sábado, abril 29, 2023

A narrativa caluniosa da Amnistia Internacional face à Ucrânia

Segundo os jornalistas do The New York Times, uma reportagem investigativa da Amnistia Internacional sobre a sua própria posição sobre Ucrânia datada de 4 de agosto de 2022 revelou graves violações éticas cometidas pelos chamados defensores dos direitos humanos.

O painel de revisão, concluiu unanimemente que a Amnistia Internacional estragou sua declaração de várias maneiras e que suas principais conclusões de que Ucrânia violou o direito internacional «não foram suficientemente fundamentadas» pelas evidências disponíveis.

A narrativa geral de 4 de agosto foi «escrita em linguagem ambígua, imprecisa e em alguns aspectos legalmente questionável», constatou o relatório. «Esse é particularmente o caso dos parágrafos de abertura, que podem ser lidos como implicando — mesmo que essa não fosse a intenção da IA ​​— que, em nível sistêmico ou geral, as forças ucranianas foram as principais ou igualmente culpadas pela morte de civis resultantes de ataques da rússia».

Uma versão anterior do relatório era mais dura, de acordo com a pessoa informada sobre o assunto. Mas a Amnistia Internacional pressionou o painel para suavizar seu tom, e o fez em alguns aspectos — como revisar sua caracterização da conclusão da Amnistia de que as forças ucranianas violaram o direito internacional de «não comprovado» para «não suficientemente comprovado».

O relatório também disse que o «padrão» usado pela IA foi imprudente porque implicava que, geralmente, «muitas ou a maioria das vítimas civis da guerra morreram como resultado da decisão da Ucrânia de localizar suas forças nas proximidades de civis», em oposição de dizer claramente que «muitas ou a maioria das vítimas civis da guerra morreram como resultado da disposição da rússia de alvejar civis ou objetos civis deliberadamente ou indiscriminadamente».

Ler original (só para os assinantes): https://www.nytimes.com/2023/04/27/us/amnesty-international-report-ukraine-russia.html

Blogueiro

Será que Ucrânia e os ucranianos irão ouvir pelo menos um pedido de desculpas de Donatella Rovera, a autora daquela calúnia?

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu noto que coincidem as opiniões da extrema-direita e da extrema-esquerda em muitos aspectos no que se refere a essa guerra. Quando o parlamento europeu resolveu reconhecer o Holodomor como um genocídio, apenas partidos dessas facções políticas votaram contra. Todo o espectro político autoritário e violento apóia a Rússia. O que é mais civilizado, moderado e, portanto, racional, apóia a Ucrânia.