quinta-feira, janeiro 25, 2024

O terrorista russo Igor Girkin é condenado na rússia por extremismo

O tribunal russo anunciou a sentença ao terrorista russo Igor «Strelkov» Girkin — 4 anos de prisão em regime geral, proibição de uso da Internet por três anos e o seu laptop confiscado em benefício do Estado, por «exortação ao extremismo». Em vez de ficar na prisão confortável em Haia, o homem que em 2014 iniciou a gerra híbrida contra Ucrânia terá de cumprir a pena nas condições pouco recomendáveis da sua terra natal. 

O regime russo mais uma vez mostrou que não permite nenhum tipo de dissidência e qualquer cidadão pode, unicamente, como se brincava na URSS «vacilar segundo a linha mestre do partido». O homem que iniciou e comandou os primeiro ataques militares contra Ucrânia, em abril de 2014, o homem que chegou ao posto de «ministro da defesa da dnr», nos últimos anos permitia, à si mesmo, a crítica aguda ao ministro da defesa russo, à quem chamava, constantemente, de «marechal de cartolina», assim, como ao próprio putin, algo que o regime russo não podia lhe perdoar. Mesmo assim, a insubordinação do Girkin durou vários anos, tornando-se bastante aguda desde início da guerra de larga escala. O terrorista russo acusava habitualmente, a liderança político-militar russa de «meias-mediadas» e de vontade de assinar algum tipo de entendimento com Ucrânia. Na sua visão, defendida nas redes sociais, o estado russo tinha obrigação de eliminar, na totalidade, Ucrânia como estado, em relação aos ucranianos o plano também era claro: morte de todos que resistissem, expulsão em massa dos que não aceitassem a dominação russa, assimilação e russificação brutal e forçada da restante população ucraniana. 

Hoje também foi anunciado o veredicto da Daria Trepova (26), a menina russa responsável efetiva pela liquidação do propagandista russo Maksim Fomin, conhecido publicamente como «Vladlen Tatarsky». 

O tribunal de São Petersburgo condenou Trepova à 27 anos de prisão no caso da morte do propagandista russo, ocorrido num café em São Petersburgo em 2 de abril de 2023. Daria Trepova foi detida no dia seguinte à explosão e estava em prisão preventiva desde então. Pouco antes da explosão, ela entregou ao Tatarsky uma estatueta na qual, segundo a investigação, estava montado um artefato explosivo. 

Cidadão ucraniano, Fomin desde 2014 aderiu aos movimento terrorista «dnr», natoabilizou-se como um propagandista radical, que exortava ao extermínio de ucranianos com base da sua etnicidade. O conselheiro do chefe do Gabinete da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, classificou o abate de Tatarsky como uma luta política interna na Rússia, informa o serviço ucraniano da Rádio Liberdade.

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