segunda-feira, julho 22, 2024

«O Cativeiro»: a história real da defensora de «Azovstal»

A história da Valeriya «Nava» Subotina, que durante 86 dias defendeu Mariupol e «Azovstal». Seguidos de 11 meses do inferno do cativeiro russo – primeiro em Olenivka, depois na prisão de Taganrog. 

Durante 86 dias, os militares ucranianos mantiveram defesas na cercada Mariupol e no território da fábrica de Azovstal. Para preservar a vida dos soldados e salvar os feridos, os defensores - por ordem do comando militar superior - deixaram de estar na defensiva, abandonaram o território da central e deveriam render-se ao chamado «cativeiro honroso» na presença de organizações internacionais e observadores, com condição de troca no prazo de 3 a 4 meses. 

Valeriya «Nava» Subotina fazia parte do serviço de imprensa do regimento «Azov». Foi obrigada a permanecer em cativeiro – primeiro em Olenivka, depois na prisão de Taganrog – durante mais de 11 meses. Neste livro, Valeriya descreveu todos os círculos do inferno por onde passou durante quase um ano. Vigilância constante, controlo, humilhação, condições de detenção desumanas, escassez crítica de alimentos e água, tentativas do inimigo de a quebrar físicamente e psicologicamente, subjugá-la, intimidá-la e empurrá-la para a traição – Valeriya teve de passar por tudo isso. Os interrogatórios e a tortura eram exaustivos. A impossibilidade de contactar com amigos e familiares, a desinformação e a propaganda inimiga retirariam a última esperança de intercâmbio e liberdade. No entanto, o cativeiro não quebrou a mulher intrépida; agora é testemunha dos crimes da federação russa.

Ler trecho em inglês

Blogueiro

Para apoiar a defensora da Ucrânia comprem o livro, em formato físico (em papel) ou em PDF, em formato digital. Ofereçam aos amigos e familiares para que o mundo saiba do heroismo ucraniano, para que saiba a dimensão do neofascismo russo em pleno século XXI.

Sem comentários: