sexta-feira, outubro 17, 2025

A face neofascista do «mundo russo» revelada num comboio da Suíça

A Internet cirílica está divulgando e discutindo o vídeo em que um sujeito russo, Aleksandrs Vabiks (42), muito agressivo, provoca, insulta, ameaça e no fim tenta agredir a família ucraniano-helvética, unicamente por que o casal se comunicava em ucraniano. 
A história é resumidamente é a seguinte: um russo (como ele se auto-apresentou) ameaçou matar passageiros de quem ouviu falar ucraniano. Disse publicamente que sozinho «quebraria» o homem que viajava com a sua esposa ucraniana. Depois prometeu chamar seus «amigos» e que estes «apanhariam» a família ucraniana na estação. Mas a realidade foi diferente. Dez minutos depois, o agressor estava apresantando uma queixa, para a polícia suíça, dizendo que havia sido espancado pelo marido da ucraniana, escreve o blogueiro belaruso Dzmitry Hurnievic.

A história completa. A esposa é ucraniana Olena Dudnik, seu marido Gabriel Sharov, um belaruso com cidadania suíça e seu filho de apenas 1 ano e 10 meses estavam viajando de comboio/trem de Interlaken à Spiez na Suíça. Um homem estava sentado ao seu lado e ficou chocado ouvindo a língua ucraniana. Ele se tornou agressivo, gritou que era russo e que «os russos vão matar vocês todos». Insultou, ameaçou, provocou. Tentaram acalmá-lo, mas ele não reagiu. O trataram por «você», e ele continuou a ameaçar. Gritou que era suíço (mas confundiu as palavras e disse que era «porteiro») e que os refugiados ucranianos eram pagos por seus impostos. A propósito, mais tarde descobriu-se que na realidade o agressor era um russo nascido da Letônia. 

A história terminou quando o «russo», aparentemente sentindo que havia chegado o momento de atacar, levantou-se e arrancou o telefone da mão da senhora ucraniana. O marido empurrou o russo para longe. Mas os russos, como se sabe, não desistem, e o agressor decidiu atacar o marido, fisicamente. Mas tudo aconteceu ao contrário. O belaruso, se defendendo, deu uns murros no agressor russo. Até que polícia helvética chegou. 

O russo tentou se esconder no comboio/trem, mas o arrastaram para fora. O que faz aquele que ia causar «derramamento de sangue» alguns minutos atrás? Ele comeu um «pedaço de merda». Apresentou a queixa à polícia, dizendo que foi vítima. Mas antes disso, tentou chantagear o casal, exigindo-lhes o pagamento de 10.000 francos «pelos danos sofridos», prometendo, que recebendo este valor, não iria apresentar a queixa. O belaruso, como antes, simplesmente permaneceu em silêncio e não reagiu. 

Na Internet os diversos «guerreiros de sofá» criticam o belaruso, dzem que ele era um corno, que presenciou alguém insultando a esposa e não fez nada. Gabriel, como cidadão suíço, conhece as leis do seu país. Se tivesse atacado o passageiro agressivo fisicamente, simplesmente após ouvir as os insultos e palavras muito desagradáveis ​​do pirralho do outro lado, perderia a razão. A polícia e o tribunal teriam bases para aceitar a queixa contra ele. Além disso, lutar na presença de uma criança é a coisa para evitar... Gabriel tentou acalmar a situação até o fim. Quando nada funcionou e o seu espaço físico foi violado, ele deu as tapas devidas (a criança já estava do outro lado da carruagem). Gabriel fez tudo dentro da lei. Afinal, sua esposa e seu filho estavam em perigo, e ele tinha o direito à legítima defesa. Ele sabia que seria fácil de provar o sucedido, já que havia uma gravação de vídeo de uma câmera CCTV no vagão. Contenção, coragem, sabedoria e força. Um gatinho!

Por sua vez, o Serviço de Segurança do Estado da Letônia (VDD) abriu um processo criminal contra o cidadão letão Aleksandrs Vabiks, que atacou verbalmente a família ucraniana no comboio/trem na Suíça. O caso se deu em 13 de outubro de 2025.

O processo foi aberto com base no Artigo 78, parágrafo 3, do Código Penal da Letónia, nomeadamente por «cometer atos que visam incitar a inimizade nacional e étnica e o ódio contra ucranianos, se isso estiver associado a violência e ameaças».

Também existem notícias, que Vabiks, na realidade um símples cozinheiro no aeroporto de Berna (residindo na Suíça com a residência do tipo «B») já foi demitido do seu emprego.

A imprensa/mídia letã encontrou Vabiks no registro de inadimplentes com pensão alimentícia. Ele foi identificado por conhecidos e várias pessoas nas redes sociais, que disseram que ele também os havia atacado após ouvir falar em ucraniano. O agressor tem histórico de agressões às mulheres ucranianas com filhos, ou seja, os alvos mais vulneráveis, informa The Insider.

Mais um caso prático em que um representante do chamado «mundo russo» mostra o comportamento bizarro e a cara feia do neofascismo russo, sem nenhuma razão, para esta postura não civilizada e criminosa numa Europa, que começa, lentamente, perceber o perigo russo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nao me surpreende em nada! Suíça e Austrias são veladamente pro-Rússia. A Suíça não permitiu que armamento pra Ucrânia passe pelo seu território. O pensamento pró-Rússia é largamente difundido na vizinha Áustria tb. Há um partido politico, de extrema-direita, pró-Russia que sempre foi bem votado. A Suíça esquenta dinheiro de oligarca russos nos seus bancos qu e protegem esses depósitos com sigilo fiscal. Esses dois países são influenciados por propaganda pró-Rússia. Devemos ficar de olho!