terça-feira, fevereiro 13, 2024

Os voluntários colombianos defendem Ucrânia, combatendo a ocupação russa

Checo (32), militar profissional de Medellín (Courtesia do Checho via AP)

Militares profissionais da Colômbia reforçam as fileiras de voluntários de todo o mundo que responderam ao apelo do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que combatentes estrangeiros se juntassem na defesa da Ucrânia, face à invasão russa. 

Com um exército de 250.000 homens, a Colômbia tem o segundo maior exército da América Latina, depois do Brasil. Mais de 10.000 se aposentam a cada ano. E centenas dirigem-se para combater na Ucrânia, onde muitos ganham quatro vezes mais que os oficiais subalternos experientes ganham na Colômbia, ou até mais. 

À medida que se aproxima a marca dos dois anos de guerra, as forças da Ucrânia estão num impasse com as da rússia. Ucrânia está agora a expandir o seu sistema, permitindo que pessoas de todo o mundo se juntem ao exército, disse Oleksandr Shahuri, oficial do Departamento de Coordenação de Estrangeiros nas Forças Armadas da Ucrânia. 

No início de 2022, as autoridades disseram que 20 mil pessoas de 52 países estavam na Ucrânia. Agora, mantendo o sigilo que envolve quaisquer números militares, as autoridades não dizem quantos estão no campo de batalha, mas dizem que o perfil dos combatentes mudou. 

As primeiras levas de voluntários vieram principalmente de países pós-soviéticos ou de língua inglesa. Falar russo ou inglês facilitou a integração deles nas forças armadas da Ucrânia, disse Shahuri. 

Checho, sorri enquanto segura presentes de crianças ucranianas em um hospital na
Ucrânia na quarta-feira, 20 de dezembro de 2023. (Foto AP/Efrem Lukatsky)

Na Ucrânia, qualquer membro das forças armadas, independentemente da cidadania, tem direito a um salário mensal de até 3.300 dólares, dependendo da sua posição e tipo de serviço. Eles também têm direito a até US$ 28.660 se ficarem feridos, dependendo da gravidade dos ferimentos. Se forem mortos em combate, suas famílias receberão uma indenização de US$ 400 mil. 

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2 comentários:

Anónimo disse...

Olá, eu preciso mandar um recado para as autoridades ucranianas, mas eu não sei como fazer isso, será que vc pode me ajudar? O canal brasileiro pró-russo Jovem Pan mandará um correspondente internacional para Ucrãnia. É preciso barrar a entrada desse "jornalista" lá. Atualmente ele está na Polônia, mas vai entrar na Ucrânia essa semana.

Jest Nas Wielu disse...

O tal jornalista tem nome?