segunda-feira, setembro 16, 2024

O novo bombardeamento bárbaro russo atinge Kharkiv

O mais recente bombardeamento bárbaro russo em Kharkiv, a cidade foi atingida por pelo menos seis bombas aéreas pesadas guiadas em 15 de setembro de 2024 – uma prova de quão elevado pode ser o preço de indecisões nesta guerra.

As consequências do atraso na prestação de apoio à Ucrânia são a destruição de um edifício, pessoas feridas, idosos e crianças sob os escombros, casas incendiadas e vidas arruinadas.


São quadros daquilo que acontece em Kharkiv quase todos os dias. Os bombardeamentos russos são realizados indiscriminadamente. Os edifícios estão literalmente a desabar e as pessoas estão a morrer ao ar livre, nas ruas e nos parques.

As consequências da entrega lenta e doseada dos equipamentos de defesa antiaérea e antimíssil, os atrasos burocráticos da Europa significam a destruição sistemática de uma grande cidade europeia com centenas de milhares de habitantes, um poderoso potencial industrial e uma história rica.

As consequências da discussão de muitos dias sobre a concessão de permissão à Ucrânia para disparar mísseis de longo alcance contra alvos nas profundezas da rússia, em particular, contra os campos de aviação e depósitos de munições, as bombas voadoras vale a estruição de centros inteiros de vida tanto na Ucrânia fronteiriça, como nas profundezas do país. Durante o recente lançamento de rockets no centro de Lviv, morreram as famílias inteiras...

Hoje em Kharkiv, o número de vítimas já chega às dezenas (42 feridos e 1 senhora de 94 anos morta).

Num mês, a rússia utiliza até 4.000 bombas aéreas guiadas só no leste da Ucrânia. O sistema energético ucraniano está sendo destruído por estas armas. Ucrânia precisa de uma solução contra este tipo de ataques bárbaras indisciminadas. O Ocidente precisa de compreender que a política de apaziguamento do predador do Kremlin é um caminho para o lado nenhum.

A filosofia de guerra russa nunca muda, é a destruição total, a destruição de tudo o que é diferente, que vive e é capaz de um desenvolvimento bem sucedido. O exército russo usa a sua máquina de guerra contra as cidades e vilas ucranianas. Atacando Kharkiv, Kyiv, Lviv, atacando bastante raramente os alvos militares e quase diariamente os cidadãos civis.

O Presidente Putin ameaça abertamente com armas nucleares. Outros odiosos políticos russos, como o ex-presidente Medvedev, escrevem quer querem transformar Kyiv numa «mancha cinzenta» formada por armas superpoderosas, de preferência nucleares.

Se alguém pensa que Berlim e Paris estão longe de Moscovo/ou, está profundamente enganado.

A rússia prepara-se há anos para a guerra, e não apenas contra Ucrânia, mas também contra o Ocidente.

Os contactos «amigáveis» da rússia com o Irão e a Coreia do Norte tornam actualmente imprevisível o fornecimento de armas a Moscovo/ou, e a manipulação do Sul Global pelo Kremlin e as ameaças de realizar testes nucleares ou explodir outro gasoduto no contexto da intensificação do «guerra clandestina» estão a matar a vontade do Ocidente.

Por isso, faz sentido travar o agressor, fornecendo à Ucrânia todas as armas e licenças necessárias, do que olhar mais tarde para as ruínas das cidades europeias.

Ucrânia tem de ser urgentemente reforçada. Só em tais condições a sociedade russa sentirá o preço da guerra, e putin irá pedir as negociações reais.

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