O jovem Volodymyr Parasyuk
(26) era o “centurião Volodymyr”, comandante da Maydan que deu ultimato ao
ex-presidente Yanumovych para este abandonar o poder. E a sua voz, calma e
ponderada, foi ouvida...
Como costuma-se dizer é impossível acomodar o pronome condicional “se” na
História, pois História não é feita das possibilidades, mas dos factos. O mesmo
aconteceu no caso de Yanukovych que já alguns dias antes da sua fuga da capital
foi visto arrumar os pertences. No entanto, o acordo assinado entre a liderança
de oposição e Yanukovych permitia ao ditador continuar no poder durante cerca
de um ano, encurtando o seu reinado em apenas alguns meses. Este acordo foi
apoiado igualmente pela dita “comunidade internacional”.
Mas logo de seguida, no palco da Maydan interveio o jovem ucraniano Volodymyr
Parasyuk. E o seu discurso foi visto pelos milhares de pessoas na Maydan e
pelos milhões de telespetadores em direto. O centurião Volodymyr falou durante
cerca de 3 minutos, saindo do palco logo de seguida, mas a liderança de
oposição já não podia salvar a sua face, concordando em colaborar com ditador e
assassino.
A saída precipitada do Yanukovych do poder não foi uma obra da liderança
indecisa da oposição, foi a obra dos jovens como Volodymyr, dos Heróis que
tombaram pela Revolução e que são conhecidos atualmente como a “Centena Celestial”,
escrevem Texty.org.ua
Bônus:
O parlamento ucraniano revogou o estatuto oficial da língua russa, a partir
de agora, ucraniano é novamente a única língua oficial da Ucrânia, as notícias e
a publicidade devem ser apenas em ucraniano. Decisão apoiada por 54% dos
cidadãos da Ucrânia.
O projeto-lei №1190 que revogava a lei anterior (№529-6 de 3 de junho de 2012),
reuniu os votos favoráveis dos 232 deputados. O autor do novo projeto-lei,
Vyacheslav Kyrylenko, explicou que a lei antiga foi adotada com violações
grosseiras das normas parlamentares, informa Censor.net.ua
A jornalista e blogueira Olga
Len escreve que após a decisão o deputado Nestor Shufrich (que dirige os
restos do Partido das Regiões) começou falar em húngaro. Pelo contrário,
partido VO Liberdade, o seu líder, Oleh Tiahnybok prometeu que o Parlamento
votará uma nova lei que garantirá os direitos linguísticos das minorias
étnicas.
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