segunda-feira, junho 30, 2008

Viktor Yushchenko: “Fui envenenado”

Viktor Yushchenko diz que não restam dúvidas de que foi envenenado. O Presidente da Ucrânia revela que pediu oficialmente à Rússia a extradição de três pessoas envolvidas na tentativa de assassinato de que foi vítima em 2004. O convidado do Sociedade das Nações acredita que ao tornar público o processo pode ajudar na prevenção de casos futuros.
"Diria que estamos a aprender a viver como dois estados independentes, que se respeitam mutuamente" refere Viktor Yushchenko a propósito das relações entre a Ucrânia e a Rússia.
O Presidente ucraniano aponta a integração europeia e euro – atlântica como prioridades da política externa de Kiev (Kyiv). "Os nossos vizinhos têm que aprender a respeitar as nossas opções", defende Yushchenko. O Presidente da Rússia, Dmitry Medvedv, advertiu recentemente a Ucrânia e a Geórgia para graves consequências que poderiam advir da adesão dos dois países à NATO.
Nesta entrevista, Yushchenko comenta as mudanças que ocorreram na Ucrânia desde a "Revolução Laranja" de 2004. O convidado do Sociedade das Nações destaca a liberdade de imprensa e expressão e a dinâmica económica alcançada.

Ver entrevista na integra:
http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/VideoPopup2008.aspx?videoId=%7b574B6E1F-1238-42E0-995B-2734C28461F2%7d

Breve história dos tractores em ucraniano

Primeiro romance da ficção da escritora britânico – ucraniana Marina Lewycka, “Breve história dos tractores em ucraniano”, é disponível em português.

É um livro divertidíssimo, muito bem escrito e aborda a vida de duas gerações dos emigrantes ucranianos no Reino Unido. Uns fugiram dos horrores do comunismo soviético no fim da Segunda Guerra Mundial, outros procuram melhorar a sua condição social, após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética.

A história do livro passada em Inglaterra, gira à volta das peripécias da vida de um velho engenheiro ucraniano e do seu segundo casamento com a ucraniana Valentina, uma loira falsa e voluptuosa, à procura de uma forma de legalizar a sua permanência no país. A juntar a isto, temos as duas filhas do engenheiro e os respectivos conflitos familiares, entre elas e com o próprio pai. Mas acima de tudo com Valentina, oportunista a querer aproveitar-se de carências e do bom coração do pai, viúvo da mãe delas, há relativamente pouco tempo.

Ao longo da narrativa, vão sendo intercaladas várias referências ao passado, por forma a ficarmos a conhecer as origens do engenheiro Nikolai e o desenrolar da sua vida, ainda na companhia da primeira mulher. A guerra, as privações, os campos de refugiados, a sua paixão pelos tractores, legado da história da Europa nos últimos cinquenta anos. O título do livro refere-se a obra que o próprio Nikolai vai escrevendo.

O livro ganhou o Bollinger Everyman Wodehouse Prize e foi nomeado, em 2005, para o Orange Prize e para o Booker Prize. A edição portuguesa, traduzida por Isabel Alves é da editora “Civilização”.

Marina Lewycka é filha de ucranianos e nasceu num campo de refugiados no final da II G.M. na Alemanha; cresceu em Inglaterra, onde vive e dá aulas na universidade. O seu segundo romance Two Caravans foi publicado em Março de 2007 no Reino Unido pelo Fig Tree (Penguin Books), nos EUA foi publicado sob o título de Strawberry Fields.

Comprar livro:
http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=151062

Preço: EUR 19,90
Editora: Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722623674
Ano de Edição: 2006
N.º de Páginas: 316
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 15 x 23,5 x 1,5 cm
Disponibilidade: Normalmente segue para o correio em 4 dias

sexta-feira, junho 27, 2008

Viktor Yushchenko na SIC Notícias

Caros amigos, não percam a entrevista do Presidente Viktor Yushchenko ao canal SIC Online (Portugal, programa Sociedade das Nações, jornalista Nuno Rogério), que poderá ser vista na íntegra no sábado, dia 28 de Junho, às 21h30 e será disponibilizada online na próxima segunda-feira, em www.sic.pt/sdn

O breve trecho da entrevista pode ser visto AQUI.
Na entrevista, Presidente da Ucrânia fala sobre as prioridades da sua visita à Portugal, perspectivas das relações luso – ucranianas, integração europeia e euro – atlântica, política energética da Ucrânia, perspectivas de adesão a Ucrânia à NATO, Cimeira Ucrânia – UE, relações entre a Ucrânia e Rússia, entre outros.

Presidente Yushchenko lembra que no dia 24 de Junho foram assinados vários documentos bilaterais importantes, entre eles Carta das relações luso – ucranianas no biénio de 2008 – 2010, estão englobadas questões económicas, comerciais, humanitários e sociais.

Foto: Mykola Lazarenko & Mihaylo Markiv
http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html

P.S.
Blog português Página Um fez uma simpática apresentação da nossa página:
http://pagina-um.blogspot.com/2008/06/viktor-yuscenko-em-portugal-e-ucrnia-em.html

quinta-feira, junho 26, 2008

Jogo Espanha – Rússia

Nas vesperas do jogo Espanha – Rússia, a empresa espanhola Cuatro propõe à todos os amantes de futebol um brinquedo animado para fazer a cerimónia Voodoo que permitirá a Espanha ganhar a Rússia.

Por apenas 9,95€ pode-se adquirir um kit especial que permitirá fazer um Voodoo de qualidade: pequena figura do futebolista, quatro agulhas e várias bandeiras dos países – participantes do Euro – 2008, que podem ser colocadas no boneco consoante as necessidades do momento.

O fabricante garante que o amuleto tem 100% de eficácia para animar a Espanha no Campeonato europeu. O próprio boneco pede: “pica-me para ser campeões”.

