Neste preciso momento o regime do Robert Mugabe prepara-se para, eventualmente, falsificar os resultados eleitorais no país (através da recontagem dos votos em 23 dos 210 distritos eleitorais, onde a ZANU-PF, tinha perdido frente ao Movimento para a Mudança Democrática (MDC); recorde-se que a ZANU-PF tinha perdido 16 dos 26 distritos em que se repetiu o escrutínio).
Os seus “amigos” chineses lhe tentaram mandar um cargueiro “An Yue Jiang”, cheio de armamento: 77 toneladas do material bélico, entre balas para AK-47, e armas ligeiras, 1,500 foguetes (calibre 40mm), 2,500 escudos para morteiros (calibre 60mm e 81mm).
Primeiramente, como escrevia o jornal britânico The Guardian, cargueiro “An Yue Jiang” tentava ir para Moçambique, no entanto, face à posição firme do Governo moçambicano, acabou por dirigir-se à Angola. Ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Eng.º. Paulo Zucula:
- Sabemos que o seu próximo destino é Luanda, porque não autorizamos a sua entrada em águas moçambicanas sem que, previamente, sejam tomadas algumas providências, - afirmou o ministro moçambicano.
Enquanto dura tudo isso, os cidadãos do Zimbabwe deixam o país, procurando uma vida melhor. Uns “saltam” a fronteira com a RAS, outros fogem muito mais longe, como a família do pequeno Darell, que vive na Ucrânia.
Darell é um zimbabweano que nasceu na Ucrânia (ambos os seus pais são cidadãos do Zimbabwe, que têm um pequeno negócio na capital ucraniana – Kyiv). Ele estuda na pré – primária, onde entre as crianças de várias origens étnicos, estuda menino Sasha, cuja avo sempre gaba-se do que “no futuro Sasha estudará na Rússia, pois não precisa nem da Ucrânia, nem da sua língua”... Um dia aconteceu pequeno incidente, na brincadeira das crianças, Darell bateu Sasha. Avo do Sasha, feita uma peixeira, começou a gritaria infernal, onde entre outras coisas, prometia fazer maltratar o Darell.
Todos os meninos ucranianos e os seus pais primeiramente ficaram boquiabertos, para depois os adultos passarem encher o menino afro – ucraniano de bolachas, chocolate e mimos.
Resumindo, a vida é assim mesmo, alguém vai estudar fora, pois “não precisa nem da Ucrânia, nem da sua língua”, alguém vem cá dentro, pois a Ucrânia tenta ser cada vez mais um país tolerante e europeu...
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