A secreta comunista checoslovaca, StB usava os seus agentes para coagir os cidadãos à emigrarem clandestinamente. Depois estes cidadãos eram presos e condenados como “sabotadores” do regime.
Em outubro de 1951, a atriz checa Jirina Stepnicková recebeu a carta forjada do realizador František Čap, propondo-lhe emigrar a Alemanha Ocidental, para continuar a sua profissão artística. O homem que entregou a carta, Jiří Fiala, era um dos vários agentes-provocadores, ao serviço de StB.
O
grupo, para além da Jirina Stepnicková, era composto por seus amigos e seu filho,
Jiří Štěpnička, de apenas 4 anos de idade. Todos foram presos pela
guarda-fronteira da Checoslováquia, julgados e condenados às pesadas penas de
prisão efectiva. A atriz foi condenada aos 15 anos da cadeia. A ficha da atriz na StB após a sua detenção
Libertada em 1961 e reabilitada em 1968, atriz conseguiu voltar à sua carreira artística. No decorrer da sua reabilitação, os investigadores de StB pretenderam perceber melhor o caso, mas alegadamente não conseguiram o desvendar totalmente. O “contrabandista” Jiří Fiala tinha desaparecido, possivelmente era um agente duplo de algum outro serviço secreto.
@Projecto
«Arte repreendida. Cultura nacional aos olhos de KGB/ŠtB: Ucrânia, Chéquia,
Geórgia», realizado pelo Centro de estudos dos Movimentos de Libertação (Ucrânia)
em conjunto como Gulag.cz (Chéquia) e საბჭოთა წარსულის
კვლევის
ლაბორატორია
/ Soviet Past Research Laboratory (Geórgia) com ajuda do programa House of
Europe da União Europeia.
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