Hoje, 31 de Janeiro de 2005, depois de uma doença prolongada, com 88 anos de idade, faleceu a mae do Presidente da Ucrânia Viktor Yushenko.
Sra. Varvara Yushenko nasceu a 27 de Novembro de 1918, toda a sua vida trabalhou como professora de matemática na aldeia de Khorujivka. Últimos meses estava internada numa das clínicas da capital ucraniana Kyiv (Kiev).
A missa de corpo presente terá lugar hoje, na Catedral Sto. Volodymyr em Kyiv, às 15:00 horas da Ucrânia.
Varvara Yushenko será sepultada na aldeia de Khorujivka, onde jaz o corpo do seu marido, o pai do Presidente - Andriy Yushenko.
O caminho político de Viktor Yushenko não foi fácil, os seus inimigos chegaram a envenena-lo, desfigurando a sua face. Tudo isso poderia contribuir para minar a saude de Sra. Varvara e leva-la à este fim.
Paz à sua alma e os nossos pesares ao Presidente Viktor Yushenko.
segunda-feira, janeiro 31, 2005
sexta-feira, janeiro 28, 2005
Assassinato dos lugar – tenentes de Yanukovich
Porque morrem os apoiantes graúdos de Yanukovich?
O Ministro dos Transportes e Comunicações da Ucrânia, Georgiy Kirpa foi assassinado no dia 27 de Dezembro de 2004, no dia seguinte das eleições presidenciais que deram a vitoria ao Viktor Yushenko. Não devemos esquecer, que Georgiy Kirpa entrou pela primeira vez no Gabinete do Primeiro Ministro, pela mão do primeiro Ministro de então, Viktor Yushenko.
Embora o ministro Kirpa tinha também alguns interesses em negócios com o criador de oligarquia de carvão e mentor de Yanukovich – Rinat AHMETOV, da região mineira de Donetsk (Leste da Ucrânia), junto ao ex – presidente ucraniano Leonid Kuchma e do seu genro – Pinchuk.
O Ministro dos Transportes, Georgiy Kirpa em alguns anos de serviço, conseguiu criar pequeno império. Com orçamento, leis, moral e até o exercito próprio! Como qualquer império, Ministério tentava obter o máximo de controlo, sobre o máximo dos sujeitos económicos de país. Assim, o Ministério conseguiu a fusão sob o seu comando de dois maiores monopolistas ucranianos: Caminhos de Ferro da Ucrânia e Ukrtelecom. Ministro Kirpa conseguiu passar para o seu controlo directo, até as unidades regulares do Exército da Ucrânia – o Exército de Ferrovia. Embora até agora, os juristas não chegaram a uma conclusão geral, se a respectiva Lei, promulgada pelo ex–Presidente, Kuchma era legal.
Alem das mudanças ao nível de estrutura, Ministro Kirpa lançou dezenas de projectos de grande dimensão: modernização de auto-estrada Kyiv – Odessa, modernização do canal de navegação Danúbio – Mar Negro, construção de nova ponte sobre o rio Dnipro (Dneper) em Kyiv, construção de nova Estacão de Caminhos de Ferro em Kyiv e dezenas de outras estacões em toda a Ucrânia.
O dinheiro vinha de todo o lado, os activos próprios dos Caminhos de Ferro da Ucrânia, Orçamento de Estado, investimentos da Turquia e até os alegados créditos de Silvio Berlusconi.
Toda essa actividade fez com que Georgiy Kirpa tinha a imagem de “gestor efectivo”, “gerente forte” e até o “provável primeiro – ministro”. Grande parte destes elogios foram directamente pagos pelo orçamento de departamento das Relações Públicas do próprio Ministério. Única tentativa de jornal “Telégrafo de Kyiv” de criticar o Ministro Kirpa, terminou em ataque administrativo contra este órgão de comunicação social. Ninguém mais tinha coragem de se meter com o Ministério.
Mas mesmo os opositores do regime de Kuchma, admitem que Ministro Kirpa transformou um Ministério que vivia de orçamento de Estado, num ministério que começou ganhar o seu próprio dinheiro. Os trabalhadores dos Caminhos de Ferro viram os seus ordenados aumentados consideravelmente e a gente do campo encarava a chance de trabalhar na ferrovia com uma possibilidade única de melhorar a sua condição social.
Alegadamente, Georgiy Kirpa, não tinha ambições políticos. Parecia que ele saciava o próprio ego, com o seu poder económico. Até a criação do “partido do bolso” - “Vidrodjennia” (“Renascimento”, mais tarde apoiou a candidatura de Yanukovich para a Presidência) foi visto pelos analistas, apenas como um instrumento de influência entre a classe política.
Pessoas que trabalharam ou relacionavam-se com Georgiy Kirpa, mencionam a sua dureza, insistência e desejo de ser um senhor soberano para com os subordinados e um jogador igual, com as pessoas que ele considerava do seu nível.
Os seus gostos políticos não eram públicos, Ministro simplesmente servia a causa que lhe podia render mais. Durante a segunda volta das eleições presidenciais (falsificada pela gente ligada à Yanukovich), os Caminhos de Ferro da Ucrânia organizaram dezenas de comboios especiais, que transportavam os apoiantes de Yanukovich da Ucrânia de Leste, para as províncias ocidentais, a fim de poder votar várias vezes em Yanukovich. Quando o processo de fraude desencadeou a revolução Laranja, Ministro Kirpa admitiu a existência dos comboios especiais, mas garantiu que o seu Ministério, alinhou na esquema, exclusivamente por razoes económicas. E até divulgou os números, Caminhos de Ferro, receberam por este serviço, segundo o ministro, cerca de 1,5 milhoes de USD. Por outras palavras, Grigoriy Kirpa entregou os planos de Yanukovich, ou pelo menos tentou mostrar o seu máximo distanciamento deste. Alem disso, o deputado da coligação “Nossa Ucrânia” (chefiada por Viktor Yushenko), Sr. Oleksiy Gudyma afirmou em entrevista à TV independente “5-to canal”, que Caminhos de Ferro criaram também alguns comboios especiais que trouxeram os apoiantes da Revolução Laranja da Ucrânia Ocidental para a capital de país.
Kirpa não era tão ingénuo, para poder pensar que as pessoas podem esquecer os seus posters, que acusavam Viktor Yushenko de ser “fascista” e que foram colocados em todos os interurbanos da Ucrânia. Mas Kirpa tentava melhorar a sua imagem junto ao provável vencedor das eleições.
Mas, então, porque mataram o Kirpa?
Existem varias versões. Assim, o seu ex – Primeiro Vice no Ministério, Ivan Saliy diz que os cerca de 115 milhões de USD, destinados à construção da nova ponte sobre o rio Dnipro em Kyiv já foram gastos, mas a ponte não foi construída. Ivan Saliy também afirmou que Ministro tinha dividas e problemas financeiros. Isso possivelmente quer dizer, que o dinheiro, podia ser drenado para a campanha eleitoral de Yanukovich, que agora não quer e nem pode o devolver. Para não devolver o dinheiro, podia se optar por assassinato da pessoa que autorizou o seu gasto indevido.
Outra versão da sua morte é a recusa do Ministro, de formar os comboios especiais para o transporte dos apoiantes de Yanukovich no dia 26 de Dezembro de 2004, dia da nova segunda volta das eleições presidenciais. E também o facto de Caminhos de Ferro transportarem de graça os apoiantes da Revolução Laranja de Kyiv para as suas zonas de origem. Assim, o representante do Yanukovich na Comissão Central de Eleições, deputado Nestor Shufrich, afirmou no dia de eleições que “a sua equipa está muito preocupada pelo facto de observadores afectos à Yanukovich não conseguiram deslocar-se à Ucrânia Ocidental, por recusa de os transportar pelos Caminhos de Ferro. A equipa tenta entrar em contacto com o Ministro Kirpa ou com os seus vices, mas não foi obtida nenhuma resposta”.
O deputado da coligação “Nossa Ucrânia”, politólogo Mykola Tomenko, afirma que a morte de Georgiy Kirpa não é casual e que nos próximos tempos poderão ser assassinados outros apoiantes graúdos de Yanukovich, de ex – presidente Kuchma e gente da Presidência da República.
Na entrevista a BBC, economista e deputado da “Nossa Ucrânia”, Sergiy Sobolev deu a sua versão da morte de Kirpa: “O Ministério dos Transportes e Comunicações é o Ministério mais rico da Ucrânia. O Ministério possuía muitos activos em dinheiro, por isso acho que o assassínio tem a ver com as finanças. Mais, a posição do ministro mudou radicalmente no dia 26 de Dezembro, quando ele apoiou a Revolução Laranja. Os seus inimigos podiam não perdoar essa traição”.
Isso quer dizer, que é bem possível que Kirpa sempre se sentia como um ucraniano patriota que amava o seu povo e o seu país, ele mostrou este patriotismo, quando os bandidos menos esperassem e baralhou todo o esquema de falsificações e abusos. Os bandidos ligados ao poder, podiam querer vingar a sua derrota...
Os apoiantes de Yanukovich também tem a sua versão do assassinato do Ministro Kirpa. Já no dia à seguir a sua morte, deputado Nestor Shufrich (famoso por atropelar com o próprio carro um dos manifestantes pró – democracia), chamou o Ministro de “herói da Ucrânia”, e disse que este “fiz mais que ninguém para que os cidadãos sentissem que vivem num pais europeu”. Shyfrich também insinuou que responsabilidade da morte do Ministro recai sobre a pessoa que: “no futuro governo de Yushenko pretende chefiar o Ministro dos Transportes e Comunicações da Ucrânia”.
Analistas políticos chamam a atenção ao facto, de necrológio de Shufrich, ser tão bem escrito e possuir a estrutura tão bem argumentativa, que criava a sensação de ser preparado com bastante antecedência.
Os pormenores da morte de Georgiy Kirpa
O corpo do ministro foi encontrado na sua casa de campo em Bortnychi, uma localidade em arredores de Kyiv, por volta de 18h00 no dia 27 de Dezembro de 2004. O corpo alegadamente tinha duas(!) marcas de balas: na bochecha e na testa. Junto ao corpo foi encontrada a arma do crime.
