Morreu o Václav Havel, o último presidente da Checoslováquia e o primeiro da República Checa. Escritor, dramaturgo, crítico literário e dissidente, Havel foi um dos assinantes da Carta 77, cujo texto foi considerado pelo regime comunista da Checoslováquia como o “crime político”.
Recentemente, ele foi um dos subscritores da Declaração de Praga da Consciência Europeia e Comunismo, documento que exorta condenar e estudar os crimes do comunismo.
Não conheci Havel pessoalmente e o lugar quando esteve mais próximo dele foi a minha visita a Praga em Janeiro de 2000, quando visitei o palácio presidencial e vi bandeira do Presidente hasteada, o guia explicou que isso significa que presidente se encontra no palácio.
Para mim, Václav Havel e outros dissidentes checos e eslovacos desde sempre simbolizaram a ideia de luta pela liberdade europeia, ou como dizíamos luta “pela nossa e vossa liberdade”!
Václav Havel também foi conhecido uso e a difusão da palavra Absurdistão — nome irónico do país onde as coisas absurdas se transformaram em normalidade, principalmente na política e no Governo.
Paz a sua alma!
Tal como paz a alma da Cesária Évora, que Deus a abençoa.
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