quinta-feira, janeiro 04, 2024

Ocorreu a maior troca de POW desde início da guerra russa na Ucrânia

Ocorreu a 49ª e a maior troca de prisioneiros de guerra, desde a invasão russa da Ucrânia: 230 homens e mulheres ucranianos foram libertados das masmorras russas, escreve a página ucraniana Novynarnia

Do cativeiro russo regressaram 230 defensores ucranianos. Entre eles 130 representantes das Forças Armadas da Ucrânia - (incluindo 14 da Defesa Territorial e 14 da Marinha), 55 da Guarda Nacional, 38 do Serviço Estatal/dual de Guarda de Fronteira, 1 da Polícia Nacional e seis civis que foram ilegalmente privados da sua liberdade. 





No total, 2.828 defensores da Ucrânia já foram libertados do cativeiro russo. Soube-se que Ucrânia entregou aos russos 248 pessoas e que a troca atual foi realizada através da mediação dos Emirados Árabes Unidos. Entre os ucranianos que retornaram há os defensores de Azovstal, mas infelizmente, a rússia não libertou nenhum militar do OZSP «Azov». 

Entre os defensores da Ucrânia estavam aqueles que tinham o estatuto oficial de prisioneiro de guerra, confirmado através do Comité Internacional da Cruz Vermelha (182 pessoas), bem como os militares ucranianos que foram considerados desaparecidos e tinham o estatuto de «pessoa procurada» (48). A maioria dos libertados são homens (225), cinco são mulheres. 213 pessoas são soldados e sargentos, onze são oficiais. 

Entre os que voltaram para casa hoje está Halyna Fedyshyn, a última fuzileira naval que esteve em cativeiro. Informou na sua página no Facebook o comandante interino da 36ª Brigada separada de fuzileiros navais, major Serhiy «Volyna» Volynskyi. 

Ler mais sobre Halyna Fedyshyn

Entre os libertados está Oleksandr Kurtev, de 22 anos, defensor da Ilha Zmiiny, natural da região de Odessa, que esteve em cativeiro russos sem nenhum contato com sua família por quase dois anos. Um total de sete defensores do Zmiiny voltaram para casa hoje. 

«Respira, você está em casa. Não acredito, mas conseguimos libertar você», escreveu a sua namorada Yaroslava. 

Anteriormente havia informações de que em 17 de novembro de 2023, 3.574 militares ucranianos ainda estavam em cativeiro russo.

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