Pela informação da TV “5-to canal”, as 15 horas no mesmo dia, a casa de Kirpa foi visitada pela esposa do ministro, as 16 Kirpa tive uma conversa telefónica, e antes de morrer, o Ministro tive uma conversa pessoal com alguém “bem colocado no governo de Kuchma”.
Kirpa tinha dois guarda costas permanentes, afectos a empresa “Titan”. A chefe da secção de imprensa de “Titan”, Sra. Natalia Vyshnevska, afirma que no dia da sua morte(!), Ministro recusou os serviços desta.
Entre as versões da morte do Ministro, o Ministério de Interior da Ucrânia não descarta o suicídio e morte de ataque cardíaco. A casa do Ministro foi visitada pelo Procurador Geral da Ucrânia, Sr. Sviatoslav Piskun.
Nota de tradutor.
Não devemos esquecer também o assassínio misterioso de Presidente de Conselho de Administração de Banco Ucraniano de Crédito – Sr. Yuriy Liah, ocorrido “no meio” da Revolução Laranja. Ali também, a primeira versão oficial do ocorrido, era o suicídio.
Outro “desaparecido em combate” é o Sergiy Tigipko, ex – Presidente do Banco Nacional da Ucrânia, ex – coordenador da campanha eleitoral de Yanukovich. Depois da anulação da segunda volta das eleições pelo Tribunal Supremo, Tigipko demitiu-se do seu cargo no Banco e ao mesmo tempo abandonou a equipa de Yanukovich. Tido como o homem profundamente influenciado pelo guru russo das RP – Marat Gelman, Tigipko preparava-se assumir o papel de um novo, alternativo ao Viktor Yushenko candidato, que podia satisfazer as elites ucranianas pró – russas e eventualmente o Kremlin. Marat Gelman sempre achava que o Yanukovich não tem chances...
Ultimas noticias não oficiais, dão conta do que Tigipko foi atirado do oitavo andar de um prédio, e neste momento esta entra a vida e a morte. Não devemos esquecer que Yanukovich na sua juventude duas vezes cumpriu a pena no estabelecimento prisional e até agora destaca-se pela absorção total da moral e ética das cadeias...
Fontes: www.glavred.info, http://hotline.net.ua, BBCUkrainian.com
O Ministro dos Transportes e Comunicações da Ucrânia, Georgiy Kirpa foi assassinado no dia 27 de Dezembro de 2004, no dia seguinte das eleições presidenciais que deram a vitoria ao Viktor Yushenko. Não devemos esquecer, que Georgiy Kirpa entrou pela primeira vez no Gabinete do Primeiro Ministro, pela mão do primeiro Ministro de então, Viktor Yushenko.
Embora o ministro Kirpa tinha também alguns interesses em negócios com o criador de oligarquia de carvão e mentor de Yanukovich – Rinat AHMETOV, da região mineira de Donetsk (Leste da Ucrânia), junto ao ex – presidente ucraniano Leonid Kuchma e do seu genro – Pinchuk.
O Ministro dos Transportes, Georgiy Kirpa em alguns anos de serviço, conseguiu criar pequeno império. Com orçamento, leis, moral e até o exercito próprio! Como qualquer império, Ministério tentava obter o máximo de controlo, sobre o máximo dos sujeitos económicos de país. Assim, o Ministério conseguiu a fusão sob o seu comando de dois maiores monopolistas ucranianos: Caminhos de Ferro da Ucrânia e Ukrtelecom. Ministro Kirpa conseguiu passar para o seu controlo directo, até as unidades regulares do Exército da Ucrânia – o Exército de Ferrovia. Embora até agora, os juristas não chegaram a uma conclusão geral, se a respectiva Lei, promulgada pelo ex–Presidente, Kuchma era legal.
Alem das mudanças ao nível de estrutura, Ministro Kirpa lançou dezenas de projectos de grande dimensão: modernização de auto-estrada Kyiv – Odessa, modernização do canal de navegação Danúbio – Mar Negro, construção de nova ponte sobre o rio Dnipro (Dneper) em Kyiv, construção de nova Estacão de Caminhos de Ferro em Kyiv e dezenas de outras estacões em toda a Ucrânia.
O dinheiro vinha de todo o lado, os activos próprios dos Caminhos de Ferro da Ucrânia, Orçamento de Estado, investimentos da Turquia e até os alegados créditos de Silvio Berlusconi.
Toda essa actividade fez com que Georgiy Kirpa tinha a imagem de “gestor efectivo”, “gerente forte” e até o “provável primeiro – ministro”. Grande parte destes elogios foram directamente pagos pelo orçamento de departamento das Relações Públicas do próprio Ministério. Única tentativa de jornal “Telégrafo de Kyiv” de criticar o Ministro Kirpa, terminou em ataque administrativo contra este órgão de comunicação social. Ninguém mais tinha coragem de se meter com o Ministério.
Mas mesmo os opositores do regime de Kuchma, admitem que Ministro Kirpa transformou um Ministério que vivia de orçamento de Estado, num ministério que começou ganhar o seu próprio dinheiro. Os trabalhadores dos Caminhos de Ferro viram os seus ordenados aumentados consideravelmente e a gente do campo encarava a chance de trabalhar na ferrovia com uma possibilidade única de melhorar a sua condição social.
Alegadamente, Georgiy Kirpa, não tinha ambições políticos. Parecia que ele saciava o próprio ego, com o seu poder económico. Até a criação do “partido do bolso” - “Vidrodjennia” (“Renascimento”, mais tarde apoiou a candidatura de Yanukovich para a Presidência) foi visto pelos analistas, apenas como um instrumento de influência entre a classe política.
Pessoas que trabalharam ou relacionavam-se com Georgiy Kirpa, mencionam a sua dureza, insistência e desejo de ser um senhor soberano para com os subordinados e um jogador igual, com as pessoas que ele considerava do seu nível.
Os seus gostos políticos não eram públicos, Ministro simplesmente servia a causa que lhe podia render mais. Durante a segunda volta das eleições presidenciais (falsificada pela gente ligada à Yanukovich), os Caminhos de Ferro da Ucrânia organizaram dezenas de comboios especiais, que transportavam os apoiantes de Yanukovich da Ucrânia de Leste, para as províncias ocidentais, a fim de poder votar várias vezes em Yanukovich. Quando o processo de fraude desencadeou a revolução Laranja, Ministro Kirpa admitiu a existência dos comboios especiais, mas garantiu que o seu Ministério, alinhou na esquema, exclusivamente por razoes económicas. E até divulgou os números, Caminhos de Ferro, receberam por este serviço, segundo o ministro, cerca de 1,5 milhoes de USD. Por outras palavras, Grigoriy Kirpa entregou os planos de Yanukovich, ou pelo menos tentou mostrar o seu máximo distanciamento deste. Alem disso, o deputado da coligação “Nossa Ucrânia” (chefiada por Viktor Yushenko), Sr. Oleksiy Gudyma afirmou em entrevista à TV independente “5-to canal”, que Caminhos de Ferro criaram também alguns comboios especiais que trouxeram os apoiantes da Revolução Laranja da Ucrânia Ocidental para a capital de país.
Kirpa não era tão ingénuo, para poder pensar que as pessoas podem esquecer os seus posters, que acusavam Viktor Yushenko de ser “fascista” e que foram colocados em todos os interurbanos da Ucrânia. Mas Kirpa tentava melhorar a sua imagem junto ao provável vencedor das eleições.
Mas, então, porque mataram o Kirpa?
Existem varias versões. Assim, o seu ex – Primeiro Vice no Ministério, Ivan Saliy diz que os cerca de 115 milhões de USD, destinados à construção da nova ponte sobre o rio Dnipro em Kyiv já foram gastos, mas a ponte não foi construída. Ivan Saliy também afirmou que Ministro tinha dividas e problemas financeiros. Isso possivelmente quer dizer, que o dinheiro, podia ser drenado para a campanha eleitoral de Yanukovich, que agora não quer e nem pode o devolver. Para não devolver o dinheiro, podia se optar por assassinato da pessoa que autorizou o seu gasto indevido.
Outra versão da sua morte é a recusa do Ministro, de formar os comboios especiais para o transporte dos apoiantes de Yanukovich no dia 26 de Dezembro de 2004, dia da nova segunda volta das eleições presidenciais. E também o facto de Caminhos de Ferro transportarem de graça os apoiantes da Revolução Laranja de Kyiv para as suas zonas de origem. Assim, o representante do Yanukovich na Comissão Central de Eleições, deputado Nestor Shufrich, afirmou no dia de eleições que “a sua equipa está muito preocupada pelo facto de observadores afectos à Yanukovich não conseguiram deslocar-se à Ucrânia Ocidental, por recusa de os transportar pelos Caminhos de Ferro. A equipa tenta entrar em contacto com o Ministro Kirpa ou com os seus vices, mas não foi obtida nenhuma resposta”.
O deputado da coligação “Nossa Ucrânia”, politólogo Mykola Tomenko, afirma que a morte de Georgiy Kirpa não é casual e que nos próximos tempos poderão ser assassinados outros apoiantes graúdos de Yanukovich, de ex – presidente Kuchma e gente da Presidência da República.
Na entrevista a BBC, economista e deputado da “Nossa Ucrânia”, Sergiy Sobolev deu a sua versão da morte de Kirpa: “O Ministério dos Transportes e Comunicações é o Ministério mais rico da Ucrânia. O Ministério possuía muitos activos em dinheiro, por isso acho que o assassínio tem a ver com as finanças. Mais, a posição do ministro mudou radicalmente no dia 26 de Dezembro, quando ele apoiou a Revolução Laranja. Os seus inimigos podiam não perdoar essa traição”.
Isso quer dizer, que é bem possível que Kirpa sempre se sentia como um ucraniano patriota que amava o seu povo e o seu país, ele mostrou este patriotismo, quando os bandidos menos esperassem e baralhou todo o esquema de falsificações e abusos. Os bandidos ligados ao poder, podiam querer vingar a sua derrota...
Os apoiantes de Yanukovich também tem a sua versão do assassinato do Ministro Kirpa. Já no dia à seguir a sua morte, deputado Nestor Shufrich (famoso por atropelar com o próprio carro um dos manifestantes pró – democracia), chamou o Ministro de “herói da Ucrânia”, e disse que este “fiz mais que ninguém para que os cidadãos sentissem que vivem num pais europeu”. Shyfrich também insinuou que responsabilidade da morte do Ministro recai sobre a pessoa que: “no futuro governo de Yushenko pretende chefiar o Ministro dos Transportes e Comunicações da Ucrânia”.
