quarta-feira, outubro 24, 2007

Ucrânia sob o ataque

O nosso blogue foi pensado como plataforma de divulgação da informação boa e positiva sobre a Ucrânia em todo o mundo lusófono. Por isso, leitor dificilmente poderá encontrar nas nossas páginas as notícias negativas, muito menos aquelas que ponham em perigo a imagem da Ucrânia. Não é que a Ucrânia seja um paraíso na terra ou um país sem problemas e atritos, mas sempre achamos que para falar mal da Ucrânia, existe uma legião de "amigos da onça", pagos por isso a peso de ouro. Por isso, consideramos que cada um deve fazer aquilo que entende melhor, ou seja, nós devemos divulgar a Ucrânia, e os cachorros podem ladrar para a nossa caravana.
Mas um crime recente, cometido contra a Ucrânia, fiz com que mudamos as nossas regras e vamos falar hoje duma situação negativa. No dia 18 de Outubro de 2007, um grupo de marginais, membros da organização chauvinista russa, proibida judicialmente na Ucrânia, "União da juventude euro — asiática", destruiu parcialmente os símbolos da Ucrânia, localizados na maior montanha ucraniana — Hoverla (2.061 m).

Os marginais cerraram o tryzub, sujaram com a tinta a pedra dedicada a Constituição, partiram uma outra pedra de cariz religioso e fizeram mais alguns estragos, glorificando-se logo a seguida nas páginas do seu sítio na Internet. Na sua página, os vândalos também chamaram a Ucrânia de "dita cuja", desrespeitando a Constituição, os símbolos estatais e os representantes legítimos do povo ucraniano.

Serviço da Segurança da Ucrânia (SBU) localizou os criminosos

SBU conseguiu localizar os criminosos de modo bastante rápido, entre três criaturas responsáveis pelo crime, dois são de nacionalidade russa e o terceiro, um cidadão ucraniano, reside em Moscovo. Sr. Valentyn Nalivaychenko, chefe interino do SBU, divulgou aos jornalistas ucranianos, os nomes dos criminosos:

Leonid Savin (1974), cidadão da Ucrânia, desde Março de 2007 vive permanentemente em Moscovo, é responsável do sítio na Internet da organização criminosa. Outro é Alexander Bovdunov (1986), cidadão russo e terceiro — Valeriy Mantrov (1988), também é cidadão russo. Além disso, SBU recebeu os dados que permitem determinar, que a acção criminosa foi coordenada, a partir do território da Federação Russa pelos lideres da organização, Pavel Zarifulin (telefone celular +7 926 2253064) e Alexander Dugin (+7 916 5641000), que desde Junho de 2006 foram interditos de visitar a Ucrânia pelo período de cinco anos.

Também no dia 20 de Outubro, SBU remeteu todos os documentos recolhidos pelo seu serviço, para a Procuradoria Geral da Ucrânia, para a tomada da decisão sobre a abertura possível de um processo — crime. SBU também informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre o crime cometido pelos estrangeiros. Ao mesmo tempo, Sr. Valentyn Nalivaychenko disse aos jornalistas que ESM não é uma organização muito activa na Ucrânia e que neste momento o SBU está fazer um trabalho profiláctico junto dos cinco activistas do grupelho, para prevenir possíveis actos contra lei e ordem no futuro.

fonte em ucraniano & em russo

O crime tão horrendo, chamou a atenção de toda a Ucrânia, pessoas de diferentes quadrantes políticos e sociais manifestaram o seu desagrado, indignação e repúdio do verdadeiro fascismo que está atacar os alicerces da nação ucraniana. Já nos dias 20 — 21 de Outubro todos os símbolos da Ucrânia no monte Hoverla foram renovados e quase todas as marcas que vândalos deixaram por traz foram apagadas. Nesta operação de emergência participaram pessoas de todos os cantos da Ucrânia, estudantes caloiros da Universidade de Chernivtsi e pessoal da empresa "Severtrans" da cidade de Odessa. Que mais uma vez prova: a Ucrânia é um país unido e nenhuma força totalitária e estranha consegue o separar.

Fonte

Fotos do pessoal, que ajudou na renovação da Hoverla

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