O jornalista brasileiro
Yan Boechat visitou os
mercenários e terroristas brasileiros que lutam ao lado dos separatistas no
leste da Ucrânia. Não muito diferentes dos outros mercenários estrangeiros ou
separatistas locais, os brasileiros apresentam um padrão social semelhante:
desejustados socialmente, de baixa escolaridade, veêm no conflito ucraniano uma
possibilidade de serem alguém na vida.
Rafael Miranda Santos (21.04.1988) é natural de Mauá, na região do São Paulo, fez cursos de segurança privado, o mais
novo, queria ser um pugilista profissional. Disputou apenas uma luta e perdeu. Após
perder o seu emprego como segurança em São Paulo, na segunda metade de 2014
trabalhou como motoboy. Explica a sua motivação de se tornar mercenário na
Ucrânia de seguinte maneira: “Sabe quando chega aquele momento em que nada dá
mais certo, que você só quer sumir, desaparecer? Pois é, eu cheguei nesse
momento”. Em termos políticos, o mercenário acredita em: “um complô formado por
banqueiros, grandes empresas e magnatas judeus para impor ao mundo uma ordem”.
Rafael Miranda Santos (28 anos) |
Rafael Miranda Santos |
Rafael Lusvargui no hospital de Donetsk |
Rodolfo Cunha Cordeiro de 27 anos |
Rodolfo Cunha Cordeiro
(29.09.1987) é fruto de uma família disfuncional e natural do Presidente Prudente (estado do São Paulo), onde trabalhou como o segurança
privado, até ficar desempregado após ser baleado numa perna. Este ex-cabo do
exército brasileiro é conhecido entre os comparsas como “Rodolfo Magaiver”. Em 18
de janeiro foi ferido por estilhaços de morteiro nos combates
pelo controlo de localidade de Shyrokino, quando os separatistas tentavam
avançar contra a cidade de Mariupol. O mercenário afirma que
veio do Brasil até Ucrânia “para lutar contra o imperialismo americano”, mas não
nega que, desde militar, sonhava participar em combates reais. Rodolfo Cunha Cordeiro
gosta da guerra.
Ronan Passos, usa alcunha de “Ahmed Al Hassan” (14.09.1988) se define como comunista,
é um ex-estudante de história e soldado da Polícia Militar do Pará (PMPA), estando de licença
não remunerada. O mercenário detesta o seu emprego na polícia, mas gosta do
salário: “É difícil ser policial militar, a PM é uma instituição reacionária,
mas é um emprego”. Ele foi para a Ucrânia (foi visto na região de Luhansk) em busca de experiência militar, pois
acredita que: “em algum momento os grupos armados de extrema-esquerda possam
ressurgir no Brasil e na América Latina”. Aprendiz do terrorista pretende: “estar
preparado para fazer parte deles”. Por isso, na guerra ucraniana Ronan Passos está
decepcionado com ausência do “combate direto”, isso é, corpo-à-corpo.
Ronan Passos aka Ahmed Al Hassan |
"Félix" de 20 anos |
“Félix” (20), o
estudante universitário, nunca tinha usado uma arma, antes de chegar à Ucrânia,
trazido pelo seu pai. Deu o seu primeiro tiro da AK-74 durante os cinco dias de
treino básico que todos os terroristas recebem quando chegam à Ucrânia. No fim de
março de 2015, “Félix” estava em um apartamento ocupado (entende-se
ilegalmente) pelos terroristas em Pervomaisk, recuperando-se de hipotermia, não
suportando as temperaturas negativas que enfrentou durante os cinco dias
passados nas trincheiras: “A guerra de verdade é muito diferente do que a gente
pensa, não tem nada a ver com o vídeo-game”. No Brasil, “Félix” gostava de
jogar “Call of Duty” e “Medal of Honor”: “mas eu não tenho ideologia, não gosto
de nenhuma ideologia política”.
“Alberto” (50), o pai
de “Félix” se apresenta como um ideólogo. “Alberto” passou a vida militando em
organizações e partidos de esquerda no sul do Brasil. Ele garante que não foi
para Ucrânia para se transformar em um combatente, embora tenha feito o treino
básico militar e diz “passado vários dias nas trincheiras, participando de
missões de reconhecimento das linhas inimigas”. No entanto, recusa a fotografia e embora veste a
uniforme militar e estando ao lado de uma AK-74 diz ao jornalista: “se você
disser que eu peguei em armas, eu nego”.