Analistas políticos chamam a atenção ao facto, de necrológio de Shufrich, ser tão bem escrito e possuir a estrutura tão bem argumentativa, que criava a sensação de ser preparado com bastante antecedência.
Os pormenores da morte de Georgiy Kirpa
O corpo do ministro foi encontrado na sua casa de campo em Bortnychi, uma localidade em arredores de Kyiv, por volta de 18h00 no dia 27 de Dezembro de 2004. O corpo alegadamente tinha duas(!) marcas de balas: na bochecha e na testa. Junto ao corpo foi encontrada a arma do crime.
Pela informação da TV “5-to canal”, as 15 horas no mesmo dia, a casa de Kirpa foi visitada pela esposa do ministro, as 16 Kirpa tive uma conversa telefónica, e antes de morrer, o Ministro tive uma conversa pessoal com alguém “bem colocado no governo de Kuchma”.
Kirpa tinha dois guarda costas permanentes, afectos a empresa “Titan”. A chefe da secção de imprensa de “Titan”, Sra. Natalia Vyshnevska, afirma que no dia da sua morte(!), Ministro recusou os serviços desta.
Entre as versões da morte do Ministro, o Ministério de Interior da Ucrânia não descarta o suicídio e morte de ataque cardíaco. A casa do Ministro foi visitada pelo Procurador Geral da Ucrânia, Sr. Sviatoslav Piskun.
Nota de tradutor.
Não devemos esquecer também o assassínio misterioso de Presidente de Conselho de Administração de Banco Ucraniano de Crédito – Sr. Yuriy Liah, ocorrido “no meio” da Revolução Laranja. Ali também, a primeira versão oficial do ocorrido, era o suicídio.
Outro “desaparecido em combate” é o Sergiy Tigipko, ex – Presidente do Banco Nacional da Ucrânia, ex – coordenador da campanha eleitoral de Yanukovich. Depois da anulação da segunda volta das eleições pelo Tribunal Supremo, Tigipko demitiu-se do seu cargo no Banco e ao mesmo tempo abandonou a equipa de Yanukovich. Tido como o homem profundamente influenciado pelo guru russo das RP – Marat Gelman, Tigipko preparava-se assumir o papel de um novo, alternativo ao Viktor Yushenko candidato, que podia satisfazer as elites ucranianas pró – russas e eventualmente o Kremlin. Marat Gelman sempre achava que o Yanukovich não tem chances...
Ultimas noticias não oficiais, dão conta do que Tigipko foi atirado do oitavo andar de um prédio, e neste momento esta entra a vida e a morte. Não devemos esquecer que Yanukovich na sua juventude duas vezes cumpriu a pena no estabelecimento prisional e até agora destaca-se pela absorção total da moral e ética das cadeias...
Fontes: www.glavred.info, http://hotline.net.ua, BBCUkrainian.com
Os manipuladores 3
Entre os profissionais russos das Relações Públicas, que trabalharam para a campanha do candidato derrotado nas eleições presidenciais da Ucrânia – Viktor Yanukovych, destaca-se Marat Guelman. Tido como liberal na Rússia (Gelman luta contra o controlo estatal sobre a cultura e artes, é frontalmente contra a tentativa da Igreja Ortodoxa Russa de se transformar numa igreja estatal, etc.), na Ucrânia ele apoia o político mais retrógrado, do que há historia deste país na última década.
Trabalhando em conjunto com outro especialista de RP – Gleb PAVLOVSKIY, Gelman adopta uma postura mais cínica e por isso mais perigosa, do que o seu colega. Gelman, praticamente está a confirmar que o seu candidato, Yanukovich não presta e não passa de um falsificador de eleições e pão mandado dos grupos mafiosos de Donetsk. Ao mesmo tempo, Gelman diz que Yanukovich é o candidato que mais convém a Rússia, por uma série de questões, mais importante dos quais, é com certeza, o seu estatuto de uma pessoa facilmente manobrável e influenciável.
Não é para confundi-lo com outro Gelman, o esquerdista argentino Juan Gelman que na página web chamada Pagina12, em 5 de dezembro de 2004 publicou um artigo intitulado “Lo de Ucrania”, onde acusava candidato vencedor das eleições, Viktor Yuschenko de corrupção, citando o site ucraniano www.analitik.org.ua (gerido pelo Sr. Pogrebinskiy, especialista ucraniano em RP, o conselheiro de oligarca Viktor Medvedchuk, aliado do ex–presidente da Ucrânia – Leonid Kuchma e inimigo político de Viktor Yuschenko). O artigo é uma miscelânea de Banco Mundial com a Guerra Fria e de George Soros com as linhas de fornecimento de petróleo do Cáspio. Na medida exacta para que um pequeno burguês de Argentina ou de qualquer outro pais da América Latina, acreditar que Viktor Yuschenko é agente de influência de Washington.
Extractos de entrevista de Marat Gelman à página russa dni, dados antes dos resultados definitivos do Tribunal Supremo da Ucrânia, que “carimbou” a vitoria presidencial do Viktor Yuschenko.
As mudanças políticas na Ucrânia, não podem não reflectir-se na Rússia e na sua situação política...
Eu espero que o Yuschenko e a Europa farão tudo, para que Putin não se sentir humilhado, como o perdedor principal. <...> É necessário que Putin dê um sinal, que a Rússia não vai apostar no jogo de divisão e retire aos “separatistas” a última esperança.
Agora o poder (na Rússia) vai ter medo de exportação de “revolução de castanha” para a Rússia... (“revolução de castanha” é outro nome dado a Revolução Laranja na Ucrânia, por o castanheiro ser o símbolo de capital ucraniana).
O perigo real reside no facto, que depois da entrada maciça da Ucrânia no imaginário de dia–a–dia da Rússia, os cidadãos da Federação Russa obtiveram um espelho, que servirá para que cada um de nos olhar nele. Porque, quando nos, reparamos na vida mais folgada do que a nossa, de gente simples na França ou nos EUA, nos entendemos, que tivemos o soviétismo e eles o capitalismo, durante os últimos setenta anos, agora temos que correr atrás. Com Ucrânia é muito diferente. Passado comum, nos até temos um certo bónus de minérios, e se o novo poder na Ucrânia será melhor sucedido que o russo, e nos todos seremos testemunhas disso – isso será uma ameaça real, isso será um poderoso instrumento de pressão sobre o Kremlin. E aqui já não haverá a maneira de argumentar com o passado comunista ou duma mentalidade própria.
Bom, essa ameaça ainda não se tornou real, mas hoje, numa perspectiva de curto prazo, qual será a influencia das eleições na Ucrânia na situação política russa?
Aqui existem três momentos, que é necessário assinalar:
Primeiro. Patriotismo do tipo imperial – estatal, consciência imperial, que é largamente implementado na Rússia, não terá nenhum projecto. <...> Agora, depois dos acontecimentos na Ucrânia, o projecto imperial desapareceu. Projecto desapareceu, mas as pessoas com a consciência imperial ficaram. Alguns deles vão baixar os braços, ficarão apolíticos. Mas ficará uma maior parte, daqueles que vão se sentir feridos no seu amor próprio.
Segundo. Ligados aos acontecimentos na Ucrânia ou por outros razoes, (na sociedade) apareceu o novo tipo de estado do espírito oposicionista. Este estado de espírito ainda não se transformou em eleitorado, mas apenas porque, não recebeu a proposta certa dos políticos. Portadores deste espírito (estudantes, jornalistas, pequeno empresariado) não se posicionam nem como a esquerda, nem como a direita. Não por falta das crenças políticas, simplesmente porque são diferentes. Na política eles nunca foram jogadores activos. E no momento, quando eles vão obter o seu sujeito, os termos como “esquerda”, “direita”, “centro” vão perder na Rússia todo o peso anterior.
Terceiro. Desde o inicio de Perestroica, a Rússia não tinha o relacionamento tão ruim, com os seus parceiros estrangeiros. Embora, pode ser, que com o tempo tudo fica resolvido. Eu não acredito em verdadeira Guerra Fria. Nem a Rússia, nem a Europa, nem EUA tem interesse em agravamento das tensões. Outra questão, que a desconfiança, ainda muito tempo será a entrave real nos diferentes aspectos dos nossos relacionamentos. São necessários as vitorias e as derrotas conjuntas.
Alguns meses atrás, o Poder, através da Televisão, afirmou que na Ucrânia começou quase a “guerra santa”, agora se acontecer que Putin vai trabalhar efectivamente com o Viktor Yuschenko (Putin disse isso na Alemanha) isso não fará com que as pessoas vão perder a confiança em TV?
Este é um processo que desenvolve-se mesmo sem a Ucrânia. Jornalistas são gente talentosa – vão inventar algo. Embora, pode acontecer que vão ficar cansados de inventar. Nesta situação a Internet ganha uma dimensão especial. Sim, é pouco lido por o público amplo, mas ele indica o novo formato de jornalística, que sempre será mais atractivo, porque é mais livre, intelectualmente mais capaz, tem mais brilho. As publicações na Rede indicam as regras do jornalismo livre, que gente da TV, quer ou não quer, mas tem que experimentar nas suas rotinas também.
Marat, a Rússia tinha uma intervenção mais que activa na campanha eleitoral de Ucrânia, por isso naquilo que aconteceu, nos também temos a culpa. Onde foi feito o erro? O que o Kremlin fiz de errado?
Claro, que Yanukovych, como presidente da Ucrânia, realmente, é mais vantajoso para a Rússia, do que Viktor Yuschenko. Mas ilegítimo, não reconhecido pela comunidade internacional, Yanukovych é um problema colossal para Putin, e não é um parceiro confortável, como foi previsto. Devia se fazer prognostico, de como a gente de Donetsk pretendia ganhar, e com o apoio muitíssimo camuflado, o próprio presidente mantinha a distância. Só nesta situação, a Rússia poderia se tornar como patrocinadora de processo de regularização. Agora somos uma parte interessada e os árbitros serão UE, Alemanha, Polónia.
