O
canal francês “France24” mostrou a reportagem sobre a vida no interior da dita “república
popular de Donetsk”, entre outras coisas os jornalistas conseguiram captar a
conversa entre os terroristas sobre a preparação de disparos de artilharia
terrorista contra a sua própria gente, para imitar “o ataque das FAU”.
No
decorrer das diversas filmagens, o representante dos terroristas, pertencente à
sua agência informativa “Doni”, está combinar com os terroristas armados a organização
de disparos contra a cidade de Donetsk, para, de seguida, acusar disso a parte
ucraniana (a conversa em russo, legendada em inglês pela France24, entre 2:39 à
2:52).
–
O que vamos fazer, como? – Tipo então
pá, a parte ucraniana viola o cessar-fogo. Sim, vou os vestir em fardamentos
ucranianos… Ninguém irá perceber – temos muitos troféus. (No fundo podem-se ouvir
as risadas dos terroristas).
Antes
disso, os terroristas se gabam que após cada combate contra as unidades do
exército ucraniano eles conseguem aumentar o seu stock de munição “até o
pelotão” (a fala direta do “comandante Jelezniy”, 2:00 do vídeo). Os
jornalistas franceses notam que os terroristas não lhes contaram como isso
acontece na prática, dado que a maioria dos combates são da artilharia, os
combates corpo-à-corpo são muito raros.
O
terrorista com alcunha de “Granitsa” (“tenente da 11ª brigada de infantaria” da
dita “dnr”) na conversa com os jornalistas admite que o grupo terrorista “dnr” é
apoiado do exterior. “Não estamos sozinhos, nos apoiam. Organizamo-nos num
exército. Temos os equipamentos: [camiões] “Ural”, máquinas, blindados
ligeiros, armas ligeiras nos mandam de forma normal, não é aquela coisa quando
antes as apanhávamos de alguém, corríamos com as caçadeiras”.
Ao
abrigo do anonimato, um dos terroristas contou que o comando e restruturação
das unidades terroristas são efetuados pelas chefias russas. “A mais alta
liderança que decide todos estes processos é russa. Em quantidade suficiente,
calculada em dezenas ou centenas de pessoas”.
Os
jornalistas franceses também contam que os terroristas mencionam a criação do
exército de 50.000 homens, a cidade de Donetsk está cheia de camiões “Ural”
russos com as matrículas militares russas (3:11), nos polígonos são visíveis inúmeros
blindados ligeiros (3:19).
A
campanha de nacionalizações
Andrey
Melnikov do “serviço de imprensa” do “conselho supremo” da dita “dnr” conta
para câmara que: “regularmente estão presentes os nossos hóspedes e irmãos
russos, dão determinadas recomendações, conselhos ... ou então, outras formas
de apoio. Nas condições em que estamos, sem apoio [russo] dificilmente iríamos
sobreviver”.
O
“coronel” Serguey Zavdoveev, o “chefe da comissão de nacionalizações do mercado”
da dita “dnr” também não esconde o jogo: “Os benfeitores que ajudam a nossa
república ... o seu dinheiro não é infinito, pode acabar. Por isso tentamos
formar o nosso orçamento e não depender de ninguém” (gratos ao i-army.org)
Ver
a reportagem completa (13:05) e a conversa com a sua autora, jornalista Elena
Volochine no YouTube (4:10):
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