Comprar o boneco:
http://de.cuatro.com/index.php?main_page=product_info&products_id=257

Ucrânia quer a NATO e a UE

Ucrânia quer a NATO e a UE para não voltar a ser esquecida

26.06.2008, Dulce Furtado

Kiev espera que nem a Aliança nem o bloco dos Vinte e Sete cedam às pressões da vizinha e poderosa Rússia
A integração euro – atlântica oferece garantias de segurança e soberania de que a Ucrânia não pode abrir mão, asseverou o Presidente ucraniano, Victor Yushchenko, numa entrevista ao PÚBLICO durante a visita de dois dias a Portugal, que terminou terça-feira. É um rumo sem retrocesso, a escolha da nova geração do país.
PÚBLICO: Porque quer a Ucrânia aderir à NATO apesar da forte oposição da Rússia?
Victor Yushchenko: A adesão à NATO e a integração no sistema colectivo de segurança responde em absoluto aos nossos interesses nacionais. Não é contra ninguém, seguramente não é contra a Rússia. Ao longo do século XX a Ucrânia declarou a independência seis vezes e em cinco perdeu-a: não foi por não termos um exército nem por as pessoas não quererem um Estado soberano, mas sim por factores internacionais que fizeram com que a Ucrânia fosse esquecida.Quem argumenta que a nossa integração constitui uma ameaça está a contar contos de fadas. Há 15 anos, a Ucrânia largou mão de 200 ogivas nucleares e deu todas as garantias de que não terá nenhum depósito nuclear militar no seu território. Ao mesmo tempo, fomos vítimas muitas vezes do jogo travado entre as grandes potências e não queremos que esta história se repita. A Ucrânia precisa de uma política de segurança que garanta que os nossos filhos e netos vivam num país independente. E esta é a filosofia central do Tratado do Atlântico Norte.
PÚBLICO: Acredita que receberá o Membership Action Plan (MAP), antecâmara de adesão à NATO, na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança em Dezembro?
Victor Yushchenko: Temos todas as possibilidades para o conseguir. Cumprimos com êxito o trabalho determinado no enquadramento do plano de acção da Ucrânia com a NATO. Somos o único país parceiro que participa em todas as missões de paz da Aliança. Prosseguimos com as reformas necessárias para dar resposta às prioridades, objectivos e princípios da política da Aliança.Acredito que os países da NATO estão sensíveis às nossas aspirações de abertura de um diálogo franco para reunir as condições para que a Ucrânia se torne membro da Aliança. E espero que a decisão de integração no MAP seja tomada pelos países da NATO, não por um país terceiro.
PÚBLICO: Enfrenta também forte oposição interna sobre a adesão à NATO: há uma cisão na elite política, uma maioria desfavorável na opinião pública e sugestões de separatismo latente nas regiões russófonas. Como pensa inverter esta tendência?
Victor Yushchenko: Não vou esconder que alguns círculos políticos fazem reivindicações sobre território ucraniano. As declarações de Yuri Luzhkov, presidente da Câmara de Moscovo, ou por [Serguei] Ivanov [vice-primeiro-ministro russo], por exemplo, não acrescentam valor às relações entre a Rússia e a Ucrânia. E a nossa integridade territorial não está aberta a debate.
De resto, a atitude dos ucranianos em relação à NATO é muito similar à que existia na Polónia, República Checa, Eslováquia, Bulgária e nos países bálticos. Todos vivemos num regime comunista, onde todos os dias eram propagadas mentiras sobre a Aliança. A única diferença é que os países bálticos, a Bulgária e a Polónia viveram nesse mundo de tirania durante 35 ou 37 anos enquanto a Ucrânia viveu nele durante 73 anos. Mas temos a mesma geração moderna, que não se revê senão nos valores europeus. A integração euro – atlântica é a escolha da geração moderna ucraniana.

PÚBLICO: No cenário actual é possível a Ucrânia estar de bem com o Ocidente e com a Rússia?
Victor Yushchenko: Não estamos a dizer que as relações com a Rússia falharam ou deixaram de ser estratégicas. A Rússia é um país muito grande, com enorme impacto político na arena internacional. E é nosso vizinho. Queremos construir relações correctas, em pé de igualdade, que estão no cerne dos nossos objectivos estratégicos.No ano passado, as nossas exportações para a Rússia aumentaram em 48 ou 49 por cento. Ao mesmo tempo, o maior parceiro comercial da Ucrânia nos últimos dois anos tem sido a União Europeia, no valor de 37 mil milhões de dólares, e isto traduz-se em milhões de empregos, melhores salários e rendimentos, reformas, maiores receitas orçamentais. O nosso objectivo é construir boas relações com ambos, sem fazer políticas de exclusão.

PÚBLICO: Qual é o atractivo da UE?
Victor Yushchenko: O mercado europeu atrai todos os países, incluindo a Rússia, que exporta 50 por cento do que produz para a UE. Porque é que a Ucrânia não pode ter os mesmos objectivos? E os valores europeus abrem novas oportunidades para a Ucrânia; todos os cidadãos ucranianos querem viver de acordo com os padrões democráticos da Europa: de imprensa livre, tribunais independentes, concorrência económica.Creio que a cada ano que passa a União Europeia compreende melhor a necessidade de se expressar a uma só voz na defesa das melhores práticas e políticas europeias. A Europa precisa de estar mais bem integrada, incluindo a Ucrânia. Faremos uma UE mais forte e isso funcionará em prol dos nossos interesses comuns.

PÚBLICO: A Ucrânia pretende obter em breve o estatuto de membro associado da UE. Crê que isso pode acontecer na cimeira Ucrânia – UE em Setembro?
Victor Yushchenko: Temos um plano ambicioso e acreditamos que a cimeira pode trazer notícias positivas. O nosso objectivo para Setembro é formular a parte política do Enhanced Agreement [Acordo Avançado] entre a Ucrânia e a Europa e esperamos que durante a presidência francesa da UE sejamos bem – sucedidos na definição da fórmula da associação política.A segunda parte é económica e requer mais tempo, em particular no acordo de comércio livre em que começámos a trabalhar em Fevereiro. Estou convicto de que será implementado no início de 2009.
O que a Ucrânia quer do esboço deste acordo é um sinal e o reconhecimento de que abrimos portas para a adesão e que só precisamos de enveredar por um certo caminho para chegar a objectivos perfeitamente determinados e expressos. O que gostaríamos de ter é aquilo que no mar torna a navegação mais fácil: a definição de um destino. Isto não implica uma concessão automática de adesão, mas a definição da meta em direcção à qual devemos ir.
Fonte:
Fotos: Mykola Lazarenko & Mihaylo Markiv
http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html
P.S.
A entrevista do Presidente Viktor Yushchenko ao canal da SIC Online (programa Sociedade das Nações, jornalista Nuno Rogério), poderá ser vista na íntegra no próximo sábado, dia 28 de Junho, às 21h30 e será disponibilizada online na próxima segunda-feira, em www.sic.pt/sdn.

terça-feira, junho 24, 2008

Viktor Yushchenko em Portugal 2

Presidente da Ucrânia inaugura Avenida da Ucrânia em Lisboa (conjuntamente com o presidente da Câmara António Costa), encontra-se com Dr. Cavaco Silva (23.06), Eng. José Sócrates (24.06) e com a comunidade ucraniana, dá entrevista para o programa da SIC Notícias Sociedade das Nações (jornalista Nuno Rogério) e para jornal Público (jornalista Dulce Furtado)

