sábado, setembro 14, 2024

Ucrânia como a causa cortante das eleições americanas

Os anúncios pré-eleitorais de Kamala Harris nos Estados Unidos exortam à ajuda à Ucrânia, o que significa que Ucrânia se tornou um factor na campanha pré-eleitoral. Isto não está a acontecer porque a sede da Harris assim o quis, mas porque os seus analistas “mediram o grau” do engajamento dos eleitores americanos na questão ucraniana na política global.

Os anúncios são colocados nos estados americanos onde a maioria dos eleitores têm raizes na Europa Central e do Leste. Em particular, na Pensilvânia, mais de 700 mil eleitores são de origem polaca e cerca de 122 mil são de etnia ucraniana. Cerca de 900 americanos de origem polaca e 40 mil ucranianos vivem no Michigan. Há também cerca de 480.000 polacos étnicos no Wisconsin.

Os anúncios também evocam Polónia, pois hoje está muito claro que o neofascismo russo não irá parar na Ucrânia e caso Ucrânia cair, as hordas russas atacarão, mais tarde ou mais cedo, a Polónia e os países Bálticos.

Como a verdadeira estadista, Kamala Harris evoca os grandes líderes americanos, John Kennedy e Ronald Reagan, enquanto os seus oponentes evocam putin...

«Não me importo realmente o que acontecerá à Ucrânia» - diz o número dois do Trump, J. D. Vance.

«Mas a Kamala Harris se importa», responde uma voz que representa Kamala Harris.

J. D. Vance (de vermelho), homem que não se importa com Ucrânia

Sem comentários: