TBILISI (AFP) – Os 200 observadores que a União Europeia deve enviar para a Geórgia antes de 1º de outubro serão deslocados no âmbito dos mandatos da ONU e da OSCE e poderão entrar na Abecásia e na Ossétia do Sul, garantiu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta segunda-feira.
"Tanto na Ossétia como na Abecásia", os observadores europeus serão enviados "no âmbito dos mandatos da OSCE e da Monug (a missão das Nações Unidas na Geórgia)", declarou Sarkozy, em entrevista colectiva, em Tbilisi, após uma reunião com seu homólogo georgiano, Mikhail Saakashvili.
"Serão enviados, em um primeiro momento, antes de 1º de outubro, 200 observadores. O espírito do texto é que têm por missão entrar (na Abecásia e na Ossétia do Sul) para observar, para contar e para evitar que as mesmas causas produzam os mesmos efeitos. Esse foi o espírito que negociamos para essa presença", acrescentou.
"Serão enviados, em um primeiro momento, antes de 1º de outubro, 200 observadores. O espírito do texto é que têm por missão entrar (na Abecásia e na Ossétia do Sul) para observar, para contar e para evitar que as mesmas causas produzam os mesmos efeitos. Esse foi o espírito que negociamos para essa presença", acrescentou.
Segundo Nicolas Sarkozy, esses 200 observadores vão se somar aos 140 mobilizados no âmbito da Monug e aos 80 que, em breve, estarão no terreno com as cores da OSCE.
"No total, serão menos de 500, e pensamos que, depois de 1º de outubro, será necessário, certamente, mais, mais", afirmou Sarkozy.
"Os 200 (observadores) têm por missão evitar medos como os que conhecemos e têm por missão cobrir o conjunto desses territórios administrativos", concluiu o presidente rotativo da UE.
"No total, serão menos de 500, e pensamos que, depois de 1º de outubro, será necessário, certamente, mais, mais", afirmou Sarkozy.
"Os 200 (observadores) têm por missão evitar medos como os que conhecemos e têm por missão cobrir o conjunto desses territórios administrativos", concluiu o presidente rotativo da UE.
TBILISI (AFP) - Qualquer solução para o conflito na Geórgia deve respeitar a integridade territorial do país, declarou o presidente georgiano, Mikeil Saakashvili, nesta terça-feira (hora local), anunciando a realização em Tbilisi de uma reunião de cúpula sobre a crise, no próximo mês.
Sarkozy anuncia que Rússia irá se retirar da Geórgia daqui a um mês
BARVIKHA, Rússia (AFP) - As forças russas vão se retirar completamente do território georgiano – com excepção da Abecásia e Ossétia do Sul - daqui a um mês, anunciou nesta segunda-feira em Barvikha, perto de Moscou, o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
"O que decidimos com o presidente (russo Dmitri) Medvedev significa concretamente que daqui a no máximo uma semana, os postos de controle russos entre Poti (porto estratégico georgiano) e Senaki serão suprimidos", declarou Sarkozy, agradecendo aos russos por "aceitarem o estabelecimento de prazos precisos".
"Daqui a um mês, as forças militares russas terão se retirado completamente do território georgiano, com excepção da Ossétia e da Abecásia", destacou o chefe de Estado francês, actual presidente em exercício da União Europeia (UE).
"O que decidimos com o presidente (russo Dmitri) Medvedev significa concretamente que daqui a no máximo uma semana, os postos de controle russos entre Poti (porto estratégico georgiano) e Senaki serão suprimidos", declarou Sarkozy, agradecendo aos russos por "aceitarem o estabelecimento de prazos precisos".
"Daqui a um mês, as forças militares russas terão se retirado completamente do território georgiano, com excepção da Ossétia e da Abecásia", destacou o chefe de Estado francês, actual presidente em exercício da União Europeia (UE).
Sarkozy se expressava depois de uma reunião com Medvedev na residência presidencial de Barvikha, perto de Moscou.
Medvedev também anunciou "a retirada de todas as forças russas de manutenção da paz de cinco postos de observação localizados entre Poti e Senaki dentro de um prazo máximo de sete dias".
O presidente russo ressaltou ter concordado com "a retirada completa das forças russas de manutenção da paz das zonas adjacentes à Ossétia do Sul e da Abecásia para as posições que ocupavam antes dos combates", ou seja, antes do dia 7 de agosto.
Ele destacou que esta retirada acontecerá "dentro de um prazo de 10 dias, depois da instalação nestas zonas de mecanismos internacionais incluindo 200 observadores da UE".
"Esta instalação deve ser efectiva até o dia 1 de outubro de 2008", especificou Medvedev.
De acordo com o presidente russo, estas retiradas são submetidas à assinatura pela Geórgia de "documentos de cumprimento obrigatório impedindo o uso da força contra a Abkházia e a Ossétia do Sul".
"A Rússia recebeu da UE e da França a garantia de que a parte georgiana não fará uso da força" contra as duas províncias separatistas, cuja independência foi reconhecida por Moscou, declarou o chefe de Estado russo.
"Esta instalação deve ser efectiva até o dia 1 de outubro de 2008", especificou Medvedev.
De acordo com o presidente russo, estas retiradas são submetidas à assinatura pela Geórgia de "documentos de cumprimento obrigatório impedindo o uso da força contra a Abkházia e a Ossétia do Sul".
"A Rússia recebeu da UE e da França a garantia de que a parte georgiana não fará uso da força" contra as duas províncias separatistas, cuja independência foi reconhecida por Moscou, declarou o chefe de Estado russo.
"O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o chefe da diplomacia da UE, Javier Solana, assinaram uma carta garantindo o apoio da Europa ao princípio de não fazer uso da força", declarou Sarkozy.
"Entreguei pessoalmente ao presidente Medvedev uma carta do presidente (georgiano Mikeil) Saakashvili assumindo o compromisso de não recorrer à força na Abecásia. O mesmo compromisso para a Ossétia havia sido assumido em 12 de Agosto", destacou o presidente francês.
"Entreguei pessoalmente ao presidente Medvedev uma carta do presidente (georgiano Mikeil) Saakashvili assumindo o compromisso de não recorrer à força na Abecásia. O mesmo compromisso para a Ossétia havia sido assumido em 12 de Agosto", destacou o presidente francês.
Tbilisi elogiou nesta segunda-feira o "resultado muito importante" obtido por Sarkozy em Moscou. "Trata-se de um resultado muito importante do presidente Sarkozy para a aplicação completa do plano em seis pontos" negociado pelos europeus com a Rússia, afirmou à AFP Alexander Lomaya, Secretário – Geral do Conselho Nacional de Segurança georgiano.
Sarkozy deve chegar ainda nesta segunda-feira a Tbilisi para reafirmar o apoio da UE a Saakashvili e informar o presidente georgiano do resultado de suas discussões com Medvedev.
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