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, recebeu, no dia 23 de Junho, nos Paços do Concelho de Lisboa, o Presidente da República da Ucrânia, Viktor Yushchenko, em visita oficial ao Portugal. O dia ficou também marcado pelo descerramento da placa toponímica que assinala a Avenida da Ucrânia, em Chelas.
A cerimónia iniciou-se com a formação em parada da Guarda de Honra, a um batalhão da GNR com Bandeira e Fanfarra, que, com a chegada do Chefe de Estado ucraniano, prestou as honras militares e executou os Hinos Nacionais de Portugal e da Ucrânia. Após a Saudação à Bandeira Nacional e a revista à Guarda de Honra, Viktor Yushchenko e António Costa, bem como a comitiva ucraniana e a vereação lisboeta, dirigiram-se ao Salão Nobre, onde eram aguardados pelos representantes do Corpo Diplomático acreditado em Lisboa e por numerosos cidadãos da comunidade ucraniana radicada em Lisboa, incluindo um grupo de crianças com trajes ucranianos.

O autarca proferiu um discurso de boas vindas, manifestando a honra deste acolhimento e salientando o papel que a comunidade ucraniana tem na vida da cidade, pois “constitui um exemplo bem vivo da muito valiosa contribuição dos seus cidadãos para o dia-a-dia do país de acolhimento, no trabalho e na escola, onde muitas crianças ucranianas estão entre as que melhores notas obtêm, incluindo na disciplina de Português”. Como sinal de reconhecimento por este papel o edil lisboeta manifestou o “interesse em manter e reforçar os laços de cooperação e amizade luso - ucranianos, atribuindo o nome do país a um arruamento da cidade”.
Agradecendo as palavras de boas vindas de António Costa, mostrando-se visivelmente agradado com a alusão às crianças ucranianas, Viktor Yushchenko passou em revista as relações bilaterais luso – ucranianas, que considerou importantes no prosseguimento dos dois objectivos estratégicos daquele país: a adesão à NATO, por forma a garantir a soberania e independência que esta nação tantas vezes viu negada pelo concerto das nações, e a adesão à União Europeia, fundamental “para que a Europa possa verdadeiramente falar a uma só voz”. A este respeito, o Presidente da Ucrânia considerou o incremento das relações bilaterais entre os dois países dos extremos da Europa (entre “o mais oriental e o mais ocidental dos países europeus”) como exemplares.
Depois de agradecer uma vez mais o acolhimento de Lisboa à comunidade ucraniana, que em breve disporá de um centro cultural na cidade, o estadista recebeu de António Costa a Chave da Cidade e assinou o Livro de Honra, após o que ambos se dirigiram à zona de Chelas para o descerramento da placa toponímica que fica a assinalar a nóvel Avenida da Ucrânia. Antes de, conjuntamente, descerrarem a placa, ambos dirigiram palavras de agradecimento e encorajamento aos numerosos cidadãos ucranianos que ali se deslocaram igualmente. Foi então, num clima de maior informalidade, num ambiente de festa, que António Costa e Viktor Yushchenko se despediram.

Fonte:
http://www.cm-lisboa.pt/?id_item=16579&id_categoria=11

Entrevista do Viktor Yushchenko ao jornal “Público” , (jornalista Dulce Furtado, jornal saiu nas bancas no dia 24 de Junho)

Presidente da Ucrânia falou sobre integração europeia e euro – atlântica, nomeadamente sobre as perspectivas de adesão a Ucrânia à NATO em Dezembro de 2008, esperanças para Cimeira Ucrânia – UE em Setembro, relações entre a Ucrânia e Rússia.
Falando sobre o curso euro – atlântico da Ucrânia, Presidente disse: “Nos executamos a política, que corresponde às prioridades, metas e alicerces da Aliança Atlântica”. Viktor Yushchenko também manifestou forte confiança em que a adesão a Ucrânia à NATO corresponde aos interesses nacionais da Ucrânia e nunca é uma “política contra alguém”.

Entrevista do Viktor Yushchenko ao programa da SIC Notícias Sociedade das Nações (jornalista Nuno Rogério, pode ser vista AQUI)

Na entrevista Presidente da Ucrânia falou sobre prioridades da sua visita à Portugal, perspectivas das relações luso – ucranianas, integração europeia e euro – atlântica, política energética da Ucrânia, perspectivas de adesão a Ucrânia à NATO, Cimeira Ucrânia – UE, relações entre a Ucrânia e Rússia, entre outros.
Presidente Yushchenko lembrou que no dia 24 de Junho serão assinados vários documentos bilaterais importantes, entre eles Carta das relações luso – ucranianas no biénio de 2008 – 2010, onde serão englobadas questões económicas, comerciais, humanitários e sociais.
Nas palavras do Presidente ucraniano, Ucrânia está interessada em cooperar com o Portugal em esferas de transporte, energia e construção civil.

Fotos: Mykola Lazarenko & Mihaylo Markiv
http://www.president.gov.ua/gallery/1089.html

segunda-feira, junho 23, 2008

Furacão em Lviv

Hoje, a cidade ucraniana de Lviv viveu o mini – furacão com forte chuva, granizo, ventos 25 – 30 metros / segundo (150 – 180 km / hora).

Entre estragos: arvores caídos, carros partidos (pelos arvores caídos), vidros partidos, fios rebentados, metade de Lviv ficou sem a energia eléctrica, alguns servidores da Internet não funcionam.

Até agora é conhecida uma única vítima mortal, mulher de 27 anos que faleceu, atingida por um elemento da decoração na rua Symon Petliura.

Os serviços municipais reagiram com bastante rapidez, neste momento a cidade está tentar minimizar os estragos, retirando os arvores que cortaram as estradas, concertando os fios de electricidade, etc.

Fotos:
http://tuning.lviv.ua/
http://fajno.livejournal.com/17772.html
http://fistashok.livejournal.com/35752.html

Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=WmF-znUBYQ4

Levantamento de Berlim

55 anos atrás, em Junho de 1953, nomeadamente nos dias 16 – 17, as ruas de Berlim (RDA), foram palco da greve dos trabalhadores da construção civil que se transformou em levantamento popular contra o Governo comunista da RDA.

