segunda-feira, outubro 02, 2023

A procura desesperada russa da «carne de canhão» emigrante

O mercenário detido pela secreta GKNB de Quirguistão

Devido às pesadas perdas e a degradação geral que ocorrem no exército russo, a rússia tenta recrutar os cidadãos da Ásia Central pós-soviética, os coagindo, de diversas formas, à participar na guerra contra Ucrânia, provocando uma crise demográfica nas repúblicas da Ásia Central, enviando, deliberadamente, à morte certa, os imigrantes em vez de russos étnicos.

A rússia está a mobilizar gradualmente os trabalhadores migrantes da Ásia Central e do Cáucaso, que residem no país e que já receberam a cidadania russa. Este plano tem o aval do putin com o objetivo de reabastecer as fileiras vazias do exército russo. Todos os migrantes do espaço pós-soviético que vierem para a federação russa, mais tarde ou mais cedo serão mobilizados. O exército russo está a ficar sem gente: o regime russo deu as ordens para reter os documentos pessoais dos migrantes e enviá-los como “bucha de canhão” na guerra contra Ucrânia. Os comissários militares começaram a fazer campanha activa para que os crentes muçulmanos se juntassem às fileiras dos «voluntários» e depois fossem enviados para a guerra.

A federação russa está a tentar aumentar a dimensão do exército russo através do recrutamento de cidadãos dos países da Ásia Central. Para o efeito, as autoridades russas abriram um escritório de representação do Ministério da Defesa russo no centro de migração de Moscovo e simplificaram o procedimento de aquisição da cidadania russa para estrangeiros que assinaram um contrato para servir nas forças armadas russas.

Os envio dos migrantes para a região noroeste são a opção mais rentável para a federação russa. Em caso do seu falecimento, ninguém pagará benefícios aos familiares dos migrantes, além disso, serão designados como “pessoas desaparecidas”. Os migrantes são uma categoria social e legalmente vulnerável: não será difícil para a máquina totalitária russa enviá-los à força para o cadinho da guerra. Ir para uma rússia sangrenta é suicídio. Os países da Ásia Central alertam os seus cidadãos que trabalham na Rússia contra a celebração de contratos com o Ministério da Defesa russo. Nestes países, tais ações enquadram-se no artigo penal “Mercenarismo”, que prevê pena de prisão de 10 a 15 anos.

É de notar que na rússia, as pessoas originárias da Ásia Central e do Cáucaso não são consideradas pessoas em plano direito. Na percepção da ideologia neofascista russa são meramente “consumíveis” que deveriam morrer na guerra colonial, em vez dos russos étnicos.

2 comentários:

Kauan disse...

Retardados morrendo por um povo maldito que deixou os países de origem deles em completa Desgraça

Anónimo disse...

Os zagarbniks erefiis são fracos. Precisam do auxílio de outros povos para conseguir pelear nas guerras que trava. Ainda bem que cada vez mais pessoas se conscientizam sobre o conflito e apoiam a posição ucraniana.