Porque Putin ajudou Yanukovych tão activamente?
Não se trata, claro, do que nos gostamos de Yanukovych. Não toleramos o Viktor Yuschenko. E aqui, alem das questões óbvias, existe algo de importante pessoalmente para o Putin. <...> É uma argumentação séria? Depende para que. O tamanho dos problemas internacionais, ligados a situação ucraniana, é muito maior. <...> A perca de confiança popular no centro da Ucrânia é incalculável. <...> Aconteceu que, quando Putin pensava que constrói um lobby poderoso na Ucrânia, o grupo de Donetsk criou o seu próprio lobby dentro da presidência russa. Muito mais, nos queimamos o nosso recurso de influência, que tivemos desde sempre – a Igreja Ortodoxa da Ucrânia – Patriarcado de Moscovo. Que nas ultimas semanas entrou tão activamente na campanha eleitoral. O elemento importantíssimo da influencia legitima pró – russa na Ucrânia caiu em descrédito. Quer dizer: Putin, Igreja Ortodoxa e falsificação estão na mesma fila.
E as felicitações do Putin e Gryzlov para Yanukovych...
É um erro simplesmente catastrófico. <...> Com este pronunciamento, Putin pôs a si mesmo, numa posição completamente idiota. Como isso foi visto pelos telespectadores: são divulgados os resultados dos exit polls (inquéritos à boca de urnas), que dão a vitoria ao Viktor Yuschenko. Os conselheiros de Yanukovych afirmam, que dados dos exit polls não lhes importam em nada, que importam apenas os resultados oficiais. E aqui, ainda antes de divulgação dos tais resultados oficiais, Boris Gryzlov (enviado especial da Rússia às eleições ucranianas) que esta em Kyiv e vê pelos próprios olhos aquilo que aconteceu nas eleições, convoca a conferencia de imprensa e felicita o Yanukovych com a vitoria. O presidente do Parlamento russo! Depois – mais: Putin telefona para Yanukovych e também felicita-o com a vitoria. Toda a gente normal foi chocada com estes acções do poder russo. E claro, que na conferencia de imprensa mais próxima, Putin foi perguntado, porque ele fiz isso. O que responde Putin? Ele afirma que felicitou um dos candidatos pelos resultados de exit polls! Pelos mesmos resultados, que não foram reconhecidos por eles, mais, pelos resultados que deram a vitoria à outro candidato. Isso não pode ser chamado de nada, alem de comédia. Putin tornou-se o herói de uma anedota. <...> Mas mais importante é o seguinte, a partir daqui, a Rússia vai perder as eleições ucranianas de qualquer maneira.
O que a Rússia deve fazer agora, do seu ponto de vista?
Primeiro. Se falar sobre a parte pública (visível), então temos que pelo menos tentar imitar o papel de patrocinador do processo de regularização. Se não podemos ser mais importantes neste processo, então pelo menos não o perdermos.
Segundo. É necessário adoptar uma posição clara: somos interessados na continuação da unidade territorial da Ucrânia e resolução de conflito da maneira pacífica.
Terceiro. Temos que formular alguns condições, cuja continuação é sem duvida importante para a Rússia, por exemplo, conservação do estatuto da Ucrânia como um país não nuclear e neutral.
Se falarmos sobre os processos sombra, então;
Primeiro. Temos que passar à Ucrânia a ideia de federalização. É necessário implementar na Ucrânia a ideia de eleições (locais) dos governadores das províncias.
Segundo. Temos que por em jogo interlocutores novos, não desacreditados, entre os dois países.
Terceiro. E é mais importante. No caso das novas eleições, é necessário urgentemente, em colaboração com as elites ucranianas pró – russas, procurar o novo candidato alternativo ao Viktor Yuschenko. Porque Yanukovych não tem chances.
Fonte:
Blogueiro
Tal, como no caso de Pavlovskiy, só é possível dizer que Gelman é um bom profissional das RP. Essa entrevista foi dada muito antes de protestos da rua que hoje tomaram a conta das cidades russas. O presidente de “teflon”, V. Putin, que nunca antes experimentou nenhum aranhão na sua reputação brilhante de “salvador da nação”, sentiu os primeiros passos de tal “revolução de castanha” a ser transportada para a Rússia, que foi anunciada por Gelman. O feitiço se virou contra o feiticeiro?
sexta-feira, janeiro 21, 2005
Javier Solana reúne-se com o Presidente da Ucrânia
O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Javier Solana, chegou hoje, 21 de Janeiro a Kyiv (Kiev) para reunir-se com o novo Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko.
A reunião com Viktor Yushenko é "um sinal claro do apoio da UE" ao novo Presidente ucraniano, disse Cristina Gallach, porta-voz de Solana.
Javier Solana, que, por motivos de agenda, não poderá assistir à cerimónia de investidura de Viktor Yushenko, no domingo, dia 23 de Janeiro, tem também agendado um encontro, com o presidente do Parlamento ucraniano (Verhovna Rada), Volodymyr Lytvyn.
Solana foi um dos participantes nas mesas-redondas de mediação durante a crise institucional na Ucrânia após a impugnação, das eleições presidenciais de 21 de Novembro.
Na cerimónia de investidura do Presidente Yushenko, a UE estará representada pela comissária das Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner. Até ao momento, confirmaram a sua presença 33 delegações estrangeiras.
Terça-feira, dia 25 de Janeiro, o novo Presidente da Ucrânia vai expor as linhas mestras do plano de integração da Ucrânia na União Europeia em Estrasburgo, perante a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Entertanto, o ex-primeiro-ministro, Viktor Yanukovich, reconheceu hoje a derrota nas eleições presidenciais da Ucrânia, depois de o Tribunal Supremo ter rejeitado a sua contestação dos resultados da segunda volta do escrutínio do dia 26 de Dezembro.
"Devemos aceitar a decisão do Supremo Tribunal", disse Yanukovich, numa intervenção na televisão "TRK-Ukrayina".
Ele apelou também aos seus apoiantes para desmontarem as tendas instaladas em Donetsk, Lugansk e em outras cidades da Ucrânia Oriental.
Yanukovich, o candidato pró-crime organizado, derrotado na segunda volta das eleições, mudou de ideias, depois de ser acusado pelo Tribunal Supremo da Ucrânia de "abusar dos direitos", ao interpor petições que atrasam o pronunciamento sobre uma queixa pendente por fraudes eleitorais.
"A forma e conteúdo das petições da equipa de Yanukovich provam o abuso dos seus direitos e o entrave a um pronunciamento" sobre a queixa por si apresentada por alegadas fraudes eleitorais, que carece de resposta em cinco dias úteis como determina a lei, sublinha uma resolução do Tribunal Supremo, lida pelo seu presidente, o juiz Anatoliy Yarema.
Fonte: Agência LUSA
A reunião com Viktor Yushenko é "um sinal claro do apoio da UE" ao novo Presidente ucraniano, disse Cristina Gallach, porta-voz de Solana.
Javier Solana, que, por motivos de agenda, não poderá assistir à cerimónia de investidura de Viktor Yushenko, no domingo, dia 23 de Janeiro, tem também agendado um encontro, com o presidente do Parlamento ucraniano (Verhovna Rada), Volodymyr Lytvyn.
Solana foi um dos participantes nas mesas-redondas de mediação durante a crise institucional na Ucrânia após a impugnação, das eleições presidenciais de 21 de Novembro.
Na cerimónia de investidura do Presidente Yushenko, a UE estará representada pela comissária das Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner. Até ao momento, confirmaram a sua presença 33 delegações estrangeiras.
Terça-feira, dia 25 de Janeiro, o novo Presidente da Ucrânia vai expor as linhas mestras do plano de integração da Ucrânia na União Europeia em Estrasburgo, perante a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Entertanto, o ex-primeiro-ministro, Viktor Yanukovich, reconheceu hoje a derrota nas eleições presidenciais da Ucrânia, depois de o Tribunal Supremo ter rejeitado a sua contestação dos resultados da segunda volta do escrutínio do dia 26 de Dezembro.
"Devemos aceitar a decisão do Supremo Tribunal", disse Yanukovich, numa intervenção na televisão "TRK-Ukrayina".
Ele apelou também aos seus apoiantes para desmontarem as tendas instaladas em Donetsk, Lugansk e em outras cidades da Ucrânia Oriental.
Yanukovich, o candidato pró-crime organizado, derrotado na segunda volta das eleições, mudou de ideias, depois de ser acusado pelo Tribunal Supremo da Ucrânia de "abusar dos direitos", ao interpor petições que atrasam o pronunciamento sobre uma queixa pendente por fraudes eleitorais.
"A forma e conteúdo das petições da equipa de Yanukovich provam o abuso dos seus direitos e o entrave a um pronunciamento" sobre a queixa por si apresentada por alegadas fraudes eleitorais, que carece de resposta em cinco dias úteis como determina a lei, sublinha uma resolução do Tribunal Supremo, lida pelo seu presidente, o juiz Anatoliy Yarema.
Fonte: Agência LUSA
segunda-feira, janeiro 17, 2005
O nosso blog têm um mês de vida!
O nosso blog funciona apenas desde 15 de Dezembro de 2004 mas já foi visitado por um certo número de pessoas que querem saber a verdade sobre a Ucrânia. Isso é muito gratificante e prometemos que daqui para a frente, só vamos melhorar a qualidade das nossas intervenções!
Aqui vêm alguma estatística das visitas ao nosso blog, calculada pelo sistema Site Meter:
Primeiro blog ucraniano em África
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Total 117
Average Per Day 8
Average Visit Length 1:38
Last Hour 1
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Average Per Day 9
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Today 4
This Week 62
Somos visitados pelos cibernautas do todo o mundo, desde Polónia até Nova Zelandia e de todas as organizações, desde o Governo da Ucrânia até as televisões privadas.
Obrigado à todos vocês e até logo.
Comunidade Ucraniana de Moçambique
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sexta-feira, janeiro 14, 2005
Yanukovitch apresenta queixa ao Tribunal Supremo da Ucrânia
A equipa do ex-primeiro ministro ucraniano, V. Yanukovitch, apresentou hoje (14 de Janeiro) uma queixa ao Tribunal Supremo da Ucrânia, para contestar os resultados das presidenciais de 26 de Dezembro, que deram a vitória a Viktor Yushenko.
