Geralmente, o cinema
ucraniano é visto através do prisma dos nomes como Dovjenko, Igor Savchenko, Parajanov, Yuri Ilyenko, Roman Balayan e Kira Muratova. Mas o
cinematógrafo ucraniano não se esgota nestes nomes, a página oKino.ua escolheu
15 pérolas quase desconhecidas ao público mais amplo (1ª parte).
“Arsenalistas” (1925)
do Les Kurbas
Três anos antes do
famoso Arsenal do
Olexander Dovzhenko, o filme sobre o levantamento esquerdista na fábrica “Arsenal”
em Kyiv (1918), foi filmado pelo vanguardista e reformador do teatro ucraniano
Les Kurbas. O realizador teatral, Kurbas foi o pioneiro em uso das projeções
cinematográficas no teatro. Ao todo, dirigiu três filmes, nenhum dos quais sobreviveu
até hoje. Em novembro de 1937, o realizador foi fuzilado pelo regime estalinista
na mata de Sandarmokh, reabilitado em 1957, a título póstumo (ver As
crônicas de inquisição soviética).
“Dois dias” (alternativo
“Pai e Filho”, mudo, 1927) do Georgi Stabovoy (1894-1968)
Durante a 1ª república
ucraniana, a herdade abandonada de um fidalgo é ocupada pelos bolcheviques, no
dia seguinte pelos monárquicos russos. Os primeiros chocam o velho mordomo pelo
seu comportamento “grunho”, segundos enforcam o seu filho-comunista. O
pai-mordomo opta pela vendetta.
“Cocheiro noturno”
(1928) do Georgi Tasin (1895-1956)
O drama familiar e
político, ambientado nos anos 1920, a culminação foi filmada nas escadas de Potemkin,
como no filme “Couraçado Potemkin”
“Prometey” (1935) do Ivan Kaveleridze
O filme conta sobre o
amor, amizade e fraternidade entre as nações ucraniana e georgiana. Realizador e
escultor, Kavaleridze tentou fundir nas suas obras estas duas artes. Estaline odiou o filme e a crítica soviética imediatamente acusou o filme de “formalismo” e “distorção de verdade histórica”, o que resultou na proibição da
sua demonstração pública na URSS.
“Ao preço alto” (1957),
Mark Donskoy (1901-1981)
Baseado na obra do Mykhailo Kotsiubynsky,
o filme foi considerado como 6º melhor do ano na escolha da revista francesa “Cahiers
du Cinema”.
Annychka (1968), Borys Ivchenko (1941-1990)
O ano 1943. A jovem
ucraniana, Annychka, encontra na mata o soldado soviético, por quem se
apaixona, ao ponto de odiar o seu namorado. No fim, é assassinada pelo próprio
pai. Em 1969 o filme recebeu a Torre Dourada no festival do cinema de Phnom
Penh (Camboja), na URSS foi visto por 25,1 milhões de pessoas (apenas em 1969).
сontinua…
1 comentário:
mais um país proíbe os símbolos comunistas:
http://flagelorusso.blogspot.com.br/2013/06/letonia-proibe-exibicao-de-simbolos.html
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