O levantamento popular foi brutalmente esmagado pelos tanques soviéticos e pela polícia do regime da RDA (Volkspolizei). Mas mesmo com a intervenção do exército soviético, não foi fácil por o termo ao descontentamento popular (soviéticos usaram 16 divisões militares com cerca de 20,000 soldados, assim como participaram cerca de 8,000 Kasernierte Volkspolizei). Mesmo depois do dia 17 de Junho, havia lugar manifestações em mais de 500 cidades e vilas da RDA.

Resultados:
De acordo com os dados da Alemanha Federal de 1966, 383 pessoas morreram, incluindo 116 “funcionários do regime da RDA”, 106 pessoas foram executados pela RDA, 1,838 foram feridos; 5,100 foram presos e destes 1,200 foram sentenciados às diferentes penas de prisão (no total 6,000 anos). Alegadamente, entre 17 à 18 soldados soviéticos foram executados por se recusarem disparar contra os trabalhadores alemães.

Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Uprising of 1953 in East Germany

Foto:
© АР / Reuters / Scanpix

Victor Yushchenko em Portugal

Lisboa, 23 Juno (Lusa) - O presidente da República, Cavaco Silva, manifestou hoje o apoio de Portugal a uma aproximação da Ucrânia à União Europeia e NATO, e elogiou o papel do chefe de Estado ucraniano, Victor Yushchenko, na luta pela liberdade.

"O presidente Victor Yushchenko é um exemplo para todos aqueles que amam a liberdade, a democracia e o Estado de Direito", declarou Cavaco Silva em conferência de imprensa, após ter recebido no Palácio de Belém o chefe de Estado ucraniano.

Ao abrir a conferência de imprensa, o chefe de Estado português foi ainda mais longe nos elogios ao percurso político do seu homólogo ucraniano, salientando "a coragem que deu provas na defesa da Constituição democrática do seu país".
"É para nós um motivo de apreço de homenagem", salientou o Presidente da República, antes de se referir aos objectivos políticos do executivo de Kyiv no sentido de aderir à NATO até ao final do ano e à União Europeia.
"A Ucrânia desempenha um papel relevante numa região importante da Europa para a estabilidade e segurança do continente. Portugal é um país amigo da Ucrânia e deu provas disso quando presidiu à União Europeia", apontou o chefe de Estado português.
Interrogado sobre um calendário em concreto para a adesão da Ucrânia à NATO, Cavaco Silva considerou não ser possível "antecipar quando terminarão as negociações".
"Mas Portugal defendeu a aproximação da Ucrânia, tanto à União Europeia, como à NATO", frisou, o que levou o Presidente Victor Yushchenko a sublinhar que Kyiv "sempre sentiu o apoio de Lisboa" em relação a estas pretensões.
Neste ponto, o presidente ucraniano manifestou-se optimista quanto à possibilidade de concluir até ao final deste ano as negociações para a adesão do seu país à NATO.
Em relação às relações bilaterais económicas entre Portugal e Ucrânia, Cavaco Silva lamentou que se encontrem "aquém" das potencialidades.
"Os empresários portugueses olham com bastante interesse para o vasto mercado ucraniano, tendo também presente que este país aderiu recentemente à Organização Mundial do Comércio. Estou convencido que se vão aprofundar as oportunidades de negócio e de investimento entre empresários portugueses e ucranianos", defendeu o chefe de Estado português.

© 2008 LUSA – Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-06-23 14:50:03

Curta metragem “My Brother”

Na edição de 2008 do Festival Internacional do Cinema Português de Toronto (Portuguese Film Festival), será exibida a curta metragem “My Brother” (Meu irmão), realizado por jovem realizador luso – ucraniano – canadiano Pavlo Marques – Vandiak.

O filme “My brother” é uma narrativa de uma menina de 11 anos (a irmã do herói do filme e do próprio realizador), preocupada com os comportamentos destrutivos do seu irmão mais velho.

Brevemente neste blog sairá o artigo completo sobre a família Vandiak.

Ver trailer no YouTube (8´46´´):
http://youtube.com/watch?v=h2Y4_wpagn0
Produção: PM-V Production
Canada 2004
Ficção, 15 min. / Cor

sexta-feira, junho 20, 2008

Curitiba ganha revista de cinema

In: Gazeta do povo (Brasil), 19/06/2008


A primeira edição de uma revista sobre cinema feita em Curitiba foi lançada no dia 19 de Junho de 2008, no Lucca Cafés Especiais (Al. Presidente Taunay, nº 40 – Batel). O nome da publicação é “Juliette”, em referência a uma perversa e criminosa personagem do Marquês de Sade que deseja representar a força transgressora da arte. A criadora do veículo, Josiane Orvatich, uma das organizadoras do “Cineclube Díinamo”, deseja que a revista seja “um espaço crítico que venha romper o silêncio que impomos a nós mesmos a respeito do que fazemos: o cinema”.

Na primeira edição (número zero) de “Juliette”, os colaboradores são Bruno Carmelo, Eduardo Baggio, João Krefer, Pedro Merege e Valmir de Costa, além da própria editora. A pesquisa e a revisão dos textos ficaram a cargo de Rafael Urban e a arte e a diagramação são de Lucía Alvarez.

A publicação conta com o apoio da GP7 Cinema e Atores, que ajudou a viabilizar a produção e o lançamento desta edição inaugural. A primeira edição será vendida na livraria Arte e Letra, que fica dentro do próprio Lucca.

Josiane Orvatich é uma cineasta sérvia, ela coordena em Curitiba o Cine Clube Díinamo, que promove semanalmente exibições de filmes com debates entre os realizadores e o público. Sra. Orvatich também é filosofa. Seu trabalho é focado no cinema a partir da filosofia.

Ver mais:

Bar em forma de caixão

Empresa ucraniana “Vichnist” (Eternidade), que oferece os serviços funerários na cidade de Truskavets, uma importante estação balnear ucraniana, escolheu a morte como tema para o menu (cardápio) e para a decoração do ambiente do seu bar com o mesmo nome.

A construção é em forma de caixão, as mesas são mesas normais e não os caixões, como aparece vinculado em alguma imprensa. Coroas de flores enfeitam as paredes do local, em vez de lâmpadas eléctricas – ardem velas. Na entrada do bar afixada uma piada: “Entrada só com pantufas brancas”, na Ucrânia assim referem-se às pessoas recentemente falecidas, diz-se “calçou as pantufas brancas”, etc. No menu os clientes podem escolher entre uma variedade de pratos que têm os nomes dos dias fúnebres. Alem disso, o menu é adoptado às datas fúnebres respeitadas na Ucrânia: 9 dias e 40 dias apôs o falecimento do ente querido.

