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| Foto: arquivo pessoal Aliia Roza |
Roza afirmou que as agências de inteligência russas e chinesas usam ativamente as chamadas «honey trapping» ou armadilhas sexuais, para roubar segredos tecnológicos nos Estados Unidos. Ela disse que foi treinada para seduzir e manipular alvos e que começou a aprender essas táticas ainda na adolescência.
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| Foto: arquivo pessoal Aliia Roza |
Aliia Roza afirma que as espiãs sexuais operam seguindo um roteiro cuidadosamente elaborado para quebrar as defesas psicológicas da vítima antes mesmo que ela perceba que se tornou o alvo. «Elas veem o alvo e precisam de obter as informações», disse ela. «Elas precisam manipular esse alvo — suas emoções, seus sentimentos, tudo o que puderem. E elas farão isso».
Ela explica que a manipulação é feita de acordo com um roteiro pré-elaborado — uma agente experiente nunca aborda uma vítima à partir «do zero».
«Primeiro você aparece na vida do seu alvo — sete vezes, para ser exata — antes de fazer contato», diz ela. “Você pode aparecer no café favorito dele, no ginásio/na academia, ou simplesmente fazer likes/curtir as postagens dele constantemente. Quando o encontro finalmente acontece, o cérebro da vítima já confia em você”, diz a mulher.
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| Foto: arquivo pessoal Aliia Roza |
Em seguida, usa-se a chamada técnica do leite, na qual os agentes fingem ter conhecidos em comum para parecerem reais. “Uma conta falsa se cadastra no lugar dos seus amigos ou escreve: ‘O Bill é amigo do meu irmão’, e você pensa: ‘Ok, posso confiar nela’. Mas tudo isso é uma farsa.”
Uma vez estabelecida a dependência emocional, o agente começa a manipular: ele incentiva a pessoa a duvidar de seus colegas e chefe, criando uma sensação de isolamento. “É assim que se cria uma conexão, quando parece que vocês se entendem — e o mundo inteiro está contra vocês”, explica a agente de inteligência russa.
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| Aliia na rússia. Foto: arquivo pessoal Aliia Roza |
Na etapa final, vem a chantagem: “Se você não compartilhar informações, eu desaparecerei para sempre”. Sob a pressão das emoções, as pessoas revelam dados que jamais revelariam em condições normais.
Rosa observou que os especialistas do Vale do Silício são particularmente vulneráveis devido ao isolamento e ao trabalho estressante. Ela acrescentou que os agentes geralmente preferem trabalhadores solitários.
Aliia Roza contou ao New York Post que se mudou para os Estados Unidos em 2020. Após a mudança, ela recebeu um green card. Por recomendação de seu advogado, decidiu falar abertamente sobre seu passado como agente da inteligência russa para aumentar suas chances de obter status legal.
Segundo Roza, suas missões de inteligência foram realizadas principalmente na Europa e no Reino Unido; ela alega não ter trabalhado nos Estados Unidos. Ela agora mora em Los Angeles, trabalha como coach e está escrevendo um livro e um documentário sobre “espionagem sexual” no mundo da tecnologia.
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| Aliia na rússia. Foto: arquivo pessoal Aliia Roza |
Roza disse ao The Post que, para profissionais da área de tecnologia, a melhor defesa é a cautela metódica: desacelerar o desenvolvimento de qualquer contato, verificar identidades offline e recusar quaisquer solicitações relacionadas a sigilo ou urgência.
Ler mais em inglês ou ucraniano.
Blogueiro: embora uma boa parte da pomposa biografia da Aliia Roza é glamorizada e claramente dramatizada (pelo fardamento, no qual aparece nas fotos, parece que era a cadete de uma academia de polícia russa), as técnicas, por ela descritas, parecem ser bastante semelhantes às técnicas realmente usadas pelos serviços secretos russos. Muito possivelmente sem aquela rigidês de «sete encontros casuais», mas em geral, as suas dicas podem ajudar à perceber se você é sendo «namorado» por uma profissional, com intuíto de ficar com os segredos ou então, com o seu dinheiro.





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