Há 34 anos, no dia 1 de dezembro de 1991, após a proclamação da Independência
da Ucrânia pelo seu parlamento em 24 de agosto de 1991, o país realizou o
referendo popular que confirmou a independência e a sua separação definitiva da
União Soviética. Os 92,3% dos ucranianos votaram à favor da Independência.
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| Cartazes da propagnda pró-Independência |
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| Cartaz informativo neutro |
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| Cartaz anti-Independência, em russo, pela «Movimento internacional de Donbass», organismo criado pelo Kremlin/PCUS em diversos pontos do império ainda soviético |
No país foram criados 34.093 mesas de voto. As listas eleitorais continham 37.885.555
eleitores, dos quais 31.943.820 (84,32%) receberam os boletins de voto e 31.891.742
(84,18%) efetivamente votaram.
O boletim continha apenas uma pergunta: «Apoia o Acto de proclamação da
Independência da Ucrânia?». Os 28.804.000 ucranianos (90,32%), responderam de modo
afirmativo.
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| O boletim de voto |
Todas as regiões da Ucrânia (24 províncias ou oblast, 1 república autónoma
e 2 cidades com o estatuto especial) disseram “sim” à independência, a maior
expressão independentista foi manifestada na província de Ternopil: (98,67% /
0,67%, “sim” e “não” respectivamente); a menor foi na Crimeia: 54,19% e 42,22%.
No dia seguinte, 2 de dezembro de 1991, a Independência ucraniana foi
reconhecida pela Canadá e pela Polónia.
Ao mesmo tempo, decorreram, as primeiras eleições presidenciais da Ucrânia já independente, os dois principais condidatos eram ex-comunista e chefe do Parlamento Leonid Kravchuk e dissidente, ativista, ex-prisioneiro político e defensor dos direitos humanos Vyacheslav Chornovil. Ainda no primeiro turno Kravchuk ganhou com 61.59% dos votos, Chornovil ficou em 2º lugar com 23.27%.
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| Propaganda anti-Kravchuk |
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| Propaganda pró-Chornovil |
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| Propaganda do dissidente, ex-prisioneiro político Levko Lukyanenko, candidato do Partido Republicano (URP), obteve 4,49% |
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| Propaganda do independente Ihor Yukhnovsky, 1,74% |











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