A empresa e o bar são geridos por um casal, Vice – Directora Sra. Valentyna Piranyk (Валентина Піряник) e o seu marido e Director, Sr. Stepan Piranyk (Степан Піря­ник).

Foi o Sr. Piryanyk que contou para jornalista sobre surgimento desta ideia invulgar: “Queria surpreender os amigos, clientes e concidadãos, alem do que pretendia promover a empresa. Daí resolvi fazer este bar. Ele tem 20 metros de cumprimento, 6 de altura, na sua construção foram gastas 32 metros cúbicos de pinho. Acho que meu bar não é para mariquinhas, mas quem gosta de coisas picantes, de certeza vai visita-lo”.

P.S. Todos os meses morrem em Truskavets cerca de 21 – 23 pessoas, anualmente este número acende à 300 almas.

Avenida da Ucrânia em Lisboa

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (Sr. António Costa) está a convidar várias personalidades da sociedade portuguesa e comunidade ucraniana de Portugal para a Cerimónia de Inauguração da nova artéria da capital portuguesa – “Avenida da Ucrânia”, que se realizará no próximo dia 23 de Junho de 2008, às 17 horas.

Nesta cerimónia estará presente Sua Excelência o Presidente da República da Ucrânia, Sr. Victor Yushchenko.

Localização: estação de metro “Bela Vista”, junto ao centro comercial “Bela Vista
Como chegar: Autocarro № 10 da “Praça de Chile” ou autocarros № 793 / № 794 até o centro comercial “Bela Vista
Informação adicional: + 351 964884729

quarta-feira, junho 18, 2008

Batalha de Poltava de 2008

Hoje, no dia 18 de Junho de 2008, as selecções da Suécia e da Rússia medem as suas forças no Campeonato Europeu de Futebol. Vamos apoiar a selecção sueca na esperança que desta vez as bandeiras azul – amarelas saiam vitoriosas sobre os estandartes russos.

A Batalha de Poltava talvez seja o mais famoso episódio da Grande Guerra do Norte (1700 – 1721), conflito surgido do desejo do rei russo Pedro I de invadir os territórios da Suécia na margem sul do Báltico. Após derrotar a Saxônia, a Dinamarca e a Polónia, aliados de Pedro I, o rei sueco Carlos XII tentou pôr fim à guerra, invadindo a Rússia em 1708. Mas a política de terra queimada de Pedro e o terrível inverno de 1708 – 1709 resultaram na morte de grande parte do exército sueco.

Em Abril de 1709, Carlos XII, com o auxílio dos cossacos de Ivan Mazepa, investiu a rústica fortaleza de Poltava, na Ucrânia. No dia 8 de Julho, 19.000 suecos atacaram o campo entrincheirado do czar, defendido por 45.000 soldados russos. A vitória destes foi total, destruindo o exército sueco e ucraniano, obrigando Carlos XII e Ivan Mazepa a retirar-se para o Império Otomano. A guerra, entretanto, se arrastaria por mais 12 anos.

Filme “Grande Fome 33”

O Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Brasil, Senador Heráclito Fortes, convida para a exibição do filme da Ucrânia, “Grande Fome 33”, a realizar-se dia 24 de Junho de 2008, às 14:30 horas, no Plenário 7, Ala Senador Alexandre Costa em Brasília.

José Alexandre Girão M. da Silva Secretário da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional Telefones: (61) 3311-3496 / 3259

P.S.
Filme “Grande Fome 33” (Голод – 33) do realizador Oles Yanchuk, é baseado no romance do escritor Vasyl Barka “Conde Amarelo”. Conta sobra a tragédia do povo ucraniano – Holodomor de 1932 – 1933, através dos olhos de uma criança.

terça-feira, junho 17, 2008

Lituânia contra o totalitarismo

No dia 17 de Junho em curso, o Parlamento da Lituânia (Seimas), ratificou as emendas sobre a Lei dos encontros públicos (reuniões), que proíbem o uso dos símbolos nazis e soviéticos.

Desta maneira na Lituânia são proibidos de exibir nos encontros públicos: bandeiras, brasões, insígnias e fardamentos da Alemanha nazi, da URSS e da Lituânia Soviética, como também as bandeiras, bandeirolas, brasões, insígnias e fardamentos que tem como elementos as bandeiras, brasões, insígnias e fardamentos da Alemanha nazi, da URSS e da Lituânia Soviética.

Alem disso é proibido demonstrar as imagens do partido nazi alemão, PCUSS soviético, símbolos e uniformes das formações nazis ou soviéticas, assim como: cruz suástica, foice e martelo soviético, estrela vermelha soviética, alem de difusão dos hinos da Alemanha nazi, URSS e Lituânia Soviética.

Trólebus da Ucrânia

Trólebus, também conhecido como troleicarro ou ônibus elétrico é um ônibus (autocarro) movido a electricidade.
Os trólebus da capital ucraniana, cidade de Kyiv, as vezes são conduzidas por umas senhoras deste calibre.
Não sei porque, as motoristas das chapas em Maputo, não são nada parecidas com as motoristas ucranianas.

Fonte:
http://logvynenko.livejournal.com/124822.html

segunda-feira, junho 16, 2008

Holodomor reconhecido no Brasil e Portugal

De acordo com informações transmitidas pelo Dr. Vitorio Sorotiuk, as câmaras municipais das cidades brasileiras de Curitiba e do Rio de Janeiro reconheceram o Holodomor como genocídio:

Rio de Janeiro
http://www.camara.rj.gov.br/noticias/2008/06/10.htm
http://www.andreagouveavieira.com.br/main.php?andreagouveavieira=news.detail&news_idpk=557

Curitiba: ver foto

Em Portugal, no dia 14 de Junho, a Assembleia Municipal de Grândola também aprovou uma moção de condenação deste genocídio, na qual pode-se ler:

