Edição da emigração russa em Nova Iorque nos EUA de 1921 |
No
dia 10 de setembro de 1903 em São Petersburgo na Rússia começou ser publicada a
mais famosa falsificação antissemita – “Programa de conquista do mundo pelos
judeus”, mais conhecida como “Protocolos dos Sábios de Sião”.
A
falsificação teve a sua primeira edição no jornal de extrema direita populista
russa “Znamya” (Bandeira), editado e publicado pelo deputado da Duma Estatal
russa, notável racista, antissemita e anti ucraniano, Pavel Krushevan.
Poucos
panfletos antissemitas podem igualar a popularidade aos “Protocolos dos Sábios
de Sião”. Publicados no início do século passado na Rússia, o livro ganhou a popularidade
internacional a partir de outubro de 1917. A falsificação usada pelos regimes
mais odiosos do século passado parecia perder todo o seu apelo. Mas não. O
livro ainda é referenciado e citado. E o mais popular permanece em seu país
natal – na Rússia.
Embora
em 2011, o órgão oficial do partido comunista português (PCP), o Avante!,
citou e se baseou na famosa falsificação, acusando o “sionismo global” de atacar
os direitos da “classe operária e camponesa”.
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