quinta-feira, agosto 04, 2016

As aventuras incríveis dos “libertadores” de Donbas

No ano passado, as redes sociais da Ucrânia e dos arredores, escreviam sobre a jovem “miliciana” russa da “dnr” que pousava nas fotos em Donetsk, com uma cabeça cortada, à boiar nas águas calmas do rio Kalmius que corta aquela urbe.
À julgar pelo seu perfil nas redes sociais, a rapariga completou recentemente 20 anos, vindo para a “guerra civil ucraniana” diretamente da Rússia, da região de Moscovo. O seu encontro com a cabeça cortada foi um carma mau, pois um mês depois ela deu luz à uma menina prematura de apenas 950 gramas, o nado-morto viveu por apenas algumas horas.  
Quando Donbas “sofria” sob a “junta de Kiev”, mesmo as crianças de apenas 600 gramas eram salvas. Mas graças ao bom desempenho da “voluntária russa” e dos seus camaradas, atualmente a região sente algumas dificuldades no domínio de médicos, medicamentos e medicina.

No dia 25 de maio de 2015, após o seu encontro com a cabeça, a rapariga “miliciana” postou numa das redes sociais a imagem com um texto assim:
No entanto, a visitante russa não baixou as coisas, isso é, as mãos e engravidou novamente. Desta vez o parto decorreu normalmente. A “miliciana” deu luz à outra filha, o que anunciou na sua página da rede social VK, onde escreve sob alcunha de Liça Yarovaya (Лиса Яровая).

O pai da criança também é um membro respeitável na sociedade. As estrelas (1), os anéis (2), ele tem tudo. Segundo o seu perfil na rede social VK, ele também é russo, também da região de Moscovo. É tão gratificante ver a nata da sociedade civil russa à manter a ordem em Donetsk (não esqueçamos, na “guerra civil ucraniana”).  
O álbum da família do casal é bastante interessante, as fotos são bem escolhidas, por exemplo, os momentos do casamento religioso ortodoxo (patriarcado de Moscovo!)
Os amigos do jovem casal, nos seus tempos livres são “libertadores da Donbas do fascismo”.
No entanto, após o nascimento da criança, descobriu-se que os jovens defensores da Donbas não são capazes de ganhar o sustento para compra das fraldas e das papinhas, e são forçados à mendigar. A jovem mãe colocou num grupo de classificados o anúncio com o seguinte teor: «Precisa-se de ajuda!! Precisa-se de mistura para a alimentação, fraldas!! Filha nasceu, eu não posso a amamentar (os efeitos de combate) ... Eu sou de Moscovo, não posso ir para casa pois não permitem as finanças».
Nos comentários de pessoas, interrogadas razoavelmente, perguntam por que razão os “militares” não são capazes de comprar à sua criança os produtos da primeira necessidades e por que os seus amigos [russos] não podem lhes ajudar. Em resposta, a jovem mãe reclama: Não temos amigos [...] quem não tem dinheiro não interessa à ninguém e ninguém nos pode ajudar, pois ninguém precisa disso para o cacete”. E acrescenta: “isso não é um exército é manicómio, prometeram, no contrato muita coisa, mas no final, é o carago”.

Nos comentários que se seguem se pode contemplar o tipo da maravilhosa “república popular” que foi construída em Donetsk pelos visitantes moscovitas e os seus camaradas de armas:
«...assim eu vendo 2 canas de pesca e o fardamento meu e do meu marido, para viajar normalmente e comprar as fraldas e as misturas, pois não há dinheiro, estamos à procura da ajuda.
Estávamos nos arredores de Hranitne [...] era uma putanhice que nem imaginem, cada um rouba à outro, bebem constantemente nas posições, enganam o outro, enfim, é o car#lho.
Já terceiro mês não servimos e vivemos [em casa de] uma moça que também não está bem, não há luz e quase não há comida e ela tem 2 crianças, nos com muitas dificuldades conseguimos os cereais para que todos possamos comer».

Portanto, muito obrigado, jovens. Sem vocês, os de Donetsk viviam tão mal, ainda bem, que vocês vieram e chegou a graça divina!

Mas apesar de todas as garantias da “miliciana”, as pessoas nos comentários da sua postagem não acreditam nela e chamam ela de trapaceira.

Liça, e em Moscovo, da onde Você veio para cá para ganhar a massa, Você, também, não tem ninguém? Nem amigos, nem a família – absolutamente ninguém?! É algum nonsense. Qualquer pessoa, se, naturalmente, é uma pessoa normal, tem amigos que irão a apoiar nos tempos difíceis. Pode não ser aqui, mas na sua pátria, da qual você veio para um país estrangeiro!” — escrevem para a russa. Os naturais de Donetsk não tratam a rapariga como “libertadora”, mas mencionam permanentemente que ela veio para um “país alheio”.

Para provar que não está a menir, a «miliciana» publica nas redes sociais a certidão de óbito da sua primeira filha, juntamente com a imagem da outra, à dormir.
Depois começa mimimi de 200 comentários. As pessoas maldizem a “libertadora”; maldizem os terroristas pela guerra que estes organizaram; se queixam da vida e dos preços...

Um dos comentários: «O seu marido presidiário agora tem a preguiça de servir (embora estou certa [que ele foi] expulso [entrando na] lista negra), eu lhe ofereci ajuda – a habitação de graça, você não a precisa, nem me respondeu».

Trollada pelos habitantes de Donetsk, a moscovita ofendida manda alguns palavrões de volta e conclui: «Vocês são piores que ucra[nianos]»
Em geral, é uma bela história. Alguns degradantes e degenerados russos vieram à Donbas para participar no safari, deixaram a destruição, mataram as pessoas, semearam a ruína e a raiva universal, cutucaram com uma vara a cabeça no rio, fizeram uma criança e agora estão mendigando, porque são incapazes de fornecer-lhe o mais necessário. Esmolador com um registo criminal, incapaz de comprar fraldas à sua filha, chegou a um país estrangeiro para ensinar outros a vida e construir uma “república popular” (por Denis Kazansky).

São os cidadãos perfeitos do “mundo russos”, são, praticamente, os seus profetas.

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