quinta-feira, maio 08, 2014

Separatista e fascista discutem o "referendo" ucraniano

Blindado ligeiro ucraniano na batalha de Sloviansk
A secreta ucraniana SBU interceptou a conversa entre um líder separatista do leste da Ucrânia e o fuhrer do grupo neo-nazi russo que discutem a falsificação do “referendo” separatista em Donetsk.

A conversá decorre entre o moscovita Alexander Barkashov, líder do movimento neo-nazi russo Unidade Nacional Russa (RNE) e o líder da organização não registada ucraniana “Donbass Ortodoxo”, Dmytro Boytsov (cidade de Donetsk). 

Na conversa, Boytsov pede a ajuda dos militares russos para conseguir organizar o “referendo” do dia 11 de maio, explicando que caso não conseguir esse apoio os separatistas serão derrotados pelo exército ucraniano e não haverá nenhum “referendo”.

O neo-nazi Barkashov, surpreendido pela simples ideia dos separatistas de fazer um referendo real, explode em palavrões, ensinando o seu comparsa como falsificar o plebiscito. 

Barkashov: – Dima, inventem tudo que quiserem... Escrevam que 99%... Vocês o que, vão andar e recolher os papeis?! São p@odidos, o que? Pro c@ralho!

Separatista: – Ah... eu entendi tudo...

Barkashov: – Escrevam que não são 99%, mas 89% pela república de Donetsk... P’ro c@ralho! Con@!

A conversa mostra que mesmo as lideranças separatistas não façam uma ideia clara do que é que eles realmente querem e o que vão farão depois do “referendo”...

Separatista: a questão é apenas sobre a república de Donetsk? Mais nada?

Barkashov: sim

Separatista: não se coloca a questão de federalização para já?

Barkashov: Dima, claramente não! Vossos intelectuais f@didos... /.../ apelam ao direito internacional como é devido! Eu lhes disse, os devidos são f@odidos– Entende, vocês o organizam ... apenas preenchem os questionários que 100% à favor!

Separatista: república de Donetsk, e o que depois?

Barkashov: república de Donetsk. Outras questões nem coloquem.

Separatista: eu entendi, o que depois?

Barkashov: O que depois? É pá, depois iremos ver, o que farão os ucranianos... – O que este, car@lho, o nosso presidente, f@odido muito esperto espera? O c@ralho é que sabe...
http://www.youtube.com/watch?v=J18RziLIl30&feature=youtu.be

Putin muda de tom

Numa inesperada mudança de tom, o presidente da Rússia, V. Putin, manifestou nesta quarta-feira o seu apoio à eleição presidencial na Ucrânia no dia 25 de maio, afirmando que é um passo “na direção certa”, um dia após o ministro dos Negócios Estrangeiro da Ucrânia, Andriy Deshchytsia, pedir o respaldo de Moscovo durante uma reunião do Conselho Europeu. Putin também fez um apelo para que os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia cancelem uma série de “referendos” previstos para este fim de semana, escreve Globo.com 

Além disso, Putin disse que o exército russo recuou da fronteira ucraniana. No entanto, um oficial da NATO afirmou à agência Reuters que ainda não registaram sinais da retirada das tropas russas: “não temos indicações de nenhuma mudança nas posições das forças militares ao longo da fronteira com a Ucrânia.” O mesmo afirma o Pentágono. “Não vimos alterações na posição de força russa” disse o coronel Steve Warren, porta-voz do Pentágono. “Nós saberíamos se houvesse mudanças.”

Polícia ucraniana detêm um líder separatista

O Ministério do Interior da Ucrânia deteve o auto-proclamado “ministro da defesa” dos separatistas de Donetsk, Ihor Kakidzianov (na foto em cima), quando este participava no ataque contra o autocarro das forças especiais da polícia ucraniana. Além dos outros crimes, o terrorista Kakidzianov é procurado sob acusação do envenenamento dos alimentos, que os separatistas ofereceram aos militares ucranianos.

O autocarro do batalhão especial “Azov” esteve sob o fogo separatista na quarta-feira, durante o seu trajeto entre as cidades de Mariupol e Berdiansk. Do lado ucraniano foi ferido o condutor (duas balas foram ao colete prova-de-bala, uma o feriu na mão). Os separatistas tiveram 1 baixa mortal e dois presos, também foi capturado o seu armamento. A combate durou cerca de uma hora, os separatistas usaram os AK e uma metralhadora.

No rescaldo de libertação da cidade de Mariupol o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, mencionou a bravura especial do batalhão policial “Azov” e da 72ª divisão mecanizada do Ministério da Defesa da Ucrânia, informa TSN.ua

Blogueiro
Oleh Liashko (de boné) e separatista cabisbaixo...
Já imaginando a profunda indignação de pacifistas de plantão pela quase pelota do “ministro” (que de longe não é tão desumana como os maus-tratos dos terroristas aos ucranianos), quero apenas citar as palavras do blogueiro Oleh Khorugin, que por sua vez cita o candidato presidencial Oleh Liashko: “Vocês me perguntem porque ele está despido? Respondo. Pois durante a sua detenção ele se cagou. Literalmente”.  

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