Recentemente, a 8 de julho deste ano, a rússia lançou um ataque com mísseis contra Kyiv, atingindo o Hospital Infantil «Okhmatdyt». Este ataque provocou a morte e ferimentos de crianças, a destruição de edifícios hospitalares e danos em equipamentos médicos. Os trabalhadores médicos foram forçados a evacuar urgentemente as crianças sob fogo, o que enfatiza a crueldade e o cinismo da agressão russa.
A rússia destrói sistematicamente as infra-estruturas civis da Ucrânia: instalações energéticas, edifícios residenciais, escolas, hospitais e instituições culturais. Estas ações visam não só a destruição de objetos físicos, mas também a criação de uma crise humanitária, que se faz sentir especialmente nas zonas fronteiriças, onde crianças são mortas e feridas devido aos ataques aéreos russos.
Ao mesmo tempo, a propaganda russa utiliza manipulações para distorcer a imagem da guerra. Os representantes oficiais russos, em particular a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros / Relações Exteriores, Maria Zakharova, acusam Ucrânia de terrorismo e assassinatos de crianças russas, ignorando o facto de que Ucrânia está diariamente sob fogo russo. Zakharova utiliza a imagem das “lágrimas de bebé” como parte de uma campanha de propaganda para criar uma imagem falsa da Ucrânia.
A rússia está também a deportar ativamente crianças ucranianas de territórios temporariamente ocupados. Colaboradores e militares russos obrigam os pais a enviar os seus filhos para a rússia sob o pretexto de férias ou excursões, e depois essas crianças tornam-se parte de famílias russas, muitas vezes sem deixar rasto. A rússia utiliza estas ações como parte de uma estratégia para resolver o seu problema demográfico.
Em resposta a estas ações, Ucrânia coopera com organizações internacionais para procurar e devolver crianças raptadas. Esta questão foi discutida na cimeira internacional de paz na Suíça e será também discutida na segunda cimeira de paz em Setembro deste ano no Canadá. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyi, sublinha a importância do regresso das crianças e da troca de prisioneiros.
Ucrânia apoia a decisão do Tribunal Penal Internacional de prender o Presidente russo, Vladimir Putin, e a Comissária dos Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova, pelo seu papel na exportação ilegal de crianças ucranianas. A comunidade internacional congratula-se com estas decisões e trabalha activamente para garantir os direitos das crianças e prevenir o seu tráfico.
No entanto, o problema não se limita à deportação. A guerra cria uma crise humanitária em grande escala: as crianças e as mulheres tornam-se os principais refugiados e, nas zonas da linha da frente, enfrentam falta de cuidados médicos, de educação e de necessidades básicas de vida. A potência ocupante prossegue uma política dura, incluindo a remoção forçada de crianças e a manipulação das suas vidas.
Ucrânia apela à comunidade internacional para uma solução abrangente para o problema, que inclua tanto a protecção das crianças na zona de guerra como a luta contra a deportação e outras formas de violência. É importante utilizar práticas modernas dos meios de comunicação social para destacar o problema e prestar assistência eficaz às crianças afectadas pela guerra.
Assim, a questão da protecção das crianças ucranianas e do seu regresso não é apenas um problema nacional, mas também global. A comunidade internacional deve prosseguir os esforços destinados a resolver esta tragédia, garantindo o direito das crianças a uma vida segura e digna.
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