Ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira, estará em Mallet no dia 07 de Abril para dar início as obras de restauro da Igreja São Miguel Arcanjo, a mais antiga igreja ucraniana do Paraná.
O trabalho para o restauro será coordenado pelo Instituto Arquibrasil, com o apoio do Iphan (Instituto de Património Histórico Nacional) e patrocínio da Caixa Económica Federal, num valor total estimado em um milhão e cem mil reais. Trata-se de projecto aprovado pelo Ministério da Cultura, já que a Igreja é tombada pelo Património Histórico Estadual. Para o deputado federal Ângelo Vanhoni, que possibilitou o diálogo da comunidade ucraniana com o Ministério da Cultura, “o reconhecimento do governo federal à tradição do povo eslavo contribui para a construção permanente da memória e o apoio para a diversidade cultural do país.”
As igrejas ucranianas são o símbolo mais expressivo da cultura e resistência desse povo. Construída na Serra do Tigre pelos ucranianos a partir de 1899 e inaugurada em 1903, a igreja São Miguel Arcanjo tem em sua arquitectura a expressão dos valores dos descendentes. As paredes são triplas, onde a madeira foi encaixada com pouco uso de pregos. Apresenta no interior, pinturas com imagens de São Nicolau, Nossa Senhora, São José e outros. E no altar, fica a imagem de São Miguel Arcanjo, com tecidos bordados com desenhos em estilo ucraniano, que também cobrem as mesas. Além da construção de madeira de araucária, típica paranaense, a cultura é preservada na igreja, através da religiosidade e vida social que a rodeia, com suas tradições. A língua ainda é ali ensinada e praticada por alguns membros da comunidade. Uma das principais características da missa católica em rito bizantino é que ela é celebrada de costas para os fiéis e na língua do país de origem dos imigrantes, a ucraniana. Em Curitiba, como homenagem aos ucranianos, em 1995, foi inaugurado o Memorial Ucraniano, com uma réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo.
Roteiro turístico eslavo
Estuda-se actualmente junto ao Ministério do Turismo, a consolidação de um projecto para criar o roteiro turístico eslavo no Paraná. Além das igrejas típicas ucranianas e polonesas, as manifestações culturais de dança folclórica, artesanato e rica a gastronomia, a região sul do Paraná que abriga os municípios colonizados pelos eslavos, também possui como atractivo suas belezas naturais. Em Prudentópolis, são mais de 50 cachoeira, e ali nasce o rio de maior extensão do Paraná, Rio Ivaí. Ainda há em toda a região, grutas, morros, pesque pagues, recantos, sítios e cantinas. Além da possibilidade de apreciar as exuberantes construções no estilo europeu deixadas pelos colonizadores, podendo ser vistas em casas, estabelecimentos comerciais, moinhos, escolas, entre outros. Ângelo Vanhoni reconhece e defende que o diferencial da região é o sincretismo da cultura com a natureza. “O potencial turístico da região está calcado na identidade cultural eslava que se apropria da natureza para celebrar seus antepassados e valores.”
As igrejas ucranianas são o símbolo mais expressivo da cultura e resistência desse povo. Construída na Serra do Tigre pelos ucranianos a partir de 1899 e inaugurada em 1903, a igreja São Miguel Arcanjo tem em sua arquitectura a expressão dos valores dos descendentes. As paredes são triplas, onde a madeira foi encaixada com pouco uso de pregos. Apresenta no interior, pinturas com imagens de São Nicolau, Nossa Senhora, São José e outros. E no altar, fica a imagem de São Miguel Arcanjo, com tecidos bordados com desenhos em estilo ucraniano, que também cobrem as mesas. Além da construção de madeira de araucária, típica paranaense, a cultura é preservada na igreja, através da religiosidade e vida social que a rodeia, com suas tradições. A língua ainda é ali ensinada e praticada por alguns membros da comunidade. Uma das principais características da missa católica em rito bizantino é que ela é celebrada de costas para os fiéis e na língua do país de origem dos imigrantes, a ucraniana. Em Curitiba, como homenagem aos ucranianos, em 1995, foi inaugurado o Memorial Ucraniano, com uma réplica da Igreja de São Miguel Arcanjo.
Roteiro turístico eslavo
Estuda-se actualmente junto ao Ministério do Turismo, a consolidação de um projecto para criar o roteiro turístico eslavo no Paraná. Além das igrejas típicas ucranianas e polonesas, as manifestações culturais de dança folclórica, artesanato e rica a gastronomia, a região sul do Paraná que abriga os municípios colonizados pelos eslavos, também possui como atractivo suas belezas naturais. Em Prudentópolis, são mais de 50 cachoeira, e ali nasce o rio de maior extensão do Paraná, Rio Ivaí. Ainda há em toda a região, grutas, morros, pesque pagues, recantos, sítios e cantinas. Além da possibilidade de apreciar as exuberantes construções no estilo europeu deixadas pelos colonizadores, podendo ser vistas em casas, estabelecimentos comerciais, moinhos, escolas, entre outros. Ângelo Vanhoni reconhece e defende que o diferencial da região é o sincretismo da cultura com a natureza. “O potencial turístico da região está calcado na identidade cultural eslava que se apropria da natureza para celebrar seus antepassados e valores.”
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