Considerando:
1) Que o município de Grândola, em coerência com o seu Passado de luta pelos valores da Liberdade e Democracia, assume particular responsabilidade na defesa e promoção desses valores;
2) Que a Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, de 9 de Dezembro de 1948, declara o genocídio como um crime contra o Direito Internacional;
3) Que esta Convenção foi aprovada pela Assembleia da República, através da Resolução n.º 37/98, de 14 de Julho, publicada no Diário da República, I Série-A, n.º 160/98 e ratificada pelo Sr. Presidente da República, através do Decreto n.º 33/98, de 14 de Julho, publicado no Diário da República, I Série, n.º 160/98;
4) Que, no âmbito do 75.º aniversário da Fome da Ucrânia de 1932-1933 (“Holodomor”), o Presidente da Ucrânia e a Comunidade Ucraniana em Portugal apelam ao seu reconhecimento como um acto de genocídio;
5) Que o genocídio de 1932-1933 na Ucrânia, ao provocar a morte de milhões de ucranianos, visou a exterminação de estratos sociais que desempenharam um papel fundamental na cultura e na existência distintiva da nação ucraniana;
6) Que a Ucrânia, remetendo para os actos e os princípios do Direito internacional, apela à comunidade internacional para que seja restabelecida a justiça histórica;
7) Que diversas organizações internacionais, como a Assembleia-Geral das Nações Unidas (7 de Novembro de 2003); a UNESCO (1 de Novembro de 2007); a Assembleia Báltica (24 de Novembro de 2007) e a OSCE (30 de Novembro de 2007), manifestaram o seu repúdio por este crime contra a Humanidade;
8) Que o Parlamento da Ucrânia, em 28 de Novembro de 2006, bem como os parlamentos nacionais da Argentina; Austrália; Brasil; Canadá; Chile; Colômbia; Equador; Eslováquia; Espanha; Estados Unidos da América; Estónia; Geórgia; Hungria; Letónia; Lituânia; México; Paraguai; Peru; Polónia e República Checa condenaram a Fome da Ucrânia de 1932-1933 (“Holodomor”);
9) Que a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em 25 de Janeiro de 2006, aprovou uma resolução de condenação internacional dos crimes, nos quais se inclui a Fome da Ucrânia de 1932-1933 (“Holodomor”);

Delibera:
1) Associar-se a todos aqueles que já o fizeram, condenando os crimes nos quais se inclui a fome na Ucrânia de 1932-1933 (Holodomor).
2) Manifestar a sua solidariedade para com o povo ucraniano e a sua comunidade residente em Portugal;
3) Endereçar uma cópia da presente moção ao Embaixador da República da Ucrânia em Portugal.

Paços do Concelho de Grândola, 14 de Junho de 2008
O Presidente da Assembleia Municipal,
António Gamito Chaínho

Via: Luís M. Ribeiro

Paul McCartney na Ucrânia

O exBeatles, Sir Paul McCartney visitou a Ucrânia, onde deu concerto na Praça da Independência (também conhecido como Maydan), em Kyiv. Apesar da chuva com granizo, o concerto foi um sucesso.

Único contratempo, Paul McCartney, que gosta de passear de bicicleta, não consegui pedalar na capital ucraniana.

Alem disso, Paul McCartney teve encontro com Presidente da Ucrânia Victor Yushchenko, que ofereceu ao músico a vyshyvanka – tradicional camisa bordada ucraniana.

Foto: Paul McCartney com a bandeira da Ucrânia, (с) Корреспондент.нет

Vídeo:
http://intv-inter.net/tv/programm/?id=7212724&act=tvp&channel=6

sexta-feira, junho 13, 2008

Tocha do Holodomor no Brasil

A tocha do Holodomor começou a sua jornada no dia 6 de Abril de 2008 em Camberra, Austrália, e, passará por 33 países do mundo inteiro até chegar à Ucrânia em Novembro deste ano.

No Brasil a tocha chegou no dia 8 de Junho em São Paulo e, em seguida foi para Rio de Janeiro, ainda passará por Curitiba e Prudentópolis. A tocha do Holodomor é uma iniciativa do Governo da Ucrânia e do Congresso Mundial Ucraniano. Objectivo é divulgar os 75 anos de Holodomor, Grande Fome Artificial, planeada por Moscovo e que matou mais 7 milhões de ucranianos.

Dia 8 de Junho - domingo - à noite teve lugar a solenidade na Sociedade Unificação em São Caetano do Sul em São Paulo
Dia 11 de Junho - às 11:30 horas - Missa na Igreja do Mosteiro de São Bento na cidade do Rio de Janeiro
Dia 13 de Junho - sexta-feira - 19:30 horas - à noite Cerimónia Cívico – Religiosa - Em Curitiba na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora localizada à Martin Afonso nº 413 - esquina com Visconde do Rio Branco.
Dia 14 Junho - sábado - 9:00 horas - Cerimónia Cívico – Religiosa junto ao Monumento de Taras Shevchenko em Prudentópolis.
Dia 14 de Junho - sábado às 17 horas segue para o Paraguai.

“Olhares” de Andréia Kaláboa

Nestes dias, na cidade de Paraná (Brasil), está a decorrer a Mostra de Filmes Digitais, na qual foi exibido o novo filme produzido pela GP7 Cinema. Trata-se de um documentário chamado “Olhares” que faz um retrato da cidade de Curitiba a partir dos olhares do seu próprio povo.

A direção do documentário é de Andréia Kaláboa (pseudónimo da ucraniana Andrea Boatchuck), que está estreando na direção de um filme. Originalmente ela é diretora de produção cinematográfica. A produção executiva e assistência de direção do filme é do Guto Pasko.

A Estréia compõem uma mostra de filmes digitais com a exibição de oito curtas – metragens inéditos de realizadores curitibanos, organizada pela Fundação Cultural de Curitiba na Cinemateca da cidade. As produções foram selecionadas pelo edital Filme Digital 2006/2007 e receberam recursos do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura de Curitiba.
Via: Guto Pasko / Andréia Kaláboa

quinta-feira, junho 12, 2008

Cerveja Viru em Moçambique 3

A cerveja Viru fez a sua apresentação formal (só para os revendedores) no mercado moçambicano no dia 13.06 no Hotel “Cardoso” em Maputo.

Endereço: Avenida Martires de Mueda 707; C.P. /P.O. Box 35 – Maputo, Moçambique, Tel: +258 21 491071, Fax: +258 21 491804, e-mail: info@hotelcardoso.co.mz


Mais informações:
Sérgio Sebastião (Cardoso): + 258 21 491071/5
Sr. Chipiliro Katundo (Swista): + 258 82 3047213

terça-feira, junho 10, 2008

Encontro Empresarial Brasil – Ucrânia

A Federação das Indústrias (FIESC) participou nesta sexta-feira (dia 6) do Encontro Empresarial Brasil – Ucrânia, em Kyiv. O presidente Alcantaro Corrêa, que integra missão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou a uma plateia de autoridades e empresários dos dois países as oportunidades de negócios e parcerias entre o Brasil e a Ucrânia.