A apresentação desta queixa - é a última manobra jurídica do campo pró-russo e pró-criminalidade organizada, para atrasar a tomada de posse de Viktor Yushenko no cargo de presidente da Ucrânia - já era esperada, depois de a Comissão Eleitoral Central ter anunciado oficialmente segunda-feira a eleição de Viktor Yushenko para o cargo do Presidente da República.
A táctica do primeiro-ministro demissionário não passa de uma "farsa", é uma tentativa de atrasar a investidura do novo Presidente, é o desejo de prolongar o regime corrompido e corrupto, para continuar a dilapidar o país.
Face à apresentação desta queixa, o Tribunal Supremo decidiu suspender terça-feira a publicação dos resultados das eleições nos jornais oficiais, (equivalente ao BR moçambicano ou DR portugês), medida que atrasará ligeiramente a entrada em funções de Viktor Yushenko.
Fonte: Agência LUSA
A apresentação desta queixa - é a última manobra jurídica do campo pró-russo e pró-criminalidade organizada, para atrasar a tomada de posse de Viktor Yushenko no cargo de presidente da Ucrânia - já era esperada, depois de a Comissão Eleitoral Central ter anunciado oficialmente segunda-feira a eleição de Viktor Yushenko para o cargo do Presidente da República.
A táctica do primeiro-ministro demissionário não passa de uma "farsa", é uma tentativa de atrasar a investidura do novo Presidente, é o desejo de prolongar o regime corrompido e corrupto, para continuar a dilapidar o país.
Face à apresentação desta queixa, o Tribunal Supremo decidiu suspender terça-feira a publicação dos resultados das eleições nos jornais oficiais, (equivalente ao BR moçambicano ou DR portugês), medida que atrasará ligeiramente a entrada em funções de Viktor Yushenko.
Fonte: Agência LUSA
quinta-feira, janeiro 13, 2005
Quem é a Primeira dama da Ucrânia (Kateryna CHUMACHENKO*)?
O pai da Kateryna, Myhaylo Chumachenko, nasceu na região mineira de Donetsk, na aldeia de Zaycivka (Leste da Ucrânia). A mãe da Kateryna nasceu na aldeia de Lipky, nos arredores de Kyiv (Kiev). Durante a Segunda Guerra Mundial, o pai da Kateryna foi enviado pelos nazis à Alemanha para trabalhar na pedreira. A mãe também foi obrigada pelos nazis aos trabalhos forçados na Alemanha, onde os jovens ucranianos se conheceram e se casaram em Abril de 1945.
Para escapar os campos de concentração soviéticos, (muitos dos ucranianos que viveram o tratamento desumano por parte dos nazis, foram acusados de espiões ou de colaboradores do inimigo pelo regime soviético e logo a seguir do repatriamento, foram enviados para o GULAG) o casal Chumachenko emigrou para os EUA, onde no início se estabeleceu na Flórida.
Kateryna Chumachenko nasceu em Chicago em 1961, pai trabalhava como electricista, mãe como lavadeira. A família Chumachenko era uma família tradicional: em casa falava-se ucraniano, ia-se à igreja ucraniana, as filhas faziam danças tradicionais da Ucrânia.
Ainda nos tempos da URSS, Kateryna e a sua mãe, visitaram a Ucrânia duas vezes, em 1975 e 1979.
Em 1986, Kateryna foi graduada pela Universidade de Chicago, onde recebeu a MBA em “Administração Comercial do Sistema Bancário”. Para pagar os estudos, trabalhou como servente de mesas no sector da hotelaria.
Kateryna Chumachenko desempenhou funções da Directora dos programas “Estudos Bancários” no Ministério das Finanças dos EUA e foi a Assistente Especial do Vice – Secretário do Estado dos Direitos Humanos. Também trabalhou no Departamento das Relações Públicas da Casa Branca durante o segundo mandato presidencial de Ronald Reagan. Vários materiais escritos pela Kateryna Chumachenko encontram-se na Biblioteca de Reagan (the Ronald Reagan Presidential Library) em Washington.
Logo depois da proclamação da independência da Ucrânia em 1991, Kateryna voltou ao seu país de origem, para trabalhar no programa de ajuda à economia ucraniana. Desde então vive na Ucrânia, desde 1999 requereu a nacionalidade ucraniana e continua a espera de recebe-la em breve.
Viktor Yushenko e Kateryna Chumachenko conheceram-se no avião, foi o amor à primeira vista que muito rapidamente terminou em casamento religioso. Casamento civil foi oficializado mais tarde, em 1998.
Kateryna Chumachenko é mãe de uma menina e de dois rapazes.
Os inimigos políticos de Viktor Yushenko sempre usaram a nacionalidade da sua esposa como uma arma política. Durante todo o ano de 2004, forças retrógradas criaram uma forte campanha anti – americana, acusando a Kateryna de ser “espiã da CIA e do imperialismo”. Até o presidente cessante da Ucrânia, Leonid Kuchma levantava este assunto nas conversas com os responsáveis do Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU). Conversas essas, que foram do conhecimento do público ucraniano e europeu, graças a acção corajosa do oficial do SBU, Major Melnichenko, que divulgou as gravações, onde presidente ucraniano, usando uma linguagem dos marginais, exigia aos serviços secretos e a polícia a liquidação física dos opositores do seu regime.
Entre vários planos que a Primeira Dama da Ucrânia tem pela sua frente, Kateryna destaca o seu desejo de fazer com que ucranianos na diáspora investem na economia da Ucrânia. Algo, que no passado foi problemático, por causa do sistema do poder corrupto, apadrinhado pelo presidente Kuchma.
Os pais da Kateryna já não estão vivos, mas espera-se que a sua irmã Lídia, poderá vir assistir a inauguração do Presidente YUSHENKO em Kyiv (Kiev), brevemente.
Gostaria, também, de recordar, que o primeiro presidente da FRELIMO em Moçambique, Dr. Eduardo Mondlane foi casado com uma americana, Janeth Rae. E este facto, também, foi usado pelos inimigos do Dr. Mondlane para o acusar de servir os interesses americanos em África. Provavelmente os retrógrados são perecidos na sua maneira de pensar em todo o Mundo! Felizmente, em Moçambique em 1975 e na Ucrânia em 2004, a Revolução nacional criou o efeito libertador e os países se livraram das largas décadas do opressão e do colonialismo.
* O apelido Chumachenko tem um significado especial. Chumak era o nome dado aos ucranianos que dedicavam-se ao comércio de sal nos séculos XVI – XIX. Naquela época, o sal era comprado na Crimeia aos tártaros e depois transportado para a Ucrânia nos carros dos bois. Comércio este, que era bastante lucrativo, mas que também compreendia grandes riscos por causa das distancias enormes e por falta generalizada da segurança, que reinava naquela época na Europa.
Fonte:
http://www.wz.lviv.ua
http://www.izvestia.ru/world/article933027
Para escapar os campos de concentração soviéticos, (muitos dos ucranianos que viveram o tratamento desumano por parte dos nazis, foram acusados de espiões ou de colaboradores do inimigo pelo regime soviético e logo a seguir do repatriamento, foram enviados para o GULAG) o casal Chumachenko emigrou para os EUA, onde no início se estabeleceu na Flórida.
Kateryna Chumachenko nasceu em Chicago em 1961, pai trabalhava como electricista, mãe como lavadeira. A família Chumachenko era uma família tradicional: em casa falava-se ucraniano, ia-se à igreja ucraniana, as filhas faziam danças tradicionais da Ucrânia.
Ainda nos tempos da URSS, Kateryna e a sua mãe, visitaram a Ucrânia duas vezes, em 1975 e 1979.
Em 1986, Kateryna foi graduada pela Universidade de Chicago, onde recebeu a MBA em “Administração Comercial do Sistema Bancário”. Para pagar os estudos, trabalhou como servente de mesas no sector da hotelaria.
Kateryna Chumachenko desempenhou funções da Directora dos programas “Estudos Bancários” no Ministério das Finanças dos EUA e foi a Assistente Especial do Vice – Secretário do Estado dos Direitos Humanos. Também trabalhou no Departamento das Relações Públicas da Casa Branca durante o segundo mandato presidencial de Ronald Reagan. Vários materiais escritos pela Kateryna Chumachenko encontram-se na Biblioteca de Reagan (the Ronald Reagan Presidential Library) em Washington.
Logo depois da proclamação da independência da Ucrânia em 1991, Kateryna voltou ao seu país de origem, para trabalhar no programa de ajuda à economia ucraniana. Desde então vive na Ucrânia, desde 1999 requereu a nacionalidade ucraniana e continua a espera de recebe-la em breve.
Viktor Yushenko e Kateryna Chumachenko conheceram-se no avião, foi o amor à primeira vista que muito rapidamente terminou em casamento religioso. Casamento civil foi oficializado mais tarde, em 1998.
Kateryna Chumachenko é mãe de uma menina e de dois rapazes.
Os inimigos políticos de Viktor Yushenko sempre usaram a nacionalidade da sua esposa como uma arma política. Durante todo o ano de 2004, forças retrógradas criaram uma forte campanha anti – americana, acusando a Kateryna de ser “espiã da CIA e do imperialismo”. Até o presidente cessante da Ucrânia, Leonid Kuchma levantava este assunto nas conversas com os responsáveis do Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU). Conversas essas, que foram do conhecimento do público ucraniano e europeu, graças a acção corajosa do oficial do SBU, Major Melnichenko, que divulgou as gravações, onde presidente ucraniano, usando uma linguagem dos marginais, exigia aos serviços secretos e a polícia a liquidação física dos opositores do seu regime.
Entre vários planos que a Primeira Dama da Ucrânia tem pela sua frente, Kateryna destaca o seu desejo de fazer com que ucranianos na diáspora investem na economia da Ucrânia. Algo, que no passado foi problemático, por causa do sistema do poder corrupto, apadrinhado pelo presidente Kuchma.
Os pais da Kateryna já não estão vivos, mas espera-se que a sua irmã Lídia, poderá vir assistir a inauguração do Presidente YUSHENKO em Kyiv (Kiev), brevemente.
