segunda-feira, junho 01, 2020

Morte em Lisboa: ucraniano espancado até a morte pelas autoridades de migração

Imagem e parte do texto @Facebook Ricardo Sá
A situação nos Estados Unidos faz lembrar o que aconteceu em Portugal no dia 12 de março de 2020. Os polícias do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) espancaram, até à morte, um imigrante ucraniano no Aeroporto de Lisboa.

Ihor Homeniuk sofria de convulsões mas isso não impediu os inspetores Duarte Laja, Bruno Sousa e Luís Silva, de o algemarem a uma cadeira e o espancarem com murros, pontapés e um bastão durante 20 minutos. Ao saírem da sala disseram "agora está mais calmo" e "hoje já não preciso de ir ao ginásio". Poucas horas depois Ihor morreu. O SEF tentou limpar as mãos declarando que o corpo tinha sido encontrado na rua. No Instituto Nacional de Medicina Legal, na ficha do registo de entrada foi escrito que o cadáver “era proveniente da via pública”. A ficha foi preenchida pelo inspetor do SEF Ricardo Girante. Só a autópsia levantou a suspeita de homicídio. Devido à pandemia Covid-19 os 3 polícias ficaram em prisão domiciliaria e não existiram manifestações de revolta.

Num país europeu, de forma extremamente violenta, às mãos das autoridades foi brutalmente assassinado um ucraniano. Mas quem é que quer saber disso?

#justiçaparaIhorHomeniuk

Ler mais: https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/morte-no-aeroporto-agora-ele-esta-sossegado-disse-inspetor-do-sef

1 comentário:

Fernanda Arante disse...

As 00:04 do dia 02/06/2020, eu Paulo, pai da pequena Fernanda soube. 😔

Eu vejo tipo uma ucranofobia no mundo. Pior que aqui no Brasil, a direita aliada ao presidente demagogo, (usurparam) a luta dos ucranianos contra a máfia ligada ao ao Kremlin, está sujando a imagem dos opositores de Vladimir Putin, porque o presidente minimiza a Pandemia, faz pouco caso das vítimas, ajuda, ele e seus filhos políticos são envolvidos com a parte podre da polícia do Rio de Janeiro. Está fazendo o que Hugo Chávez e Putin fizeram no início do seus governos. A esquerda aproveita disso para chamar os ucranianos anticomunistas de nazistas.

Essa é a situação que acontece no Brasil. E como acompanho o blog a tempos, sei que os ucranianos de Madein tem nada haver com neonazismo.

Abraços!

Paulo, Amazonas.