As vilas, cujos nomes são sublinhadas na carta, endereçada em dezembro de 1941 ao Conselho Militar do 16º Exército do RKKA, foram completamente queimadas. Outras, possuem o marco percentual das casas queimadas: 60%, 25%, outras ainda foram queimadas apenas parcialmente, 20 casas aqui, 10 alí...
A ação soviética, em teoria, era criada para garantir que as unidades de Wehrmacht não tenham locais para se aquartelar. Na realidade, apenas condenava à morte os próprios camponeses russos, pois enquanto os soldados e oficiais do Wehrmacht poderiam se alojar em qualquer localidade e em qualquer casa, os camponeses não tinham alternativa e iriam morrer de fome e frio, uma morte bastante dolorosa.
Aparentemente, o acesso público à estes documentos foi banido na rússia até 2040, passando 99 anos após os acontecimentos históricos.
A 8ª Divisão de Infantaria foi formada em junho-agosto de 1941 como a parte da 316ª Divisão de Infantaria, composta por residentes do Cazaquistão e do Quirguistão. Tornou-se famosa nas batalhas pelo Moscovo/ou, combatendo as unidades avançadas do Grupo de Exércitos Centro do Wehrmacht em outubro e novembro de 1941. A Divisão se tornou conhecida na mitologia militar soviética devido ao mito de «28 homens de Panfilov» – a morte heróica dos 28 combatentes da 316ª Divisão do RKKA em novembro de 1941, contendo o avanço alemão na vila de Dubosekovo. Batalha que nunca aconteceu e foi inteiramente inventada pela propaganda militar soviética (como atesta o relatório elaborado na base de investigação fatual, assinado em 10 de maio de 1948 pelo Procurador-chefe militar das forças armadas da URSS, Nikolai Afanasyev).
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A investigação revelou-se necessária porque desde 1942 surgiram a aparecerem vivos os militares pertencentes aos ditos “28 homens do Panfilov”, que foram dados como mortos. Quando apareceu vivo o sétimo “ressuscitado”, começou a investigação formal. Os resultados foram entregues ao todo-poderoso Andrei Zhdanov, o Secretário de Ideologia do Comité Central do PCUS.


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