por: Ruben Abreu,
editado por Patrícia Viegas (título é da responsabilidade do nosso blogue)
Imigrantes ucranianos
manifestaram-se esta tarde junto à embaixada da Ucrânia em Lisboa para exigir
que o Presidente Viktor Ianukovitch assine o acordo de associação com a União
Europeia na Cimeira da Parceria Oriental, que se realiza hoje e amanhã em
Vilnius, capital da Lituânia
Algumas dezenas de
ucranianos estiveram concentrados à porta da embaixada da Ucrânia, em Lisboa,
ao início da tarde de hoje, num protesto a favor da assinatura do acordo de
associação entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia, que deveria acontecer na
Cimeira da Parceria Oriental de hoje e amanhã em Vilnius.
Liderados por Pavlo
Sadokha, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal (www.spilka.pt), os manifestantes estavam
solidários com os seus compatriotas que nos últimos dias têm saído à rua na
Ucrânia, bem como com as suas aspirações europeias.
Os ucranianos
residentes em Portugal, acreditam ter interiorizado os valores comuns europeus
e apelam ao Presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, para que assine o acordo
de associação entre a União Europeia e a Ucrânia durante esta cimeira na
capital da Lituânia.
Facebook da Aline Gallasch-Hall de Beuvink |
“A Ucrânia deverá
escolher por si o seu futuro sem ceder a pressões”, disse ao DN Stefan, um
estudante universitário, que vive há quatro anos em Lisboa. “É inevitável a
demissão de Ianukovitch e do Governo se não assinarem o acordo com a EU”,
afirmou, por sua vez, Anatoly, um imigrante ucraniano que chegou a Portugal há
12 anos.
O protesto decorreu sem
incidentes. Os manifestantes procuraram ainda dialogar com o embaixador da
Ucrânia em Portugal, Oleksandr Nykonenko, mas tal não foi possível por
inexistência de agendamento prévio.
Na semana passada, o
Governo da Ucrânia decidiu inesperadamente renunciar à assinatura de um acordo
de associação e de comércio livre com a União Europeia, tendo a oposição
acusado o Executivo de ter cedido à pressão de Moscovo. A Rússia tinha
claramente advertido Kiev das consequências comerciais de um acordo com a União
Europeia.
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