O batalhão da auto-defesa territorial “Donbas”, que consegui limpar de separatistas
os diversos distritos da província de Donetsk, até que foi traído e o seu trajecto foi
conhecido pelos terroristas. No dia 22 de maio, na zona de aldeia Karlivka, na
região de Donetsk, o batalhão foi atacado à partir de uma cilada, escreve o
comandante da unidade, Semen
Semenchenko.
O batalhão entrou em combate. Contra as suas forças foram usadas as armas
automáticas, atiradores, RPG e um blindado separatista. Há informação que “Donbas”
foi atacado pelos profissionais, provavelmente os chechenos. Cerca de 9
elementos do batalhão foram feridos, 3 morreram em combate e mais um, já no
hospital. Uma parte dos feridos foi evacuada, os restantes são guarnecidos
pelos seus camaradas, dado que os terroristas pretendiam atacar os feridos no
hospital.
Durante o combate uma parte do batalhão conseguiu romper o cerco e sair da
emboscada, 3 morreram em combate (atingidos pelas granadas ou pelo fogo dos terroristas). O comandante do batalhão tentou negociar a troca dos prisioneiros
com os separatistas, mas o líder dos terroristas, o tente-coronel do GRU, o russo Igor “Bes” Bezler, informou que todos os membros do “Donbas” capturados foram
fuzilados. Dado que os seus corpos não foram mostrados, “Donbas” não confirma as
circunstâncias exactas da sua morte.
O corpo do voluntário do batalhão "Donbas", Olexiy Myroshnychenko "Fedor" (22/09/1977-23/05/2014), amarrado ao Kamaz dos terroristas |
O serviço de imprensa do batalhão “Donbas” desmente
a captura do seu comandante, notícia divulgada pelas páginas separatistas. Há informação que em algum momento, dado a ajuda insuficiente
do exército, o batalhão foi socorrido pelas forças paramilitares do “Setor da
Direita”, informação para já não confirmada pelo batalhão.
Nas vésperas, para garantir o decorrer normal do processo eleitoral, o
batalhão “Donbas” tomou sob o seu controlo os edifícios administrativos e as
assembleias de voto em 5 distritos da província de Donetsk.
Batalhão "Donbas" |
Nota: batalhão “Donbas” é uma unidade paramilitar voluntária e
independente, na sua maioria completada pelos moradores da região de Donetsk,
possui cerca de 120 elementos ativos. Foi formado no início de maio pelo comandante
“Semen Semebchenko”. Batalhão coordena as suas atividades com todas as forças
da lei e ordem e com o “Setor da Direita” que lutam pela integridade
territorial da Ucrânia e defesa da região de Donetsk.
Batalhão “Azov”
No twitter Ucrânia não é Rússia foi publicado ultimato do batalhão da defesa territorial
“Azov” aos terroristas.
Batalhão "Azov" |
O texto diz: “se até amanha, às 12h00 do dia 24 de maio não serão
desmontados os postos de controlo (separatistas) nas cidade de Shakhtarsk, Torez, Snizhne, nos garantiremos
à vós (terroristas) a limpeza dura”.
Batalhão "Azov" na ação em Torez |
“Quando ainda não é tarde, propomos (que) desmontem as barricadas nas vias
de acesso e abandonem os postos: no caso de existência de armas e máscaras a
resposta será adequada”, se diz no ultimato. Ao mesmo tempo, o batalhão exortou
os citadinos não entrar no pânico e não apoiar os terroristas armados.
Cidade de Torez
Ainda no dia 23 de maio, os membros do batalhão “Azov” (próximo ao candidato presidencial Oleh Liashko) libertaram o
edifício da municipalidade da cidade de Torez, onde entraram em confronto
armado com os separatistas. Em resultado, dois separatistas foram abatidos, batalhão
não teve nenhuma baixa, informaram os jornalistas locais, escreve a página Web do
5º
canal da TV ucraniana.
Cidade de Rubizhne
Nos arredores da cidade de Rubizhne os militares ucranianos liquidaram um
bando de terroristas, vindo da Luhansk, em resultado morreram 20 e foram
feridos 30 separatistas.
Como informa tenente-coronel das FA da Ucrânia, Vladislav Seleznev, afeto ao departamento da informação, o grupo era composto pelos mercenários russos, que usavam como a sua base a
cidade de Antratsyt. O
exército ucraniano também teve baixas nessa operação, 2 militares morreram e
outros 7 foram feridos.
Ministro do Interior Arsen Avakov (com telefone) e presidente Olexander Turchynov com as tropas |
“Ativação das ações de força dos terroristas contra os militares tem como
objectivo o agravamento acentuado da situação na região para inviabilizar a
campanha eleitoral. As unidade que estão envolvidos na OAT continuam a executar
as tarefas de localização de bandos em determinadas áreas, criando um anel
denso de cerco, a fim de evitar a propagação do terrorismo, servem nos postos
de controlo, exercem a defesa das suas bases e participam nas missões de apoio
das ações das unidades especiais”, – resumiu
Seleznev.
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