O regime russo mais uma vez mostrou que não permite nenhum tipo de dissidência e qualquer cidadão pode, unicamente, como se brincava na URSS «vacilar segundo a linha mestre do partido». O homem que iniciou e comandou os primeiro ataques militares contra Ucrânia, em abril de 2014, o homem que chegou ao posto de «ministro da defesa da dnr», nos últimos anos permitia, à si mesmo, a crítica aguda ao ministro da defesa russo, à quem chamava, constantemente, de «marechal de cartolina», assim, como ao próprio putin, algo que o regime russo não podia lhe perdoar. Mesmo assim, a insubordinação do Girkin durou vários anos, tornando-se bastante aguda desde início da guerra de larga escala. O terrorista russo acusava habitualmente, a liderança político-militar russa de «meias-mediadas» e de vontade de assinar algum tipo de entendimento com Ucrânia. Na sua visão, defendida nas redes sociais, o estado russo tinha obrigação de eliminar, na totalidade, Ucrânia como estado, em relação aos ucranianos o plano também era claro: morte de todos que resistissem, expulsão em massa dos que não aceitassem a dominação russa, assimilação e russificação brutal e forçada da restante população ucraniana.
Hoje também foi anunciado o veredicto da Daria Trepova (26), a menina russa responsável efetiva pela liquidação do propagandista russo Maksim Fomin, conhecido publicamente como «Vladlen Tatarsky».
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