Gostaria, também, de recordar, que o primeiro presidente da FRELIMO em Moçambique, Dr. Eduardo Mondlane foi casado com uma americana, Janeth Rae. E este facto, também, foi usado pelos inimigos do Dr. Mondlane para o acusar de servir os interesses americanos em África. Provavelmente os retrógrados são perecidos na sua maneira de pensar em todo o Mundo! Felizmente, em Moçambique em 1975 e na Ucrânia em 2004, a Revolução nacional criou o efeito libertador e os países se livraram das largas décadas do opressão e do colonialismo.
* O apelido Chumachenko tem um significado especial. Chumak era o nome dado aos ucranianos que dedicavam-se ao comércio de sal nos séculos XVI – XIX. Naquela época, o sal era comprado na Crimeia aos tártaros e depois transportado para a Ucrânia nos carros dos bois. Comércio este, que era bastante lucrativo, mas que também compreendia grandes riscos por causa das distancias enormes e por falta generalizada da segurança, que reinava naquela época na Europa.
Fonte:
http://www.wz.lviv.ua
http://www.izvestia.ru/world/article933027
quarta-feira, janeiro 12, 2005
Exército da Ucrânia retira-se do Iraque
O Presidente cessante da Ucrânia, Leonid Kuchma, deu a ordem ao i.e. Ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, de retirar o contingente ucraniano do Iraque até o Junho de 2005.
O i.e. Ministro de Defesa, Oleksandr Kuzmuk afirmou anteriormente, que a retirada deverá demorar cerca de 5 – 6 meses e custará cerca de 11 milhões de USD.
O Parlamento ucraniano dirigiu um pedido da retirada dos militares ucranianos ao Presidente Kuchma, no dia 3 de Dezembro de 2004, alegando agravamento das tensões internas no Iraque.
Desde Agosto de 2003, no Iraque, permanentemente estão estacionados 1600 militares ucranianos, que pertencem ao 72° Batalhão Mecanizado do Exercito. No mesmo período o contingente ucraniano tive 17 baixas mortais e cerca de 30 feridos.
O pior acidente aconteceu no dia 9 de Janeiro de 2005, quando o Batalhão ucraniano participou na liquidação de um grande esconderijo de material bélico na cidade de El–Suveira. O material, que incluía 35 bombas de aviação, foi transportado de camiões para o local da sua desactivação. Mas o descarregamento seguiu-se de uma explosão de grande dimensão, que causou a morte de 7 militares e de ferimentos dos outros sete, um dos quais faleceu mais tarde.
Na conferencia de imprensa em Kyiv (Kiev) o i.e. Comandante do Exército, General Volodymyr Mojarovskiy, afirmou que a causa possível da explosão poderia ser um atentado.
É de salientar, que o Representante Oficial do Departamento do Estado dos EUA, Adam Erelli, afirmou que apenas o novo Presidente da Ucrânia e o novo Parlamento do país devem tomar uma resolução deste tipo. Alem disso, Erelli reiterou, que a decisão só deverá ser tomada depois de uma certa ponderação e das consultas com os parceiros de Coligação Internacional no Iraque.
Também, temos que recordar, que o Presidente recém – eleito da Ucrânia, Viktor YUSHENKO, sempre manifestava-se contra a presença militar ucraniana no Iraque. A retirada dos militares ucranianos daquele pais asiático foi decidida por Presidente com algum tempo de antecedência, pois Viktor YUSHENKO já assinou um Decreto Presidencial neste sentido.
O i.e. Ministro de Defesa, Oleksandr Kuzmuk afirmou anteriormente, que a retirada deverá demorar cerca de 5 – 6 meses e custará cerca de 11 milhões de USD.
O Parlamento ucraniano dirigiu um pedido da retirada dos militares ucranianos ao Presidente Kuchma, no dia 3 de Dezembro de 2004, alegando agravamento das tensões internas no Iraque.
Desde Agosto de 2003, no Iraque, permanentemente estão estacionados 1600 militares ucranianos, que pertencem ao 72° Batalhão Mecanizado do Exercito. No mesmo período o contingente ucraniano tive 17 baixas mortais e cerca de 30 feridos.
O pior acidente aconteceu no dia 9 de Janeiro de 2005, quando o Batalhão ucraniano participou na liquidação de um grande esconderijo de material bélico na cidade de El–Suveira. O material, que incluía 35 bombas de aviação, foi transportado de camiões para o local da sua desactivação. Mas o descarregamento seguiu-se de uma explosão de grande dimensão, que causou a morte de 7 militares e de ferimentos dos outros sete, um dos quais faleceu mais tarde.
Na conferencia de imprensa em Kyiv (Kiev) o i.e. Comandante do Exército, General Volodymyr Mojarovskiy, afirmou que a causa possível da explosão poderia ser um atentado.
É de salientar, que o Representante Oficial do Departamento do Estado dos EUA, Adam Erelli, afirmou que apenas o novo Presidente da Ucrânia e o novo Parlamento do país devem tomar uma resolução deste tipo. Alem disso, Erelli reiterou, que a decisão só deverá ser tomada depois de uma certa ponderação e das consultas com os parceiros de Coligação Internacional no Iraque.
Também, temos que recordar, que o Presidente recém – eleito da Ucrânia, Viktor YUSHENKO, sempre manifestava-se contra a presença militar ucraniana no Iraque. A retirada dos militares ucranianos daquele pais asiático foi decidida por Presidente com algum tempo de antecedência, pois Viktor YUSHENKO já assinou um Decreto Presidencial neste sentido.
Viktor YUSHENKO é o novo Presidente da Ucrânia!
A Comissão Central de Eleições da Ucrânia divulgou no dia 10 de Janeiro de 2005 os resultados definitivos das eleições presidenciais na Ucrânia, que tiveram lugar no dia 26 de Dezembro de 2004.
Viktor YUSHENKO obteve 51,99% dos votos (15.115.712 eleitores) e o Viktor Yanukovich obteve 44,19% dos votos (12.848.528 eleitores).
Todos os 15 membros da Comissão assinaram o protocolo, embora dois membros não concordaram com o artigo da lei eleitoral sobre os direitos eleitorais dos deficientes.
Neste momento, Yanukovich, desesperadamente, tenta pedir anulação dos resultados das eleições, recorrendo ao Tribunal Supremo. No dia 10 de Janeiro, o Supremo rejeitou quatro queixas de Yanukovich sobre a decisão da Comissão Central de Eleições de declinar as queixas anteriores, com alegações da fraude na Província Ocidental de Ivano – Frankivsk, onde ganhou Viktor YUSHENKO.
Supremo devolveu as queixas ao Yanukovich, porque este não especificou nem o tipo, nem o lugar concreto da fraude. As queixas, também, não conseguiram enumerar o tipo dos direitos do queixoso que foram, supostamente, violados, nem como estes poderiam ser restabelecidos.
Já nas ocasiões anteriores, nos dias 29 e 30 de Dezembro e 6 de Janeiro o Supremo rejeitou quatro outras queixas de Yanukovich, que alegava fraude em todos os círculos eleitorais do país. (Uma queixa identica foi apresentada pela sua equipa no dia 12 de Janeiro).
Candidato derrotado promete não desistir e recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, esquecendo que até pouco tempo os seus apoiantes afirmavam que a União Europeia é uma organização colonialista.
Viktor YUSHENKO obteve 51,99% dos votos (15.115.712 eleitores) e o Viktor Yanukovich obteve 44,19% dos votos (12.848.528 eleitores).
Todos os 15 membros da Comissão assinaram o protocolo, embora dois membros não concordaram com o artigo da lei eleitoral sobre os direitos eleitorais dos deficientes.
Neste momento, Yanukovich, desesperadamente, tenta pedir anulação dos resultados das eleições, recorrendo ao Tribunal Supremo. No dia 10 de Janeiro, o Supremo rejeitou quatro queixas de Yanukovich sobre a decisão da Comissão Central de Eleições de declinar as queixas anteriores, com alegações da fraude na Província Ocidental de Ivano – Frankivsk, onde ganhou Viktor YUSHENKO.
Supremo devolveu as queixas ao Yanukovich, porque este não especificou nem o tipo, nem o lugar concreto da fraude. As queixas, também, não conseguiram enumerar o tipo dos direitos do queixoso que foram, supostamente, violados, nem como estes poderiam ser restabelecidos.
Já nas ocasiões anteriores, nos dias 29 e 30 de Dezembro e 6 de Janeiro o Supremo rejeitou quatro outras queixas de Yanukovich, que alegava fraude em todos os círculos eleitorais do país. (Uma queixa identica foi apresentada pela sua equipa no dia 12 de Janeiro).
Candidato derrotado promete não desistir e recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, esquecendo que até pouco tempo os seus apoiantes afirmavam que a União Europeia é uma organização colonialista.
Quem é Viktor YUSHENKO ?
Nasceu no dia 23 de Fevereiro de 1954 na aldeia de Khorujivka, (apenas 40 km da fronteira com a Rússia), na província de Sumy na família dos professores.
Foi licenciado pelo Instituto de Economia e Finanças de Ternopil (Ucrânia). Depois de terminar os estudos, cumpriu o serviço militar obrigatório como guarda – fronteira, na fronteira entre a URSS e Turquia, no território da actual Arménia.
Desde 1976 trabalha como economista e Chefe do Departamento no filial provincial do Banco Estatal da URSS, na sua terra natal – Sumy.
Em 1984 Viktor YUSHENKO obtém a graduação em Finanças e Crédito pelo Instituto Ucraniano da Gestão Económica e da Agricultura.
Entre 1985 à 1987 é Vice – Director e depois Director do Departamento de Crédito para a Agricultura no filial ucraniano do Banco Estatal da URSS em Kyiv (Kiev).
Entre 1987 à 1991 é Chefe do Departamento no Banco Ucraniano de Agro – Indústria, no período entre 1991 à 1993 desempenha as funções do Presidente do Conselho da Administração do mesmo banco. No mesmo tempo Viktor YUSHENKO é o Primeiro Vice – Chefe do Conselho da Administração do Banco “Ukrayina”.
