Durante a cerimonia de inauguração do Presidente da Ucrânia, Viktor Yushenko traçou alguns ideias fortes da sua futura governação:
“cada um irá ter o direito de educar o seu filho na língua dos pais”;
“cada um poderá rezar na sua igreja e todos serão iguais perante a lei”;
“tribunais independentes defenderão todos os cidadãos”;
“sistema de corrupção será demolida, os impostos serão diminuídos, mas todos vão os pagar”;
“os negócios e o funcionalismo do Estado, serão separados. Vão trabalhar para o Estado apenas aqueles, cujos rendimentos sejam iguais aos seus gastos”;
“vamos democratizar o Poder. A divisão entre as pessoas e os funcionários seja destruída”;
“todos vão desfrutar do crescimento económico do país”;
“defesa da mãe e da criança será a nossa prioridade máxima”.
Viktor Yushenko prometeu elevar a importância das comunidades locais na administração local: “nos seremos uma nação das comunidades da autonomia administrativa”. O Presidente Yushenko também prometeu que a Ucrânia não irá transformar-se “numa zona tampão, nem seja um campo de competição para ninguém”.
Presidente Yushenko definiu o seu alvo estratégico principal, como a “integração da Ucrânia na União Europeia”, mas sublinhou que “Ucrânia saúda com bondade e respeito todos os seus vizinhos no Leste ou no Ocidente” e promete ser “um parceiro fiável na luta contra novas e velhas ameaças, inclusivamente o terrorismo internacional”.
Viktor Yushenko também reafirmou o seu desejo de acabar com a corrupção, durante o seu discurso perante o Parlamento ucraniano no dia 4 de Fevereiro: “Vós prometo que não aceitarei os subornos e vós peço que vocês também não os aceitem”, - disse o Presidente perante fortes aplausos dos parlamentares.
Lembramos que a inauguração do Presidente Yushenko custou à Ucrânia apenas cerca de 800 mil USD, dos quais 376 mil recebeu o Ministério da Cultura, 319 mil o Departamento do Estado e um pouco mais de 100 mil – Comité Estatal de radio – televisão. Na inauguração eram presentes os representantes dos 64 países e organizações, assim como presidentes da Hungria, Letónia, Moldova, Polónia, Roménia, Eslováquia e Estónia.
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