeça forte. Ele pegou um catálogo publicitário bem grosso e disse: agora vamos ler. Abriu uma página aleatória e encontrou lá a publicidade de “Givenchy”. Em seguida bateu com o catálogo na minha cabeça. Agarrei sua cabeça e gritei “Oh”, e o investigador respondeu – não é “Oh!”, é “Givenchy”. E assim fomos “lendo” algumas páginas. Sobre “Hugo Boss” e sobre algumas marcas de carros e assim por diante. Depois eu fui levado à cela, uma hora mais tarde trazido novamente para interrogatório. Na sala estava um homem vestido de preto, com a máscara na cabeça, com a pistola e uma faca. Eles disseram que era um funcionário [da secreta terrorista] MGB e a conversa do MGB era mais dura.
Durante a “conversa” me disseram que essa pessoa irá usar em mim os métodos especiais. Ele perguntou se eu já fui ao banheiro, porque quando ele iniciar a interrogação, eu irei sujar as minhas calças. Por um lado, eu sabia que era intimidação. Por outro lado, ficou claro que, entre este bullying e a realidade está uma linha muito fina. No final do interrogatório, eu recebi umas pancadas na cabeça.
Eles me entregaram o meu próprio tablet e exigiram a revelação da senha. O investigador engatou a pistola e prometeu me balear nos tomates ou na perna, se eu me enganar, nem que seja em apenas um dígito. Depois veio o representante da inteligência militar e me disse que não gostaria de me electrocutar usando o rádio militar russo TA-57, embora recebeu essa tarefa.

Após alguns dias deste tipo de “investigação” o infeliz terrorista russo recebeu dos seus próprios comparsas a proposta bem tentadora: ser acusado de “revelação do segredo militar”, da espionagem ou optar pela deportação à Rússia. Entre 20 anos de cadeia, fuzilamento e abandono da “república popular”, embora sem o seu tablet e sem o pagamento do “salário militar”, Rubliov, escolheu a última opção. Os terroristas o levaram até a fronteira russa, no último momento lhe devolveram o passaporte e o telemóvel.    

Mas antes disso, o obrigaram à assinar duas declarações. Uma dizia que o terrorista nunca estive no Donbas. Também foi lhe retirada a caderneta militar, o registo de condecorações e o tablet. Mais tarde Rubliov soube que os seus bens foram colocados à venda on-line em Donetsk. Também foi-lhe dito que, se alguma vez ele contar publicamente sobre o que lhe tinha sucedido na Ucrânia, será apanhado e enterrado algures na Rússia (fonte).

Sem comentários: