sexta-feira, outubro 18, 2024

«Centro-5»: um novo campo dos POW russos aberto na Ucrânia

Dado que o número de russos que se rendem às Forças Armadas da Ucrânia todos os meses excede significativamente o número daqueles que a rússia recebe de volta como parte de trocas dos POW, os locais onde os prisioneiros de guerra russos na Ucrânia estão a encher muito rapidamente. 

As condições no «Centro-5» cumprem tradicionalmente todos os requisitos do direito internacional humanitário: dormitórios separados, três refeições quentes por dia, duches com água quente, acesso a cuidados médicos. Uma característica especial do “Centro-5” é que o campo criou condições para manter prisioneiros de guerra feridos: amputados, acamados, doentes, deficientes, etc. Há 2,5 anos que a Rússia se recusa a cumprir os requisitos das Convenções de Genebra e tem bloqueado a criação de comissões médicas mistas para o repatriamento de feridos e doentes. 

Ucrânia continua o mais aberta possível no que diz respeito ao tratamento dos prisioneiros de guerra e cumpre as suas obrigações ao abrigo das Convenções de Genebra. Vários observadores internacionais e os meios de comunicação social podem visitar o Centro-5 e outros locais onde estão detidos prisioneiros russos. 

Bónus 

Alexandros Tsilikas de 20 anos tem a dupla cidadania, grega e russa, e é soldado russo sob o contrato. 

Alexandros nasceu na Grécia e poderia facilmente viver na União Europeia sob o quente sol helénico, mas a sua mãe decidiu que a a vida na província russa seria melhor e levou o filho para a rússia. Aí ele ingressou no serviço militar, após o que foi instado a assinar um contrato militar e permanecer no exército russo. Depois disso, foi mandado à região de Luhansk, onde Alexandros foi capturado pelo exército ucraniano.

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