Entre Janeiro de 1993 à Dezembro de 1999, Viktor YUSHENKO é Governador do Banco Nacional da Ucrânia (NBU). Viktor YUSHENKO foi um dos principais responsáveis na transformação do sistema bancário ucraniano no período de pós – independência. Sob a sua governação, a Ucrânia realizou uma reforma monetária (introdução da moeda nacional – Hryvnia em 1996), foi criado o Tesouro Nacional e iniciada a construção da Fabrica de Moeda da Ucrânia.
Em 1997, a revista financeira internacional, Global Finance colocou o nome de Viktor YUSHENKO na lista de seis melhores banqueiros do Mundo. Como banqueiro, Viktor YUSHENKO foi responsável pela criação do sistema efectivo dos pagamentos, implementação de uma política monetária, fiscal e do crédito num pais recém independente, onde como consequência, muitos dos processos deveriam ser criados a partir do zero. Foi a política do Banco Nacional da Ucrânia que permitiu mitigar os impactos económicos negativos, ligados à grave crise na Rússia de 1998 e a queda vertiginosa do rublo.
Entre Dezembro de 1999 à Abril de 2001, Viktor YUSHENKO serviu o país como o Primeiro – Ministro. Em 16 meses do seu mandato, ele realizou grande parte do seu programa económico denominado “Reformas para o bem – estar”, que compreendia uma série de reformas que eram indispensáveis para a economia ucraniana: incrementação da disciplina fiscal, eliminação dos subsídios estatais injustificados, incentivos para o investimento directo estrangeiro e o investimento nacional, implementação das reformas agrárias e transformação da agricultura, fortemente dependente do apoio estatal para uma indústria do Mercado, reforma administrativa e fiscal. Pela primeira vez no período de pós independência, num só ano, o Estado liquidou a sua divida nos pagamentos das pensões de reformas, dos salários e das bolsas para os estudantes. Alem disso, o PNB da Ucrânia começou crescer positivamente, o Estado e as autarquias recuperaram mais impostos atrasados, e puderam gastar mais no campo social, a situação com o fornecimento da energia foi parcialmente resolvido.
Neste período, Viktor YUSHENKO tornou-se o político mais popular da Ucrânia. Em Janeiro de 2002 ele formou uma coligação eleitoral de centro direita “Nossa Ucrânia” que obteve nas eleições gerais de Fevereiro de 2002 – 24,7% dos votos e disponha de 99 deputados no Parlamento de 450 lugares.
Viktor YUSHENKO ganhou a primeira volta das eleições ucranianas, realizadas no dia 31 de Outubro de 2004 e apenas a fraude gritante, generalizada e planeada pelo alguns sectores do Estado e pela criminalidade organizada, impediram que ele fosse proclamado o justo vencedor da segunda volta das eleições, que tive lugar no dia 21 de Novembro de 2004. No entanto, o Tribunal Supremo da Ucrânia anulou os resultados da segunda volta das eleições presidenciais, e mandato que seja realizada uma nova segunda volta. O escrutínio tive lugar no dia 26 de Dezembro de 2004 e Viktor YUSHENKO foi o seu justo vencedor com cerca de 52% dos votos. A sua inauguração como presidente da Ucrânia, eventualmente terá lugar no dia 13 de Janeiro de 2005 na Praça de Independência de Kiev, em homenagem ao povo da Ucrânia que nos dias de Revolução Laranja mostrou a sua coragem e a auto – determinação de ser livre e independente.
Viktor YUSHENKO é o Doutor em Ciências económicas. A sua Tese de Doutoramento foi: “Desenvolvimento da oferta e da procura da moeda na Ucrânia”. Ele é Académico da Academia Nacional de Ciências Económicas da Ucrânia e Academia de Cibernética Económica, é Doutor Honores Causa da Universidade Nacional Academia de Kyiv – Mohyla e Academia de Ostroh (Ucrânia).
É casado, tem cinco filhos e dois netos. Entre os seus hobbies destaca-se a pintura, artes plásticas, Viktor YUSHENKO colecciona antiguidades, objectos de uso popular, os trajes tradicionais da Ucrânia, restaura os objectos de arte.
Foi licenciado pelo Instituto de Economia e Finanças de Ternopil (Ucrânia). Depois de terminar os estudos, cumpriu o serviço militar obrigatório como guarda – fronteira, na fronteira entre a URSS e Turquia, no território da actual Arménia.
Desde 1976 trabalha como economista e Chefe do Departamento no filial provincial do Banco Estatal da URSS, na sua terra natal – Sumy.
Em 1984 Viktor YUSHENKO obtém a graduação em Finanças e Crédito pelo Instituto Ucraniano da Gestão Económica e da Agricultura.
Entre 1985 à 1987 é Vice – Director e depois Director do Departamento de Crédito para a Agricultura no filial ucraniano do Banco Estatal da URSS em Kyiv (Kiev).
Entre 1987 à 1991 é Chefe do Departamento no Banco Ucraniano de Agro – Indústria, no período entre 1991 à 1993 desempenha as funções do Presidente do Conselho da Administração do mesmo banco. No mesmo tempo Viktor YUSHENKO é o Primeiro Vice – Chefe do Conselho da Administração do Banco “Ukrayina”.
Entre Janeiro de 1993 à Dezembro de 1999, Viktor YUSHENKO é Governador do Banco Nacional da Ucrânia (NBU). Viktor YUSHENKO foi um dos principais responsáveis na transformação do sistema bancário ucraniano no período de pós – independência. Sob a sua governação, a Ucrânia realizou uma reforma monetária (introdução da moeda nacional – Hryvnia em 1996), foi criado o Tesouro Nacional e iniciada a construção da Fabrica de Moeda da Ucrânia.
Em 1997, a revista financeira internacional, Global Finance colocou o nome de Viktor YUSHENKO na lista de seis melhores banqueiros do Mundo. Como banqueiro, Viktor YUSHENKO foi responsável pela criação do sistema efectivo dos pagamentos, implementação de uma política monetária, fiscal e do crédito num pais recém independente, onde como consequência, muitos dos processos deveriam ser criados a partir do zero. Foi a política do Banco Nacional da Ucrânia que permitiu mitigar os impactos económicos negativos, ligados à grave crise na Rússia de 1998 e a queda vertiginosa do rublo.
Entre Dezembro de 1999 à Abril de 2001, Viktor YUSHENKO serviu o país como o Primeiro – Ministro. Em 16 meses do seu mandato, ele realizou grande parte do seu programa económico denominado “Reformas para o bem – estar”, que compreendia uma série de reformas que eram indispensáveis para a economia ucraniana: incrementação da disciplina fiscal, eliminação dos subsídios estatais injustificados, incentivos para o investimento directo estrangeiro e o investimento nacional, implementação das reformas agrárias e transformação da agricultura, fortemente dependente do apoio estatal para uma indústria do Mercado, reforma administrativa e fiscal. Pela primeira vez no período de pós independência, num só ano, o Estado liquidou a sua divida nos pagamentos das pensões de reformas, dos salários e das bolsas para os estudantes. Alem disso, o PNB da Ucrânia começou crescer positivamente, o Estado e as autarquias recuperaram mais impostos atrasados, e puderam gastar mais no campo social, a situação com o fornecimento da energia foi parcialmente resolvido.
Neste período, Viktor YUSHENKO tornou-se o político mais popular da Ucrânia. Em Janeiro de 2002 ele formou uma coligação eleitoral de centro direita “Nossa Ucrânia” que obteve nas eleições gerais de Fevereiro de 2002 – 24,7% dos votos e disponha de 99 deputados no Parlamento de 450 lugares.
Viktor YUSHENKO ganhou a primeira volta das eleições ucranianas, realizadas no dia 31 de Outubro de 2004 e apenas a fraude gritante, generalizada e planeada pelo alguns sectores do Estado e pela criminalidade organizada, impediram que ele fosse proclamado o justo vencedor da segunda volta das eleições, que tive lugar no dia 21 de Novembro de 2004. No entanto, o Tribunal Supremo da Ucrânia anulou os resultados da segunda volta das eleições presidenciais, e mandato que seja realizada uma nova segunda volta. O escrutínio tive lugar no dia 26 de Dezembro de 2004 e Viktor YUSHENKO foi o seu justo vencedor com cerca de 52% dos votos. A sua inauguração como presidente da Ucrânia, eventualmente terá lugar no dia 13 de Janeiro de 2005 na Praça de Independência de Kiev, em homenagem ao povo da Ucrânia que nos dias de Revolução Laranja mostrou a sua coragem e a auto – determinação de ser livre e independente.
Viktor YUSHENKO é o Doutor em Ciências económicas. A sua Tese de Doutoramento foi: “Desenvolvimento da oferta e da procura da moeda na Ucrânia”. Ele é Académico da Academia Nacional de Ciências Económicas da Ucrânia e Academia de Cibernética Económica, é Doutor Honores Causa da Universidade Nacional Academia de Kyiv – Mohyla e Academia de Ostroh (Ucrânia).
É casado, tem cinco filhos e dois netos. Entre os seus hobbies destaca-se a pintura, artes plásticas, Viktor YUSHENKO colecciona antiguidades, objectos de uso popular, os trajes tradicionais da Ucrânia, restaura os objectos de arte.
segunda-feira, janeiro 10, 2005
Supremo da Ucrânia rejeita apelo de Yanukovich
"Esta decisão é definitiva", diz o tribunal superior ucraniano
O Supremo Tribunal da Ucrânia rejeitou no dia 6 de Janeiro o requerimento do candidato presidencial Viktor Yanukovich, derrotado em 26 de Dezembro por Viktor Yuchenko.
"O Tribunal decidiu rejeitar a queixa e esta decisão é definitiva e dela não pode haver apelo", anunciou o presidente do Supremo, Andriy Hnatenko. O tribunal rejeitou a queixa após cinco horas de debate e de deliberações. A equipa de Yanukovich havia decidido apelar para o Supremo após a rejeição, na quinta-feira passada, de uma queixa apresentada à Comissão Eleitoral Central. Yanukovich argumentava, desesperadamente, com violações dos direitos constitucionais dos eleitores durante o escrutínio. Após a contagem final dos boletins, Viktor Yuchenko obteve 52% dos votos, contra 44,19% do Yanukovich.
Fonte - SIConline
O Supremo Tribunal da Ucrânia rejeitou no dia 6 de Janeiro o requerimento do candidato presidencial Viktor Yanukovich, derrotado em 26 de Dezembro por Viktor Yuchenko.
