Polaco/polonês Bolek vive na Alemanha e trabalha como canalizador/encanador. Ele tem esposa, três filhos e dois netos. Muitos anos atrás, ele serviu no exército polaco/polonês com um atirador de elite, mas na luta até uma invasão em escala completa da Rússia não participou na defesa da Ucrânia.
Na Ucrânia, ele está combater há quase dois meses. Ficou sob fogo no polígono de Yavoriv. E assim que a região de Kyiv foi libertada ele estava em Bucha. Aqui viu as atrocidades dos russos com seus próprios olhos.
“Os russos são piores que os animais. Porque os animais matam apenas quando têm fome. E os russos, quando se sentem impotentes, começam a matar, torturar, estuprar crianças, maltratar os soldados [POW]”.
Bolek está convencido de que, se os russos não pararem na Ucrânia, eles farão atrocidades na Polónia e ainda mais em toda a Europa. Foi exatamente assim que ele explicou a sua esposa e filhos o seu desejo de defender Ucrânia: “expliquei a eles que é melhor eu ir à guerra do que eles estariam obrigados à isso quando os russos invadirem a Europa”.
O argentino Ignacio vive em Buenos Aires. Tem produção de esferográficas. Mora com um cachorro e adora passar um tempo com os amigos. Sua vida habitual mudou quando soube que à mil quilômetros de sua casa começou uma guerra.
“O povo ucraniano sofre com a agressão russa. E antes de tudo, quero ajudar. Minha tarefa como boa pessoa é ajudar outras pessoas boas”.
Ignacio é o reservista das forças armadas da Argentina. Ele nunca esteve na guerra antes, mas acredita que agora recebe excelente experiência, porque as forças armadas da Ucrânia têm algo a aprender. Ele não veio sozinho, mas com um amigo da Colômbia. E embora os dois jovens, como muitos outros legionários, não falam ucraniano, encontram uma linguagem perfeita com seus irmãos de armas – e não apenas com os ucranianos.
Senad da Bósnia vive entre dois países: Polónia e França. Em Varsóvia, ele tem esposa e filhos e, na França, ele trabalha, tem um negócio de construção. Senad nunca esquecerá o que aconteceu em seu país, natal, Bósnia e Herzegovina, há 27 anos.
“Era uma vez, muitos russos vieram à minha terra e mataram meus parentes. Meus conhecidos. Eles destruíram meu país enquanto a Ucrânia está sendo destruída hoje”.
Então, em 1995, Senad, seus parentes e amigos também lutaram. O homem lembra que os bósnios foram mortos de maneira muito cruel – os russos fizeram isso. É por isso que ele tem contas pessoais com eles. E ele está pronto para morrer, mas para derrotar os russos.
“Eu e todos os homens da Legião Internacional – não precisamos de voltar vivos. Se morrermos, a bandeira ucraniana ficará orgulhosamente pendurada em nossos caixões e teremos orgulho de retornar à nossa terra. Ao contrário dos cães russos que apodrecerão em solo ucraniano”.
Senad acredita que se os russos não sejam parados aqui e agora, o mundo pode esquecer a segurança. Portanto, na guerra russa-ucraniana, ele também protege sua família que vive na Polónia. Afinal, depois que os russos o mataram em 1995, ele não dará mais a eles outra chance.
Ler a fonte em ucraniano.
Blogueiro: dado que continuamos à receber as perguntas dos brasileiros que querem defender Ucrânia, aqui vem, mais uma explicação para todos os interessados:
1. Devem
contactar o adido militar da Ucrânia no vosso país ou no país mais próximo.
2.
Sozinhos, custeando as suas próprias
despesas, se deslocar à Polónia.
3.
Seguir as demais instruções das
autoridades competentes da Ucrânia.
4.
Estar mentalmente e fisicamente
preparados para a morte, captura ou ferimentos em combate.
5.
Boa sorte para todos!
6. Tudo
será Ucrânia!
1 comentário:
Os melhores escritores da Erefii atestam o comportamento do povo russo. Todo mundo que conviveu com pelo menos um russo nascido até a década de 90, sabe que há um palmo de verdade nestas frases:
Иван Шмелев: «Народ, что ненавидит волю, обожает рабство, любит цепи на своих руках и ногах, грязный физически и морально...готовый в любой момент угнетать все и вся».
«Наиважнейшею приметою удачи русского народа есть его садистская жестокость» Горький
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