A conexão
Brasil-Moscovo-territórios ucranianos ocupadosRaphael Machado ao lado do neo-fascista Alexandre Dugin mostrando um sieg-heil pós-moderno |
No Brasil, os futuros
mercenários mantém o contacto e trocam as informações via uma página do Facebook,
criada e mantida pelo advogado carioca Raphael Machado. Depois, os brasileiros viajam
até Moscovo, onde são recebidos por alguém ligado aos separatistas, ficando
alojados em apartamentos particulares na capital russa. Em poucos dias,
embarcam num autocarro com outros terroristas estrangeiros e russos,
diretamente para a cidade de Luhansk, da onde são encaminhados para Pervomaisk.
Nessa cidade, situada à menos de cinco quilómetros das trincheiras das forças ucranianas, os
terroristas recebem o treino básico militar de 5 dias, pois na sua maioria,
nunca tiveram quaisquer experiência militar.
Fonte
e fotos
Blogueiro
Como já escrevemos
antes, mais cedo ou mais tarde, os terroristas brasileiros irão se cansar das
suas atividades na Ucrânia e retornarão ao Brasil. Mas já com o treino militar feito
e gosto pelo sangue derramado. Antes que eles cometam crimes no Brasil, se deve
ajudar ao ABIN e à Polícia Federal identificar os terroristas, ora anónimos: principalmente o “Félix” e
“Alberto”. Identifica-los hoje, permitirá prevenir os seus crimes já amanha.
1º de maio na capital
da Ucrânia
No comício comunista
que decorreu em Kyiv, o líder do PC da Ucrânia, Petró Simonenko foi regado com o
kefir. Por tabela, também foi
molhado o jornalista russo do canal «Rossija» que entrevistava o chefão
comunista.
O comício comunista,
que reuniu apenas alguns centenas dos fies, foi fortemente protegido pela
polícia ucraniana; os organizadores também usaram os jovens marginais titushki,
que zelavam pela segurança comunista e falavam com os jornalistas à contra
gosto, informa a televisão ucraniana Hromadske
TV. Mais sobre as ações
comunistas pode-se ler e ver na reportagem da Euronews.
9 comentários:
A ABIN não vai fazer nada. Essa agência é uma piada só serve para lotear cabides de emprego. Infelizmente muitos desses terrorista voltarão ao Brasil para desenvolver suas atividades aqui.
Estimado Land,
mesmo assim, temos que fazer aquilo que podemos, nomeadamente identificar para depois o caso ser tratado por quem do direito...
Jest, a instituição responsável por investigar isso seria a Policia Federal e não a Abin. Esses casos devem ser reportados a Policia Federal e não Abin que não tem poder para rende-los ou indicia-los.
Esses palhaços devem estar servindo de garotas de programa para os russos... Aquele imbecil q tatuou uma cicatriz falsa já mostra bem o q são na vdd...um bando de babacas q espero q não voltem p Br, q sirvam pelo menos como fertilizantes p terras ucranianas... E se voltarem, q virem garotas nos presídios onde forem encarcerados pela pf...
Nem de longe nos representam...otarios...
não digo nada que esses idiotas uteis estão sendo financiados por partidos e ong's de esquerda (como MST) para terem experiencia de combate real...mas falar o que? o Brasil já tem um governo terrorista que é omisso das 56 mil mortes anual, somos o 11° país que mais se morre de crime violento!
são todos psicopatas, não digo nada os que sobreviverem se tornarem herois pela midia e governo brasileiro, e os que serem mortos terão o luto de nossa presitAnta!
Infelizmente sou obrigado a concordar com vcs sobre esse fato...
Bando de vermes!! Lixo da humanidade, se vendendo a esmolas dos porcos russos comunistas (pq há russos de bem, tbm) p matar cidadãos de uma nação soberana...
A justiça de Deus pesará sobre cada um desses...