Também destacou o potencial de negócios de Santa Catarina com o país do Leste Europeu no evento que teve a participação do ministro de Política Industrial da Ucrânia, Volodymyr Novicki e do secretário – executivo do MDIC, Ivan Ramalho. O Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina mostrou o potencial exportador brasileiro e catarinense no segmento da carne suína. "Além de estabelecer contactos com a Câmara de Comércio e Indústria da Ucrânia, ao final do encontro nos reunimos com empresas dos segmentos de implementos agrícolas, de filtros industriais e de geradores para hidreléctricas. Como ficou estabelecido que os encontros entre brasileiros e ucranianos serão realizados a cada seis meses, seremos cada vez mais objectivos nos negócios", disse Corrêa, chamando atenção para a possibilidade para realização de joint – ventures. "Há grande potencial para transferência de tecnologia e de capital", afirmou. Ele convidou os ucranianos a conhecerem as oportunidades de negócios em segmentos como o de papel e celulose, aço, aviação e infra-estrutura no Brasil.
Santa Catarina foi em 2007 o estado brasileiro que mais vendeu à Ucrânia, com US$ 111 milhões, 40,6% do total embarcado pelo Brasil para o país. O número representa um acréscimo de 18,9% sobre 2006 e um salto de mais de 1.000% em relação aos US$ 10 milhões em vendas registrados em 2003.
Os produtos mais exportados pelo estado para a Ucrânia são carnes de suíno congeladas (US$ 52,8 milhões), carcaças de suíno congeladas (US$ 34,5 milhões), fumo (US$ 10,6 milhões), pedaços e miudezas de frango congelados (US$ 5,1 milhões) e refrigerados e congeladores (US$ 4,6 milhões).
As vendas da Ucrânia para SC ainda são tímidas. Apesar do forte crescimento também registrado de 2003 a 2007, de 375%, as importações no ano passado ficaram em US$ 19 milhões. Na pauta se destacam a ureia com nitrogénio, óxido de titânio, fio – máquinas de ferro e aço, tripas artificiais de proteínas endurecidas e ácido acético.
A Ucrânia é um dos países que vem se destacando nos avanços económicos no Leste Europeu. Com 46,1 milhões de habitantes, o país vem obtendo altas taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a elevação foi de 7,1% em 2006 e cerca de 5% no ano passado. Na quinta-feira (5), primeiro dia de visitas oficiais da missão brasileira ao Leste Europeu, a FIESC participou da cerimonia de abertura da III Reunião da Comissão Intergovernamental Brasil – Ucrânia de Cooperação e, à noite, de recepção na embaixada do Brasil em Kyiv.

Fonte:
http://www.pessoal.cefetpr.br/ucrania

segunda-feira, junho 09, 2008

Holodomor e Washington DC

Mayor do Distrito da Colúmbia, Sr. Adrian Fenty, proclamou o dia 30 de Maio de 2008, como “Dia da Estafeta da Tocha do Holodomor” (Holodomor Torch Relay Day) em Washington DC e exortou todos os moradores da cidade: “aprender mais sobre o Holodomor – Genocídio Ucraniano de 1932 – 1933”.

Via: Luís M. Ribeiro

sexta-feira, junho 06, 2008

Chimarrão gaucho

Ucraniana radicada em São Paulo (Brasil),
Lanthilda escreve sobre a sua viagem ao estado sulista do Rio Grande Do Sul, participação num casamento e todo o outro chimarrão gaucho...

Ver e ler mais (em ucraniano):
http://lanthilda.livejournal.com/54140.html

quarta-feira, junho 04, 2008

Lembrar Tiananmen

Massacre da Praça Tiananmen aconteceu 19 anos atrás, em 1989, quando cerca de 100 mil estudantes saíram às ruas de Pequim (Beijing) para exigir as mudanças democráticas na China.
Em resultado ouve entre 2.600 à 4.000 mortos, 2 mil à 30 mil cidadãos feridos e se perdeu contacto com cerca de 400 soldados.

Ler mais:
Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989

Ver vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=mrQqDqOx3KY

terça-feira, junho 03, 2008

Cerveja Viru em Moçambique 2

Desde que a cerveja da Estónia, de marca Viru começou ser comercializada em Moçambique, a imprensa deste país báltico dá maior atenção ao mercado moçambicano. Assim o jornal diário Päevaleht publicou recentemente um pequeno artigo sobre as vendas da cerveja Viru em Moçambique.

Como podemos atestar pelas fotografias, a cerveja Viru é uma cerveja nobre que está de agrado de toda a gente, sem distinção do género ou estatuto social.

Karge Eesti õlu Mosambiigis

Õlu Tartus A. Le Coqi tehases villitud Viru õlu kogub uusi sõpru nii Inglismaal, Itaalias, Šveitsis kui ka Mosambiigis. A. Le Coqi juht Tarmo Noop räägib, et Inglise ettevõtte Brand Independent Ltd tellimusel toodetud viiekraadise kangusega premium-tüüpi õlut Eestis nad ei müü. Viru aastaseks mahuks nimetab Noop umbes pool miljonit liitrit. ”Välismaalaste jaoks teeb selle eriliseks ilmselt pudeli kuju,” tunnistab Noop. Erik Müürsepp

segunda-feira, junho 02, 2008

Ucraniana beatificada no Brasil

No dia 30 de Maio último, no Brasil, na localidade Rio das Antas, perto da cidade Cruz Machado, na igreja ucraniana grego – católica local, iniciou-se a cerimónia de canonização da irmã Ambrósia Sabatovych, pertencente à ordem religiosa Imaculado Coração da Maria.

Irmã Ambrósia Sabatovych é a segunda ucraniana da ordem do Imaculado Coração da Maria, respeitada não apenas entre a comunidade ucraniana, mas também entre a generalidade da população local brasileira. A primeira irmã ucraniana venerada entre os crentes foi a Anatólia Bodnar, cujo processo de beatificação começou em 1993.

Irmã Ambrósia Ana Sabatovych nasceu em 1895 na localidade de Turynci (Туринці), no distrito de Zhovkivskiy (Жовківський), da província de Lviv e no mesmo ano, ainda criança chegou ao Brasil junto como os seus pais. Em 1917 entrou na ordem Imaculado Coração da Maria, adoptando o nome de Ambrósia, trabalhando com os doentes, órfãos, etc. Em 1943 o edifício do orfanato pegou fogo e a irmã Ambrósia morreu como mártir, salvando as vidas das meninas de quem cuidava. Junto com irmã Ambrósia morreram 6 meninas, mais pequena das quais nos seus braços.

A opinião sobre a santidade da irmã Ambrósia começou difundir-se principalmente à partir do ano 1993, cinquentenário da sua morte. Hoje, no local de orfanato existe um grande monumento com a cruz, são conhecidos alguns relatos dos milagres, que aconteceram entre as pessoas que pediram a protecção da irmã Ambrósia.

