A agência estatal russa RIAN publicou recentemente o artigo do propagandista russo Timofey Epifantsev chamado «Da qual Ucrânia nós não precisamos». No texto, o assessor do Sergey Kirienko (o primeiro vice-chefe da administração da presidência russa), explica ao pormenor a visão, seguramente compartilhada pela atual elite política e muito provavelmente por uma parte da sociedade russa.
1. Culpa colectiva dos ucranianos
A elite [ucraniana] e a população (povo) ucraniano) são apresentados como culpados pela resistência ao separatismo local e invasão russa na Donbas, a guerra defensiva é classificada de “guerra … contra o povo russo de Donbass e da Ucrânia”. Autor defende que “será impossível remover este fator de culpa, bem como prevenir o renascimento do nazismo ucraniano [Sic!], sem denazificação adequada e proporcional”.
2. Desmembramento forçada da Ucrânia
...Dado o envolvimento da população na agressão (a verdadeira culpa do povo), neste caso, o regime de ocupação corretiva em relação à Ucrânia não deve de forma alguma granjear favores da população, recorrendo inclusive à retórica do “povo fraterno”, tentando “atraí-lo ao seu lado” de acordo com os costumes e no sentido de suborno eleitoral, isto é, como também é chamado, “alimentar” – será bastante suficiente libertar o povo da Ucrânia do regime nazista, estabelecer as garantias de neutralidade militar da Ucrânia e o possível restabelecimento do país como uma confederação de regiões, com não menos possível saída das regiões ocidentais e orientais de sua composição (se a Ucrânia permanecer [como Estado] em qualquer composição)...
3.
Repressões e extermínios em massa
Para conseguir estes objectivos autor advoga que a Rússia deve aplicar na Ucrânia “…a sua própria jurisdição militar (tribunal militar), sem recorrer às instituições da justiça internacional” e “…suspender a moratória da pena de morte”.
4.
O alvo e âmbito das repressões
O papel do partido nazista na Ucrânia é desempenhado por [cidadãos] oriundos das províncias da grego-católicas ocidentais, que penetraram em todos os sistemas de política, educação, cultura e forças armadas e, de acordo com várias estimativas conservadoras, levaram consigo até 40%, e possivelmente um número maior da população da Ucrânia.
Blogueiro:
ao mesmo tempo, as diversas cabeças falantes no Ocidente receberam a tarefa de
propagar a ideia de que “Os EUA não querem saber dos ucranianos … O cálculo é …
fazer descer uma cortina de ferro entre Europa e Ásia, impedir a nova rota da
seda chinesa que ligará África, Ásia e Europa”.
4 comentários:
Não pare de publicar aqui! Seu blog é excelente.
Saudades da dourada época que lia os artigos sobre a guerra no Donbass (liquidações do Bolotov, Motorola, Givi, Drimov, Bednov, Mozgovoy)! Não interrompa a publicação de artigos diários. Gostava principalmente de ler naquelas tardes felizes de verão em 2017.
Não cheguei à saber da sequer existência do F.-Chakhov, ele morreu (escrevem que ficou doente e morria de uma forma muito dolorosa), no mesmo 2017 após a saída do hospital, mais uma que tanto esperava a ocupação da Kyiv que morreu esperando, agora pode contemplar coisas à partir do inferno )))
E sim, Deus protege e está com Ucrânia, porque Ucrânia tem razão, apenas defende o que é seu, não ataca nada e ninguém.
З Різдвом Христовим! Slava Ukraini!
:-)
https://zbruc.eu/node/31259
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