Estimado anónimo,
para entrar em contato com Raphael Machado use este e-mail: callcenter@ssu.gov.ua
Grato.
Essa matéria citou apenas alguns desses mercenários, seria interessante levantar mais sobre outros. O ex-legionário Rafael Marques Lusvarghi foi preso e condenado na Ucrârnia a 13 anos de prisão por terrorismo. O também ex-legionário, mercenário e racista Rodrigo Marques Zica foi condenado há quase 3 anos de prisão no Brasil por racismo. Rodrigo Zica é ex-membro da tropa de elite francesa, a Legião Estrangeira Francesa, mas logo percebeu que ganharia mais dinheiro como soldado da fortuna prestando trabalhos para quem pagar mais. Zica se esconde atrás de profissões como jornalista, policial, segurança e outras para poder mascarar o fato de ser simplesmente um mercenário e racista. Mercenários nada mais são do que "cães de guerra".
Não diria que são desajustados só socialmente, mas diria que são mentalmente incomuns.
São indivíduos que tendem a ser mais raros na sociedade, e me identifico nesse sentido. Esses indivíduos não se encontraram no mundo de forma comum, mas sim de uma forma indomum, dando a impressão de que eles não são mentalmente saudáveis.
Eu me pergunto, se esses indivíduos que não somos normais, ou é a sociedade no geral que se deixa ser dominada sem questionar, e quando alguém foge desse padrão típico, é tida como alguém estranha, e problemática. Isto pode ser relacionado diretamente com a sociologia, com as teorias de Emile Durkheim, e Max Weber.
Teorias que podem se relacionarem com esse contexto:
*Fatos Sociais
Sendo basicamente o senso comum, onde nascemos em um mundo já existente, e os padrões desse mundo são aplicados em nós desde criança, e assim, crescemos com esses princípios, que foram coercitivos sobre a nossa pessoa.
*Dominações sociais
Onde a constituição já é formada, e cabe a nós seguirmos, caso contrário, estaremos sujeitos a penalizações jurídicas por descumprimento dessas condições. Entretanto, as leis, naturalmente nos dominam, porém, eu considero essas pessoas incomuns diferenciadas nessa questão, acredito que elas possuem uma constituição própria, são mais interiores do que exteriores, possuem mais ideias próprias, onde muitas vezes, as pessoas ao redor dessas pessoas, abominam algumas dessas ideias expressas por essas pessoas, ou ainda, essas ideias não são completamente compreendidas.
Ao longo da vida, essas pessoas vão construindo sua mentalidade, a partir de observações na sociedade, porém, foge um pouco do padrão comum, acredito que essas pessoas observam não só a sociedade próxima, mas observam também as diferentes sociedades ao redor do mundo, e acatam aquilo que lhes convém, mesmo se essa característica foge do padrão das culturas próximas. Esses indivíduos constroem a sua mentalidade também, a partir do desenvolvimento de suas próprias raízes internas, surgindo pensamentos e ideias repentinamente, sendo semelhante aos delírios.
*Ações sociais
Acredito que as ações sociais desses indivíduos são baseadas na otimização da sociedade, e no sentido de vida desse próprio individuo, ele começa a visualizar sentido em seus devaneios, e converte esses devaneios em objetivos e metas, passando a conclui-las ou não.
Então, é muito complexo, sou simpatizante, e me identifico com esses perfis.
Acredito que isso está por trás de algo muito grandioso, que por enquanto é obscuro, por enquanto é tido como ignorância ou loucura, porém, ao decorrer da evolução da ciência, e do mundo, poderemos nos surpreendermos com a física quântica, e sobre quem, ou o quê estará por trás da física quântica. Acredito que todas essas questões podem estar relacionadas com a física quântica, e que em breve poderão ser desmistificadas de forma compreensível, me refiro aos diferentes pensamentos, e como eles surgem.
Então, antes de chamar alguém de doente mental, devemos refletir sobre a vida, e posteriormente sobre esse alguém. Eu particularmente, considero essas pessoas no intermediário entre a normalidade e a psicose, e acredito em uma superioridade nos pensamentos criativos dessas pessoas, em outras palavras, essas pessoas possuem uma mente mais aberta, sendo pessoas de difícil compressão.
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