Imagem e parte do texto @Facebook Ricardo Sá |
A
situação nos Estados Unidos faz lembrar o que aconteceu em Portugal no dia 12
de março de 2020. Os polícias do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) espancaram,
até à morte, um imigrante ucraniano no Aeroporto de Lisboa.
Ihor
Homeniuk sofria de convulsões mas isso não impediu os inspetores Duarte Laja,
Bruno Sousa e Luís Silva, de o algemarem a uma cadeira e o espancarem com
murros, pontapés e um bastão durante 20 minutos. Ao saírem da sala disseram
"agora está mais calmo" e "hoje já não preciso de ir ao ginásio".
Poucas horas depois Ihor morreu. O SEF tentou limpar as mãos declarando que o
corpo tinha sido encontrado na rua. No Instituto Nacional de Medicina Legal, na
ficha do registo de entrada foi escrito que o cadáver “era proveniente da via
pública”. A ficha foi preenchida pelo inspetor do SEF Ricardo Girante. Só a
autópsia levantou a suspeita de homicídio. Devido à pandemia Covid-19 os 3
polícias ficaram em prisão domiciliaria e não existiram manifestações de
revolta.
Num
país europeu, de forma extremamente violenta, às mãos das autoridades foi brutalmente
assassinado um ucraniano. Mas quem é que quer saber disso?
#justiçaparaIhorHomeniuk
1 comentário:
As 00:04 do dia 02/06/2020, eu Paulo, pai da pequena Fernanda soube. 😔
Eu vejo tipo uma ucranofobia no mundo. Pior que aqui no Brasil, a direita aliada ao presidente demagogo, (usurparam) a luta dos ucranianos contra a máfia ligada ao ao Kremlin, está sujando a imagem dos opositores de Vladimir Putin, porque o presidente minimiza a Pandemia, faz pouco caso das vítimas, ajuda, ele e seus filhos políticos são envolvidos com a parte podre da polícia do Rio de Janeiro. Está fazendo o que Hugo Chávez e Putin fizeram no início do seus governos. A esquerda aproveita disso para chamar os ucranianos anticomunistas de nazistas.
Essa é a situação que acontece no Brasil. E como acompanho o blog a tempos, sei que os ucranianos de Madein tem nada haver com neonazismo.
Abraços!
Paulo, Amazonas.
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