No dia 2 de Fevereiro de 2004, a Procuradoria Geral da Ucrânia recebeu duas inquirições dos deputados do Parlamento, sobre a possibilidade de abertura de um processo – crime contra o ex –presidente da Ucrânia e sobre a possibilidade da sua eventual prisão.
Numa carta, lida pelo Presidente do Parlamento, Volodymyr Lytvyn, os deputados exigem do Procurador Geral da Ucrânia, começar as investigações sobre os crimes, que, alegadamente, cometeu Leonid Kuchma.
Leonid Kuchma, por exemplo, é acusado da autoria moral de sequestro e assassinato do jornalista ucraniano Georgiy Gongadze em 2000. O Procurador Geral da Ucrânia, Sviatoslav Piskun já informou os parlamentares, que Kuchma poderá ser chamado à PGR, para depor sobre esta caso. Não é de estranhar, portanto, se Kuchma será preso em consequência dos seus depoimentos.
Alem disso, os parlamentares acusam Kuchma em escutas telefónicas ilegais, abuso do poder, favorecimento dos alguns funcionários do Estado em branqueamento de capitais e desvio de fundos do Estado em grande escala.
Kuchma também vai ter que responder sobre as questões ligadas à privatização do maior Complexo metalúrgico do país “Krivorijstal”, que passou à propriedade do seu genro Viktor Pinchuk e do oligarca Rinat Ahmetov, apoiante máximo de Viktor Yanukovich.
PGR começou o processo de verificação da legalidade de privatização do Complexo, assim como várias outras vendas de propriedade do Estado, feitas durante o mandato de Leonid Kuchma.
No entanto, até agora, o ex – Presidente vive bastante confortavelmente, ele usa uma casa de campo do Estado, que têm serventes, cozinheiro, quatro motoristas e guarda – costas e também dois carros. Alem disso, a imprensa ucraniana possui a informação que Kuchma é proprietário de um iate avaliado em cerca de 3 milhões de libras esterlinas e uma casa de campo nos arredores de Moscovo.
Fonte: top.rbc.ru
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