💣Propagandista russo liquidado em São Petersburgo

O propagandista russo Vladlen Tatarsky (Maxim Fomin) foi liquidado na explosão de uma bomba num bar em São Petersburgo. Propagandista afeto à EMP Wagner morreu no local.

O bar «Patriota, ex-Street Food Bar Nr.1», situado no centro de São Petersburgo, pertence ao Evgeni Prigozhin, dono da EMP Wagner, o propagandista esteve no local para um encontro público de entrada livre com os seus seguidores e apreciadores. O poder do dispositivo explosivo era superior a 200 gramas de TNT, disseram as autoridades policiais russas. 

Nascido na Ucrânia, em 1982, na cidade de Makiivka, Maxim Fomin participou ativamente no mundo do crime, foi julgado e condenado pela sua participação no assalto ao banco. Desde o primeiro momento apoiou a invasão da Ucrânia pela federação russa em 2014, notabilizou-se pelo seu extremismo desmesurado, mesmo aos padrões de separatistas e apoiantes russos. Exortava constantemente a necessidade de roubar e matar ucranianos, atingir os hospitais e infraestrutura civil para que os ucranianos «morram nas mesas de hospitais».

Bar após a explosão que liquidou o propagandista

A personagem, participando num encontro em Kremlin no fim de 2022 declara o seu próprio credo e o credo do grupo Wagner: «Venceremos todos, mataremos todos, roubaremos todos à quem for preciso. Tudo será como amamos. Vamos com Deus».

Ultimamente, «Tatarsky» Fomin esteve muito próximo do Evgeni Prigozhin e da EMP Wagner, passando, de facto, à ser o seu propagandista escolhido de referência. Quase certamente, a sua morte pública, em «casa» do Prigozhin, é uma mensagem clara da secreta militar russa GRU, que não perdoou ao Tatarsky uma postagem no seu canal do Telegram: 

«Há muito não é segredo para ninguém que desde outubro de 2014,
todos os anos à república vinham ´assessores´ que ocupavam
postos do comando desde o nível do batalhão e acima.
Milhares de oficiais russos passaram pela Donbas».