"O Tribunal decidiu rejeitar a queixa e esta decisão é definitiva e dela não pode haver apelo", anunciou o presidente do Supremo, Andriy Hnatenko. O tribunal rejeitou a queixa após cinco horas de debate e de deliberações. A equipa de Yanukovich havia decidido apelar para o Supremo após a rejeição, na quinta-feira passada, de uma queixa apresentada à Comissão Eleitoral Central. Yanukovich argumentava, desesperadamente, com violações dos direitos constitucionais dos eleitores durante o escrutínio. Após a contagem final dos boletins, Viktor Yuchenko obteve 52% dos votos, contra 44,19% do Yanukovich.
Fonte - SIConline
quinta-feira, janeiro 06, 2005
NEWSLETTER OF THE UKRAINIAN WORLD CONGRESS, № 1 (17) – January, 2005
UKRAINE CROSSES DEMOCRATIC RUBICON, DIASPORA PARTICIPATION OUTSTANDING, VICTOR YUSHCHENKO ELECTED PRESIDENT
On December 26, 2004 Ukraine held a presidential election, which was recognized by most international observers as meeting essential democratic norms. The road to democracy was quite tortuous as the election was the culmination of a process that began with perhaps Ukraine’s most flagrantly falsified election on November 21. The events which ensued commencing with the street protests beginning on November 22 (the “Orange Revolution”), the Verkhovna Rada’s rescission of the November 21st election results, subsequent affirmation of the VR action by both the Supreme Court and the Constitutional Court of Ukraine, proved to be a watershed in Ukraine’s maturation as a democratic society.
An integral part of this process became the interest and assistance of the international community. A record number of international observers participated in the December 26 process. Of the more than twelve thousand international observers more than twenty six hundred came from the Diaspora communities. Additionally, more than three times the previously largest number of Ukrainian citizens residing abroad voted on December 26. That figure would have been even greater had the pre-election registration process been more equitable.
UWC HOLDS PRESS CONFERENCE ON ELECTION
On Monday, December 27, 2004 at 4PM, UWC representatives together with representatives from our constituent organizations from the United States, Canada, Australia and Russia held a press conference at the Ukrainform press hall in Kyiv. The UWC’s President read the following statement:
“On December 26, 2004, the people of Ukraine held the second tour of the presidential election runoff. In support of democratic processes, over 2,000 international observers from the Ukrainian Diaspora accredited by the Central Elections Commission of Ukraine (CECU) from the Ukrainian World Congress (UWC) and the largest group, the Ukrainian Congress Committee of America (UCCA).
Based on preliminary reports from these observers and information supplied by the CECU, we submit that the presidential elections in Ukraine held on December 26, met essential democratic norms, that the will of the people was manifest in the election of the Honorable Victor Yushchenko as President of Ukraine. The issue of voting outside the precincts by the elderly and disabled, due to the late decision of the Constitutional Court and belated instructions issued by the CECU, was some cause for concern, but was adequately addressed in most instances by the precinct commissions supplying transportation for voters in that category.
The UWC sends its greetings to the world community, and in particular, those governments on whose territories there are Ukrainian communities. Their contribution to democracy was invaluable since the twelve thousand international observers at this election was record-setting for any country. We feel that Ukraine’s geo-strategic significance as well as the recent manifestation of its people to live democratically, raised the awareness of the world community and resulted in its more than adequate response. The large number of international observers showed the world’s interest in Ukraine and assisted significantly in the election process.
The UWC and its constituent organizations in the Ukrainian Diaspora throughout thirty countries, extend greetings to the newly elected President of Ukraine, the Honorable Victor Yushchenko and wish him God’s graces, strength, perseverance, good health for many years of hard work and good decisions benefiting the Ukrainian people in Ukraine and the Diaspora.
The Ukrainian Diaspora through the UWC and its constituent organizations stands ready to cooperate and assist our brothers and sisters in Ukraine, to ensure democratic organizational structures and develop economic potential through a free market. We offer our support to Ukraine’s newly elected President, the Honorable Victor Yushchenko. Ukraine and its Diaspora – “Together we are many – we will not be defeated.”
UWC GREETS PRESIDENT ELECT YUSHCHENKO
On December 28, 2004, at Independence Square in Kyiv, a UWC delegation, composed of UWC First Vice President, Eugene Czolij, UCCA President, Michael Sawkiw, and the President of the Federation of Ukrainian Organizations in Australia, Stefan Romaniw, met President Elect Victor Yushchenko to congratulate him on his election victory and the successful Orange Revolution, as well as to assure him of the continued support by the Ukrainian Diaspora of democratic reforms in Ukraine. In turn, Mr. Yushchenko thanked the Ukrainian Diaspora for the large number of international observers during the presidential election. On December 29, 2004 a similar written greeting was transmitted by the UWC President and General Secretary to President-Elect Victor Yushchenko.
UWC EXPRESSES GRATITUDE TO THE UKRAINIAN CONGRESS COMMITTEE OF AMERICA
The Ukrainian Diaspora fielded some 2600 international observers. The over-whelming shares were registered with the CECU by the Ukrainian Congress Committee of America (2408). The UCCA was requested to perform this function by the UWC on behalf of applicants from all over the world due to the UCCA’s experience in this area over the years. Other than U.S. applicants the list included a very sizable contingency from Canada, Europe, Russia, Belarus and Australia. We extend our heartfelt thanks to the UCCA, in particular, its Executive Director in New York, Tamara Gallo and its Representative in Ukraine, Victoria Hubska.
145 EVANS AVENUE, SUITE 207 ● TORONTO, ON M8Z 5X8, CANADA ● TEL. (416) 323-3020 ● FAX (416) 323-3250, E-MAIL: congress@look.ca
203 SECOND AVENUE, NEW YORK, NY 10003 USA ● TEL. (212) 228-6840 ● FAX (212) 254-4721
On December 26, 2004 Ukraine held a presidential election, which was recognized by most international observers as meeting essential democratic norms. The road to democracy was quite tortuous as the election was the culmination of a process that began with perhaps Ukraine’s most flagrantly falsified election on November 21. The events which ensued commencing with the street protests beginning on November 22 (the “Orange Revolution”), the Verkhovna Rada’s rescission of the November 21st election results, subsequent affirmation of the VR action by both the Supreme Court and the Constitutional Court of Ukraine, proved to be a watershed in Ukraine’s maturation as a democratic society.
An integral part of this process became the interest and assistance of the international community. A record number of international observers participated in the December 26 process. Of the more than twelve thousand international observers more than twenty six hundred came from the Diaspora communities. Additionally, more than three times the previously largest number of Ukrainian citizens residing abroad voted on December 26. That figure would have been even greater had the pre-election registration process been more equitable.
UWC HOLDS PRESS CONFERENCE ON ELECTION
On Monday, December 27, 2004 at 4PM, UWC representatives together with representatives from our constituent organizations from the United States, Canada, Australia and Russia held a press conference at the Ukrainform press hall in Kyiv. The UWC’s President read the following statement:
“On December 26, 2004, the people of Ukraine held the second tour of the presidential election runoff. In support of democratic processes, over 2,000 international observers from the Ukrainian Diaspora accredited by the Central Elections Commission of Ukraine (CECU) from the Ukrainian World Congress (UWC) and the largest group, the Ukrainian Congress Committee of America (UCCA).
Based on preliminary reports from these observers and information supplied by the CECU, we submit that the presidential elections in Ukraine held on December 26, met essential democratic norms, that the will of the people was manifest in the election of the Honorable Victor Yushchenko as President of Ukraine. The issue of voting outside the precincts by the elderly and disabled, due to the late decision of the Constitutional Court and belated instructions issued by the CECU, was some cause for concern, but was adequately addressed in most instances by the precinct commissions supplying transportation for voters in that category.
The UWC sends its greetings to the world community, and in particular, those governments on whose territories there are Ukrainian communities. Their contribution to democracy was invaluable since the twelve thousand international observers at this election was record-setting for any country. We feel that Ukraine’s geo-strategic significance as well as the recent manifestation of its people to live democratically, raised the awareness of the world community and resulted in its more than adequate response. The large number of international observers showed the world’s interest in Ukraine and assisted significantly in the election process.
The UWC and its constituent organizations in the Ukrainian Diaspora throughout thirty countries, extend greetings to the newly elected President of Ukraine, the Honorable Victor Yushchenko and wish him God’s graces, strength, perseverance, good health for many years of hard work and good decisions benefiting the Ukrainian people in Ukraine and the Diaspora.
The Ukrainian Diaspora through the UWC and its constituent organizations stands ready to cooperate and assist our brothers and sisters in Ukraine, to ensure democratic organizational structures and develop economic potential through a free market. We offer our support to Ukraine’s newly elected President, the Honorable Victor Yushchenko. Ukraine and its Diaspora – “Together we are many – we will not be defeated.”
UWC GREETS PRESIDENT ELECT YUSHCHENKO
On December 28, 2004, at Independence Square in Kyiv, a UWC delegation, composed of UWC First Vice President, Eugene Czolij, UCCA President, Michael Sawkiw, and the President of the Federation of Ukrainian Organizations in Australia, Stefan Romaniw, met President Elect Victor Yushchenko to congratulate him on his election victory and the successful Orange Revolution, as well as to assure him of the continued support by the Ukrainian Diaspora of democratic reforms in Ukraine. In turn, Mr. Yushchenko thanked the Ukrainian Diaspora for the large number of international observers during the presidential election. On December 29, 2004 a similar written greeting was transmitted by the UWC President and General Secretary to President-Elect Victor Yushchenko.
UWC EXPRESSES GRATITUDE TO THE UKRAINIAN CONGRESS COMMITTEE OF AMERICA
The Ukrainian Diaspora fielded some 2600 international observers. The over-whelming shares were registered with the CECU by the Ukrainian Congress Committee of America (2408). The UCCA was requested to perform this function by the UWC on behalf of applicants from all over the world due to the UCCA’s experience in this area over the years. Other than U.S. applicants the list included a very sizable contingency from Canada, Europe, Russia, Belarus and Australia. We extend our heartfelt thanks to the UCCA, in particular, its Executive Director in New York, Tamara Gallo and its Representative in Ukraine, Victoria Hubska.
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