Em
8 de maio, no 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, o
Congresso Mundial dos Ucranianos (CMU/UWC), juntamente com a comunidade
internacional, recorda solenemente a memória de milhões de vítimas e oferece
eterno agradecimento à todos aqueles que deram as suas vidas em defesa do mundo
livre.
A
Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939 com a invasão e divisão nazi-soviética
da Polónia, tornou-se a guerra mais violenta da história da Humanidade. Seu
preço é incalculável: mais de 8 milhões de vidas foram perdidas apenas na
Ucrânia, mais de 2 milhões de ucranianos foram lavados aos trabalhos forçados.
Hoje prestamos homenagem aos milhões de ucranianos que lutaram de forma brava na
Segunda Guerra Mundial, incluindo mais de 250.000 ucranianos e ucranianas que
serviram nas forças armadas aliadas da Polónia, França, Grã-Bretanha, Estados
Unidos e Canadá. Estamos em dívida eterna para com eles.
Sobrevivendo
entre os dois impérios totalitários e mortais de Hitler e de Estaline, o povo
ucraniano lutou corajosamente contra os dois regimes de ocupação. O fim da
Segunda Guerra Mundial não trouxe paz e liberdade à Ucrânia. Em vez disso, a
União Soviética estalinista novamente trouxe a opressão e tirania à Ucrânia e aos
muitos outros povos escravizados da Europa Central e Oriental. Por mais de quatro
décadas, Ucrânia foi forçada a continuar a sua luta contra o regime soviético,
que privou o povo ucraniano do direito fundamental à uma vida livre.
Hoje,
o povo da Ucrânia é novamente forçado a lutar por sua terra e liberdade,
enquanto a Rússia tenta subjugar Ucrânia ao seu poder imperial. A Rússia, a atual
agressora, está tentando usar os símbolos da Segunda Guerra Mundial para
justificar e glorificar a ocupação da Crimeia e invasão do leste da Ucrânia.
Por meio de campanhas de propaganda estatal, tais como o dito “regimento imortal”,
a Rússia está tentando apresentar o totalitarismo soviético de uma forma positiva,
branqueando os horríveis crimes do comunismo soviético e criar um culto da suposta
vitória estalinista soviética da Segunda Guerra Mundial, usando este tipo de propaganda
para justificar a guerra de ocupação da região ucraniana de Donbas.
“Homenageando as milhões
de vítimas da Segunda Guerra Mundial e à memória daqueles que lutaram pelo
mundo livre, o CMU/UWC exorta a comunidade internacional de aprender com as
lições da história. Não devemos tentar apaziguar um tirano moderno que está
tentando reconstruir o império russo”, afirmou Pavlo Grod, presidente do CMU/UWC.
– “No decorrer dos eventos solenes, os ucranianos, juntamente com outros povos
da Europa Oriental e dos Países Bálticos, vão recordar o legado sangrento de Estaline
e os diversos crimes da União Soviética, verdadeira cadeia dos povos, outrora escravizados”.
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