Um dos ativistas da Maydan contou aos jornalistas sobre as torturas às quais foi
submetido pelos polícias de choque “Berkut”, que lhe propuseram a escolha
entre: o choque elétrico, disparo de bala de plástico na perna ou uma facada no
ombro.
O jovem ucraniano, Oleksandr Sydorenko, morador da cidade de Kryviy Rih,
visitou em Kyiv a sua namorada. No dia 21 de janeiro ele foi detido pela
polícia na rua Hrushevsky, quando estava a assisir os confrontos.
Oleksandr Sydorenko contou que foi torturado pelo “Berkut”, que lhe
ofereceram a escolha: levar com o choque elétrico, ser atinguido pela bala de
plástico na perna ou levar uma facada no ombro.
Além disso, os polícias embrulharam a sua cabeça no papel higiénico e
bateram nele até que o papel ficou totalmente molhado de sangue. Em resultado,
o jovem tem uma costela partida, traumatismos craniano e toráxico.
Caso de um outro ativista. No dia 24 de janeiro a polícia de tránsito
deteve o ativista Ovsienko, por causa dos pneus que este estava a transportar. Três
dias mais tarde, o tribunal de Kyiv deliberou a sua detenção por 30 dias,
acusando o ativista de “organização de protestos em massa, reunião de mais de 5
mil pessoas”.
O ativista não reconhece nenhuma culpa nos seus atos e promete lutar contra
a injustiça.
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