O Presidente cessante da Ucrânia, Leonid Kuchma, deu a ordem ao i.e. Ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, de retirar o contingente ucraniano do Iraque até o Junho de 2005.
O i.e. Ministro de Defesa, Oleksandr Kuzmuk afirmou anteriormente, que a retirada deverá demorar cerca de 5 – 6 meses e custará cerca de 11 milhões de USD.
O Parlamento ucraniano dirigiu um pedido da retirada dos militares ucranianos ao Presidente Kuchma, no dia 3 de Dezembro de 2004, alegando agravamento das tensões internas no Iraque.
Desde Agosto de 2003, no Iraque, permanentemente estão estacionados 1600 militares ucranianos, que pertencem ao 72° Batalhão Mecanizado do Exercito. No mesmo período o contingente ucraniano tive 17 baixas mortais e cerca de 30 feridos.
O pior acidente aconteceu no dia 9 de Janeiro de 2005, quando o Batalhão ucraniano participou na liquidação de um grande esconderijo de material bélico na cidade de El–Suveira. O material, que incluía 35 bombas de aviação, foi transportado de camiões para o local da sua desactivação. Mas o descarregamento seguiu-se de uma explosão de grande dimensão, que causou a morte de 7 militares e de ferimentos dos outros sete, um dos quais faleceu mais tarde.
Na conferencia de imprensa em Kyiv (Kiev) o i.e. Comandante do Exército, General Volodymyr Mojarovskiy, afirmou que a causa possível da explosão poderia ser um atentado.
É de salientar, que o Representante Oficial do Departamento do Estado dos EUA, Adam Erelli, afirmou que apenas o novo Presidente da Ucrânia e o novo Parlamento do país devem tomar uma resolução deste tipo. Alem disso, Erelli reiterou, que a decisão só deverá ser tomada depois de uma certa ponderação e das consultas com os parceiros de Coligação Internacional no Iraque.
Também, temos que recordar, que o Presidente recém – eleito da Ucrânia, Viktor YUSHENKO, sempre manifestava-se contra a presença militar ucraniana no Iraque. A retirada dos militares ucranianos daquele pais asiático foi decidida por Presidente com algum tempo de antecedência, pois Viktor YUSHENKO já assinou um Decreto Presidencial neste sentido.
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