A imagem meramente ilustrativa |
O confronto da rússia com Ocidente está a aprofundar-se constantemente. Moscovo/u patrocina forças abertamente hostis ao Ocidente, apoia o Hamas e os Houthis e transfere a sua tecnologia militar para o Irão e a Coreia do Norte.
Realizando o seu direito à autodefesa, Ucrânia contrataca os alvos no território do inimigo. Isso é justo e é uma tática justificada do ponto de vista militar em relação as forças do agressor. Continuando comprometida com seus acordos com aliados, Ucrânia não utiliza as armas ocidentais para conduzir operações militares no território da federação russa. Embora, quando Ocidente, à todo o custo, tenta evitar a escalada, a rússia simplesmente prepara-se para ataques directos contra os aliados ocidentais da Ucrânia.
Estando numa profunda crise económica, a rússia tenta e tentará mais usar os países de BRICS para obter o apoio financeiro e até militar. Usando, como moeda de troca, os seus recursos minerais (diamantes, gás, petróleo) e a tecnologia militar, transferida aos estados-pária. Mas o que fará a rússia quando os seus recursos acabarem? Para contornar a possibilidade do retorno à década de 1990, o estado russo, aparentemente, escolheu a opção verdadeiramente distópica de levar o país aos padrões culturais e sociais de séculos XVI-XVIII. Transformando rússia numa teocracia antiliberal e anti-ocidental, fechada sobre si própria, uma espécie de mistura entre a China atual e o Taliban ortodoxo, tudo isso em pleno século XXI.
A proibição da utilização de armas ocidentais para ataques ao território da federação russa impõe sérias restrições à Ucrânia e reduz a eficácia das operações das suas Forças de Defesa. A remoção destas restrições contribuiria para a vitória mais rápida da Ucrânia e para o fim da guerra.
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