Fonte:
http://www.oecumene.radiovaticana.org/ucr/Articolo.asp?c=209023

Ucrânia convida Papa

Presidente da Ucrânia convida Papa a visitar o país

Kyiv, 26 Maio (RV) – O presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, recebeu ontem o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, e, por meio dele, entregou um convite a Bento XVI para visitar a Ucrânia.
"A Ucrânia aprecia muito a intensa actividade do papa na defesa dos valores universais e da paz no mundo", declarou Yushchenko durante a reunião. Por sua vez, o Cardeal Bertone entregou ao líder ucraniano um convite do Sumo Pontífice para visitar oficialmente o Vaticano.
Victor Yushchenko condecorou o cardeal – secretário de Estado com a ordem ucraniana do "Príncipe Yaroslav, o Sábio", por seus méritos na "difusão dos ideais da paz, da justiça e do humanismo no mundo", segundo o texto do decreto presidencial. Além disso, Victor Yushchenko pediu ao Cardeal Bertone a colaboração dos Arquivos Secretos Vaticanos na investigação de determinados períodos da história da Ucrânia, e solicitou a criação de um grupo de trabalho científico. Esse trabalho se refere em particular ao período do Holodomor, a penúria que matou milhões de camponeses ucranianos durante a colectivização forçosa da terra ordenada por Stalin em 1932, que Presidente Yushchenko considera como genocídio.
O secretário de Estado é o primeiro alto funcionário do Vaticano a realizar uma viagem oficial à Ucrânia depois da histórica visita de João Paulo II em 2001. O purpurado visitou na sexta-feira e no sábado a cidade de Lviv, onde beatificou a monja polonesa Marta Wiecka, falecida na Ucrânia em 1904. (BF)

Fonte:
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=207894

Cultura ucraniana na Polónia

A cidade polaca de Szczecin (Estetino), se transformará no palco dos Dias da Cultura ucraniana na Polónia. Entre 29 de Maio e 15 de Junho do ano em curso.

"Dni Kultury Ukraińskiej" w Szczecinie to cykliczna impreza, celem której jest prezentacja kultury ukraińskiej oraz dorobku mniejszości ukraińskiej w Polsce. Jednocześnie to także miejsce polsko-ukraińskiej wymiany kulturalnej, poznania aktualnych trendów w kulturze ukraińskiej. W czasie poprzednich edycji wystąpiło wiele zespołów muzycznych, tanecznych, teatralnych. W ramach dni organizowane jest „Forum Polska-Ukraina” na którym naukowcy, artyści mogą dyskutować o historii, kulturze, wzajemnych relacjach.

Futsal: Ucrânia 5, Canadá 0

4º Grand Prix: Ucrânia faz 5 a 0 no Canadá
Na segunda partida do dia no Ginásio da Unifor, na abertura do 4º Grand Prix de Futsal, em Fortaleza (Brasil), a Ucrânia venceu o Canadá por 5 a 0, na tarde de sábado. Com um bom toque de bola, os ucranianos chegaram aos primeiros três pontos na competição, e já lideram o Grupo D, enquanto o Canadá segue sem pontuar.
A primeira etapa foi movimentada, com as duas Selecções procurando o gol a todo momento. Quem começou melhor foi a Ucrânia, que logo aos 46 segundos de jogo chegou ao seu primeiro gol, com Serhiy, que entrou dentro da área adversária e finalizou com precisão. O gol no início da partida animou os ucranianos, porém logo o ritmo do jogo caiu e as chances de gol ficaram mais raras. O Canadá teve um pénalti a seu favor, cometido pelo goleiro Vladyslav. Depois de cometer a infracção, o guarda – redes assumiu a responsabilidade e defendeu a cobrança, garantindo a vitória parcial de sua equipe na primeira etapa.

No segundo tempo, a Selecção da Ucrânia deslanchou em quadra. Com um bom toque de bola e aproveitando a queda de rendimento do Canadá na segunda etapa, várias jogadas de gol foram criadas e logo a Ucrânia ampliou, com Mykhaylo, aos 24min15. Alguns minutos depois, a Selecção ucraniana fez o terceiro, com Valeriy. Sem reacção os canadenses ficaram assistindo o adversário passear em quadra. Para finalizar, Dmytro fez mais dois, encerrando a goleada da Ucrânia.

Para o treinador ucraniano, Hennadiy Lisenchul, sua selecção conquistou uma excelente vitória. Apesar das dificuldades no jogo, o treinador afirmou que esperava um resultado positivo na estreia, já que sua Selecção está bem melhor colocada no ranking que a adversária. “Foi um bom resultado nessa estreia. Nosso objectivo é fazer bons jogo e sempre pensar nas vitórias”, ressalta.

Recordando as vítimas de Holodomor

La Municipalidad de General San Martín, declaró de interés municipal a los Actos Conmemorativos de las víctimas del Holodomor organizados por la Asociación Ucrania de Cultura Prosvita en la República Argentina (Filial San Martín).

Los mismos se llevarán a cabo del 17 al 22 de junio del corriente año, e incluirán la llegada de la Llama de Holodomor al partido de General San Martín.La Llama del Holomodor es una iniciativa del Congreso Mundial Ucraniano, y consiste en una vela simbólica que se encendió en Australia en homenaje a las víctimas, y que recorrerá los 33 países donde existen comunidades ucranias, arribando al Partido de General San Martín el viernes 20 a las 12 horas.

A 75 años de ocurridos los hechos, Ucrania recuerda a las víctimas de la tragedia y reclama ante el mundo el reconocimiento del Holodomor (muerte por hambre) como un acto de genocidio contra el pueblo ucraniano, porque – afirman - aún acontecido en tiempos de paz, se encuadra en el artículo 2º de la Convención para la Prevención y la Sanción del Delito de Genocidio, aprobado por las Naciones Unidas el 9 de diciembre de 1948 y del cual son signatarios todos los países del mundo.La comunidad ucraniana en Argentina, - expresan los organizadores - formada por mas de 300 mil inmigrantes y descendientes, acompaña el reclamo y se suma a los homenajes que durante 2008, declarado por el gobierno de Ucrania Año Recordatorio de las víctimas del Holomodor, se desarrollarán en el mundo entero.

Mais:
Depois do Senado canadiano (19 de Junho de 2003), a Câmara dos Comuns do Canadá, em 27 de Maio de 2008, reconheceu o Holodomor como um genocídio:
http://mignews.com.ua/en/articles/304081.html
http://unian.net/ukr/news/news-253667.html

Via:
Luís M. Ribeiro